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sexta-feira, setembro 23, 2011

Romã


1. POLPA - As sementes são como verdadeiras jóias guardadas em cápsulas. Belas e aromáticas, retêm a maior parte dos compostos benéficos.
2. MESOCARPOA - parte branca que envolve a polpa concentra montes e montes de tanino, uma substância com potente ação adstringente. Não é aconselhável ingeri-la, já que o sabor não é nada agradável.
3. A CASCA - Há dois tipos de romã: a amarelada, originária do Oriente Médio e facilmente encontrada por aqui, e a rosada, que surgiu no Canadá e é menos abundante em terras brasileiras. Ambas são igualmente ricas em nutrientes.


ARTÉRIAS BLINDADAS
Outras experiências atribuem ao fruto da romãzeira uma proteção maior contra males cardiovasculares. Nessa linha, uma das descobertas mais recentes foi publicada no periódico científico Atherosclerosis, da Sociedade Européia de Aterosclerose, com sede na Suécia: a romã ajuda a reduzir os teores de colesterol. Médicos examinaram os níveis da gordura no sangue de 20 voluntários, antes e após o consumo diário do suco da fruta, e, assim, notaram que houve uma significativa queda do LDL, a fração do colesterol associada ao entupimento dos vasos.
Os benefícios para o peito não param por aí. "Há indícios de que os ácidos gálico e elágico defendam a parede interna dos vasos, que nós chamamos de endotélio", diz Fernanda Archilla. No final das contas, a dupla diminui a probabilidade de surgirem os temidos infarto e derrame.
Em outra de suas investidas, Fernanda Archilla deparou com moléculas chamadas ácidos graxos punícicos. "Essa designação deriva do nome científico da romã, Punica granatum", explica. Os ácidos graxos só enfatizam a crença de que o fruto é mesmo capaz de dar um chega-pra-lá em males do coração. Isso porque estão ligados à diminuição das taxas de colesterol.
Para os cientistas, o fato de a romã reunir tantas substâncias benéficas não é mera coincidência, e sim conseqüência direta das adversidades de clima que seu pé enfrenta no habitat nativo. "Por ser natural de áreas praticamente desérticas, teve que se adaptar às mudanças bruscas de temperatura", conta Fernanda Archilla. Os componentes antioxidantes, no caso, serviriam para minimizar os danos da variação entre o calor escaldante do dia e o frio extremo da noite. Assim como o bom estoque de gorduras em suas sementes. Sem essa química, a germinação se tornaria difícil e a espécie simplesmente desapareceria do mapa. Apesar de tantas qualidades, não é recomendável exagerar no consumo. É que a fruta concentra alguns componentes que podem atrapalhar a absorção de nutrientes e até mesmo causar desconforto gástrico.
Para contornar esses transtornos, vale apelar para alguns truques. Na preparação do suco, por exemplo, a sugestão é juntar água para que fique menos concentrado. Outro jeito de ingerir a fruta em pequenas porções é salpicá-la em saladas e usá-la como ingrediente de molhos, inclusive para sobremesas. "Mas, atenção, os componentes da romã só se conservam se ela ficar pouco tempo no fogo", ensina a nutricionista Cynthia Antonaccio, de São Paulo. Aliás, é claro que a fruta in natura é uma ótima pedida. "A romã é sempre muito bem-vinda em festas. Afinal, o tempo que a gente leva para separar as sementes e comêlas nos impede de atacar outras delícias calóricas", brinca a nutricionista Neide Rigo, da capital paulista.



http://saude.abril.com.br/edicoes/0280/nutricao/conteudo_200781.shtml

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Reflexão

Estou aprendendo que a maioria das pessoas não gostam de ver um sorriso nos lábios do próximo.Não suportam saber que outros são felizes... E eles não! (Mary Cely)