Herbário Póetico

Espaço destinado a divulgaçao de: Receitas, Crenças. Misticismo Chás, Ervas&Aromas. Medicina Convencional Fitoterápico e Alternativo! Tudo que se relaciona com coisas naturais! Sem fins lucrativos. Nosso prazer e ver você informado. Agradecemos sua visita! Volte Sempre!

Inteligentes &Perpicazes

Total de visualizações de página

domingo, dezembro 01, 2013

No leito de morte pacientes terminais





Parece muito simples (simplista, simplório) e óbvio. E é mesmo. Tão óbvio como a morte.  No entanto, a gente vive esnobando e fingindo que não ... Só que é.    
 
Enfermeira revela os 5 maiores arrependimentos das pessoas em seus leitos de morte
 
Por muitos anos eu trabalhei em cuidados paliativos. Meus pacientes eram aqueles que tinham ido para casa para morrer. Algumas experiências incrivelmente especiais foram compartilhadas. Eu estava com eles nos últimas três a doze semanas de suas vidas. As pessoas crescem muito quando eles são confrontados com a sua própria mortalidade.
 
Eu aprendi a nunca subestimar a capacidade de alguém para o seu crescimento. Algumas mudanças foram fenomenais. Cada um experimentou uma variedade de emoções, como esperado, negação, medo, raiva, remorso, mais negação e, finalmente, aceitação. Cada paciente encontrou sua paz antes deles partirem, cada um deles.
 
Quando questionados sobre algum arrependimento que tiveram ou qualquer coisa que faria diferente, temas comuns vieram à tona. Aqui estão os cinco mais comuns:
 
1. Eu gostaria de ter tido a coragem de viver uma vida verdadeira a mim mesmo, e não a vida que os outros esperavam de mim.
Este foi o arrependimento mais comum de todos. Quando as pessoas percebem que sua vida está quase no fim e olham para trás, é fácil ver como muitos sonhos não foram realizados. A maioria das pessoas não tinha honrado nem metade dos seus sonhos e morreram sabendo que foi devido às escolhas que fizeram, ou não fizeram.
 
É muito importante tentar e honrar pelo menos alguns de seus sonhos ao longo do caminho. A partir do momento que você perde a sua saúde, é tarde demais. Saúde traz uma liberdade que muitos poucos percebem, até que já não a tem.
 
2. Eu gostaria de não ter trabalhado tão duro.
Isto veio de cada paciente do sexo masculino que eu acompanhei. Eles perderam a juventude de seus filhos e o companheirismo dos parceiros. As mulheres também falaram sobre esse arrependimento. Mas, como a maioria era de uma geração mais velha, muitas das pacientes do sexo feminino não tinham sido as pessoas que sustentavam a casa. Todos os homens que acompanhei lamentaram profundamente gastar tanto de suas vidas na esteira de uma existência de trabalho.
 
Ao simplificar o seu estilo de vida e fazer escolhas conscientes ao longo do caminho, é possível não precisar da renda que você acha que precisa. E criando mais tempo livre em sua vida, você se torna mais feliz e mais aberto a novas oportunidades, aquelas mais adequados ao seu novo estilo de vida.
 
3. Eu gostaria de ter tido a coragem de expressar meus sentimentos.
Muitas pessoas suprimiram seus sentimentos a fim de manter a paz com os outros. Como resultado, eles se estabeleceram por uma existência medíocre e nunca se tornaram quem eram realmente capazes de se tornar. Muitos desenvolveram doenças relacionadas à amargura e ressentimento que carregavam, como resultado disso.
 
Nós não podemos controlar as reações dos outros. No entanto, embora as pessoas possam, inicialmente, reagir quando você mudar a maneira que você está falando com honestidade, no final isso erguerá a relação à um nível totalmente novo e saudável. Ou isso ou ele libera o relacionamento doentio de sua vida. De qualquer maneira, você ganha.
 
4. Eu gostaria de ter mantido contato com meus amigos.
Muitas vezes eles não percebem verdadeiramente os benefícios de velhos amigos até estarem em seu leito de morte, e nem sempre foi possível reencontrá-los nestes últimos momentos. Muitos haviam se tornado tão envolvido em suas próprias vidas que tinham deixado amizades de ouro escapar nos últimos anos. Havia muitos arrependimentos profundos sobre não dar às amizades, o tempo e esforço que mereciam. Todo mundo sente falta de seus amigos quando estão morrendo.
 
É comum à qualquer um com um estilo de vida agitado, deixar amizades escorregarem, mas quando você se depara com a sua morte se aproximando, os detalhes físicos da vida caem. As pessoas querem colocar suas finanças em ordem, se possível. Mas não é dinheiro ou status que tem a verdadeira importância para eles. Eles querem arrumar as coisas para o benefício daqueles à quem amam. Normalmente, porém, eles estão muito doentes e cansados de gerir esta tarefa. E tudo se resume ao amor e relacionamentos no final. Isso é tudo o que resta nas semanas finais, amor e relacionamentos.
 
5. Eu gostaria que eu tivesse me deixado ser feliz.
Este é surpreendentemente comum. Muitos não percebem, até o fim de que a felicidade é uma escolha. Eles haviam ficado presos em velhos padrões e hábitos. O chamado “conforto” da familiaridade transbordou em suas emoções, bem como as suas vidas físicas. O medo da mudança os fazia fingir para os outros e para si mesmos, que estavam satisfeitos. Quando lá no fundo, eles ansiavam em rir e serem bobos em sua vida novamente. Quando você está no seu leito de morte, o que os outros pensam de você é muito diferente do que está em sua mente. Como é maravilhoso ser capaz de relaxar e sorrir novamente, muito antes de você estar morrendo.
 
A vida é uma escolha. É a sua vida. Escolha conscientemente, escolha sabiamente, escolha honestamente. Escolha a felicidade.
 
Bronnie Ware, enfermeira que durante anos cuidou de pacientes no leito de morte, escreveu o livro “The Top Five Regrets of the Dying – A Life Transformed by the Dearly Departing”, que, como o título diz, trata dos cinco arrependimentos mais comuns manifestados pelas pessoas antes de morrerem. 

http://jornalggn.com.br/noticia/os-5-maiores-arrependimentos-das-pessoas-em-seus-leitos-de-morte

sábado, novembro 30, 2013

O Poder da Cura de Nossas Rezadeiras*









Dona Zelina com seu inseparável santinho: “a coisa mais poderosa da minha vida” (Foto por Larissa Fontes)
Muita gente tem a lembrança – distante ou não – de ter sido levado a uma curandeira um dia. A imagem é quase sempre a mesma: uma senhora simpática, misteriosa e cheia de paz. Os métodos são variados, passeiam por banhos de ervas medicinais, lambedores, garrafadas e orações com ramos de folhas. As curandeiras (ou benzedeiras ou rezadeiras, como também podem ser chamadas) surgiram nas culturas africanas e indígenas e são personagens cada vez mais raras nos dias atuais.

Olhado, quebranto, espinhela caída, vento virado, fogo selvagem, ventre caído e erisipela são algumas das doenças quase folclóricas mais comuns no universo popular dessas senhoras.

A antropóloga Sílvia Martins – professora PhD em antropologia e pesquisadora do laboratório de Antropologia Visual em Alagoas (Aval) do Instituto de Ciências Sociais da Ufal – realizou uma pesquisa de campo sobre o xamanismo indígena entre os Kariri-Xocó durante 9 meses para seu doutorado pela universidade de Manitoba, no Canadá. Xamãs são os índios curandeiros que, como nossas rezadeiras, também praticam os rituais de reza com muita freqüência – inclusive para retirar mau olhado, por exemplo – tanto em indígenas como em não indígenas. Conhecimento este, que não só se relaciona com, mas é, na verdade, uma das origens da prática das benzedeiras. Em sua tese, intitulada Gender and Reproduction: Embodiment among the Kariri-Shocó of Northeast Brazil (Gênero e Reprodução: Corporalização entre os Kariri-Xocó do Nordeste do Brasil), descreve rituais e práticas de cura que comprovam como o xamanismo que praticam é um conhecimento médico que tem eficácia.

Ela diz que é preciso destacar que a prática das curandeiras também se trata de um conhecimento médico: “No nosso contexto cultural há esse reconhecimento de que o mau olhado não é curado pela medicina. Eu conheço casos onde os próprios médicos indicam que se leve o paciente a uma benzedeira”.





É como se as pessoas escolhidas pelo dom da cura se comunicassem com espíritos que seriam verdadeiros guias e que ditariam os ensinamentos, seja através de sonhos, de vozes ou visões. É um conhecimento empírico, onde o ensinamento prático não existe e não pode ser passado para ninguém. Sílvia diz ter percebido em suas pesquisas, que no xamanismo haveria uma certa expectativa de que numa mesma família, a incidência do dom se manifestar fosse maior pelo fato de elas trabalharem com espíritos específicos, como guardiões. Então, haveria uma continuidade do trabalho. O mesmo poderia acontecer com as curandeiras. A professora também aponta para a seriedade com que são feitos os rituais de rezas, onde se percebe um verdadeiro rito de saída, de realmente tirar aquele mal de dentro do doente: “Não se pode ficar na porta enquanto a benzedeira está rezando em alguém, pois se acredita que o mal vai passar por alí para ir embora, o doente abre a boca para que aquilo saia pelo ar”. Especificamente no xamanismo, acredita-se que o mal se instala nas pessoas que se encontram de “corpo aberto”, então, no ritual de reza, o corpo é fechado e protegido.

A prática das curandeiras é uma verdadeira mistura de elementos indígenas, afro-descendentes e católicos. Por exemplo, o que acontece entre os Kariri-Xocó no ritual, não é que os xamãs enviem o mal para alguém, e sim devolvem, o levam de volta para quem o emitiu. “A noção do bem e do mal é muito clara em todas essas matrizes. Foi isso que possibilitou toda essa troca, essa mistura”, conclui Silvia.

A história das mulheres que tem o dom da cura



“Não sei ler, não sei escrever, não sei nada. Mas sei todas as minhas orações e é o que importa”, é categórica. Por ser índia, diz que as pessoas começaram a procurá-la para curas, mas que não sabe dizer como começou a, de fato, realizá-las. Também não tem ideia de como aprendeu tudo o que sabe: “Nunca ninguém me ensinou nada, tudo chegou em mim como um dom”. Prepara garrafadas de todos os tipos e com uma quantidade enorme de ingredientes: vinho branco, raiz de caiubim, raiz de jurubeba, samba-caitá, pega-pinto, banana papagaio, rosa garrida, pra-tudo, babosa, pinhão roxo, atelã de Santa Bárbara, flor de colônia e mais ainda uma infinidade plantas de nomes populares.
Como uma boa devota do Padre Cícero, tem uma relação forte com Juazeiro do Norte, para onde viaja sempre que pode para ver seu santo padrinho e trazer o Bálsamo da Vida, um elixir que se acredita ter sido receita do próprio Padrinho Cícero e que cura tudo. Foi lá que ganhou o que, segundo ela, é a coisa mais poderosa de sua vida: uma miniatura de Santo Antônio Caminhante. O segredo é fazer um pedido e esconder a criança que ele carrega, só devolvendo-a quando obtiver o que se deseja.

Jacira Pereira, 75 anos, é a dona Lóla, como é conhecida. Exala sabedoria, segurança e respeito. Só veste azul e branco, as cores de Nossa Senhora. Nasceu no litoral norte de Maceió, onde vive até hoje.  Desde criança, diz que gostava de aconselhar as pessoas e que sempre sentiu que era diferente. Católica fervorosa, já quis ser freira, mas acabou por se casar. É analfabeta, mas trabalhou muito tempo com artesanato, atividade com a qual conseguiu criar sozinha os sete filhos, frutos de dois casamentos: “Eu não leio, não estudei, não sei de nada. Eu só sei, é uma luz divina”.

Neta da também curandeira, Hortência Pereira, cresceu vendo as atividades da avó, a quem tinha uma ligação forte, mas nunca quis seguir seus passos. Um dia foi acometida por uma erisipela (uma infecção de pele que invade a gordura e se instala nos vazos linfáticos) que não sarava de jeito nenhum e assim, durou muito tempo. Nas crises enfrentadas por causa da doença – talvez em um estado onírico – ouvia vozes estranhas e em meio à agonia, fez um voto de que se ficasse boa, curaria quem precisasse, sem cobrar nada por isso. Promessa esta, que é cumprida seriamente até hoje.

Dona Lóla conta que ainda lembra da primeira cura que realizou, há mais ou menos 35 anos atrás: “Uma menina chegou aqui chorando, muito atordoada, com uma dor de cabeça muito forte. Eu coloquei minhas mãos nela e rezei. Ela ficou boa e espalhou pras pessoas. Depois desse dia, muita gente começou a me procurar”. Apesar das condições humildes, faz muita caridade e para ela chega a ser uma ofensa querer pagar pelas suas bênçãos: “Eu não cobro um centavo porque não sou eu quem cura, é Deus”, esclarece. Orações, cantos, velas, plantas, garrafadas e lambedores são seus únicos instrumentos. “Eu acendo a vela e assim, consigo saber o estado da pessoa, é o meu contato com o anjo da guarda”, explica, frisando que coisa que aceita de bom grado é doação de velas, já que as usa em excesso.

Há dois anos, sua saúde começou a pedir atenção. O ritmo de trabalho era pesado demais, as pessoas desesperadas batiam em sua porta até pela madrugada. Desde então, aconselhada por seu médico, durante quatro dias na semana, no período da tarde, distribui senhas para o atendimento, embora confesse que é impossível recusar ajuda a qualquer pessoa que a procure: “Me sinto mal em negar”.

Pessoas de diferentes classes sociais procuram ajuda na religiosidade popular das benzedeiras. A dona de casa Adjane Lima, 18 anos, diz que percebeu que sua filha de 20 dias estava bocejando demais, muito quietinha e abatida. Recebeu conselhos para levá-la até a casa de Dona Lila, que é muito conhecida no bairro do Jacintinho, onde mora. “A cura dela é de 3 dias. No primeiro, ela rezou na neném e amarrou essa fitinha vermelha no braço dela. É a segunda vez que venho e já senti melhora”, conta. A professora aposentada, Maria das Graças Carvalho, 60 anos, conta que cresceu ouvindo que existem pessoas que tem energia negativa que até sem querer, podem lhe fazer mal: “Já aconteceu comigo de, em um ambiente de trabalho, eu começar a murchar mesmo, como uma planta. Passei mal e depois me levaram numa benzedeira. Ela me abraçou, me recebeu com muita alegria e rezou em mim. Melhorei muito e depois disso, cansei de levar meus filhos pra ela tirar mau olhado. É o poder da fé”.

Olhado, espinhela caída e os males que são curados pela fé, nunca nas farmácias


http://noticiasnarede.com.br/2011/05/25/o-poder-da-cura-de-nossas-rezadeiras/

As ervas de Provença






As ervas de Provença geralmente são constituídas de 3 ou 4 espécies, não podendo faltar o tomilho e o rosmaninho. Habitualmente são moídas e vendidas já misturadas, no entanto é possível encontrá-las frescas sozinhas ou em ramos, e também na forma de essências e cremes. Uma vez na França não deixe de conhecer os campos de ervas na Provença, e os de alfazema, com aroma e beleza primorosos.

Tomilho
O rei entre as ervas da Provença, polivalente na sua utilização, pois o seu aroma doce mas marcante ficam bem com legumes, peixes, carne e uma grande variação de molhos.

Rosmaninho (Alecrim)
Tem um aroma resinoso que fica especialmente bem com borrego (filhote de carneiro) e pratos de carne mediterrâneos. No momento também dá um aroma excelente às batatas e ao ratatouille.

Segurelha (Sariette)
Também designada como menta da montanha ou pimenta de burro, em Pebre D’ase, usa-se em receitas com feijão e tem aroma agradável para carne grelhada e ragoûts.

Manjerona
O seu aroma intenso lembra o tomilho, sendo uma erva mais suave, mais doce e refinada, em especial na carne picada, carne de aves e molhos de carne e de tomate.

Oregão
Esta manjerona silvestre apresenta um sabor mais intenso do que a irmã civilizada, embora só desenvolva o aroma total em estado seco. È ótima para molho de tomates e pratos de legumes.

Sálvia
O seu aroma intenso e pelicular exige uma utilização cautelosa conferindo assim um sabor interessante à carne de porco e borrego, bem como de aves e caças.

Manjericão
Original da Ásia chegou até a Provença através da Itália, o pesto italiano transformou-se aqui no mais apreciado “pistou”, mesmo outras receitas e frequentemente interligadas.

Funcho
A qualidade silvestre tornou-se cada vez mais rara como planta e legumes aromáticos regionais e utilizados no tempero de azeitonas, em peixes e também para patês. A sua cor verde e a flor são parecidos com o endro.

Estragão
Na idade média, veio da Rússia para o mediterrâneo onde se adaptou bem, mas não é uma erva típica da Provença. È frequentemente utilizada em peixes, saladas, e na Sauce Bèarnaise.

Louro
Não é de forma alguma uma erva, mas sim uma árvore complexa que pode atingir um tamanho respeitável. Suas folhas dão um tempero importante para marinadas e molhos.

Alfazema
Existe em maior quantidade na Provença, que acima de tudo, entra na cozinha e nas sobremesas como doadora de um mel primoroso, no entanto, na sua qualidade de erva aromática, exige uma mão extremamente sensível.


http://mdemulher.abril.com.br/culinaria/colunistas/eva-dos-santos/ervas-importantes-provenca-509034.shtml

segunda-feira, novembro 25, 2013

Água com Limão





Em vez de começar o dia com uma xícara de café, por que não substituí-la com uma bebida morna de água com limão? Abaixo estão os motivos para considerar essa mudança de hábito:
Estimula o sistema imunológico: Limões são ricos em vitamina C, o que é ótimo para combater resfriados. Eles são ricos em potássio, que estimula o funcionamento do cérebro e dos nervos. Potássio também ajuda a controlar a pressão arterial.
Equilíbra o pH do corpo: Beber água de limão todos os dias contribui para reduzir a acidez total do seu corpo. O limão é um dos alimentos mais alcalinos que existe. Sim, limão tem ácido cítrico, mas não cria a acidez no corpo uma vez metabolizado.
Ajuda com a perda de peso:  Limões são ricos em fibras de pectina, que ajuda a combater aos ataques de fome. Também foi mostrado que as pessoas que mantêm uma dieta mais alcalina perdem peso mais rápido.
Ajuda na digestão: O suco de limão ajuda a expulsar materiais indesejados. Ele estimula o fígado a produzir bile que é um ácido que é necessário para a digestão. Digestão eficiente reduz a azia e a prisão de ventre.
É um diurético:  Limões contribuem para a eliminação de líquidos pelo corpo, o que ajuda a purificar. As toxinas são, portanto, liberadas em uma taxa mais rápida, o que ajuda a manter o trato urinário saudável.
Limpa a pele:  A vitamina C ajuda a diminuir as rugas e manchas. A água com limão elimina toxinas do sangue, que ajuda a manter a pele mais clara. Ela pode inclusive ser aplicada diretamente sobre as cicatrizes para ajudar a reduzir a sua aparência.
Refresca a respiração:  Não só isso, mas pode ajudar a aliviar a dor de dente e gengivite. Mas cuidado, o ácido cítrico pode corroer o esmalte do dente, por isso você deve monitorar isso.
Alivia problemas respiratórios: água morna com limão ajuda a se livrar de infecções pulmonares e deter aquelas tosses incômodas. Acredita-se ser útil também para as pessoas com asma e alergias.
Mantém você zen: A vitamina C é uma das primeiras coisas consumidas quando você submete sua mente e seu corpo ao estresse. Como mencionado anteriormente, os limões são repletos de vitamina C.
Ajuda a largar o vício do café: Depois de tomar um copo de água quente de limão, a maioria das pessoas sente menos necessidade de tomar o café.

Por que tem que ser água morna e não fria? Água fria proporciona um fator de choque ou stress para o corpo. É preciso energia para o seu corpo para processar água fria.

A receita é muito simples - um copo de água morna (não quente) com o suco de metade de um limão.

Fonte: Weight Loss Plans - 99diet.com

http://www.vocerealmentesabia.com/2012/11/10-motivos-para-beber-agua-com-limao-pela-manha.html

sábado, novembro 23, 2013

Dia da Inconsciência Branca




Por Frei Betto, no sítio da Adital:

Por ser data de comemoração de Zumbi dos Palmares (1655-1695), último líder heroico do mais importante quilombo brasileiro, 20 de novembro é dedicada à Consciência Negra. É também Dia da Inconsciência Branca. Foram as armas que deram aos colonizadores europeus o poder opressor sobre as nações da África negra. Em nome de Deus e de um projeto civilizatório, invadiram o continente africano e submeteram o seu povo ao jugo da escravidão.


Obrigado a aceitar o batismo cristão, a marca do sacramento era gravada nas peles negras a ferro e fogo. O propósito, livrá-los, após esta vida, das chamas eternas do Inferno, por culpa de suas crenças animistas e rituais eróticos. Destinava-os, porém, nesta Terra, ao suplício do trabalho árduo, das sevícias, das chibatas, das torturas e da morte atroz.

De tal arrogância se nutria a inconsciência branca que, ao qualificar de raça a mera diferença de coloração epidérmica, elevou-a à categoria de pretensa ciência. Buscou-se na Bíblia a caricatura de um deus maldito que, após o Dilúvio Universal, teria criado a descendência negra da Cam (Cão), um dos filhos de Noé.

No Brasil, o preconceito à negritude deita raízes na mais longa história de escravidão das três Américas: 350 anos! Ainda que, hoje, nossas leis condenem a discriminação, sabem os negros que, aqui, eles são duplamente discriminados: por serem negros e pobres. Ao escravo liberto se negou o acesso à terra, que ele tão bem sabia cultivar.

Impediu-se ainda o acesso à carreira eclesiástica, aos quartéis (exceto como soldado e bucha de canhão na guerra do Brasil contra o Paraguai), às escolas particulares.

Na década de 1950, no Colégio Dom Silvério, em Belo Horizonte, ouvi irmão Caetano Maria, procedente de Angola, apregoar na sala de aula que negros eram inaptos à matemática e às ciências abstratas, vocacionados à música e aos trabalhos manuais...

A inconsciência branca viceja, ainda hoje, na promoção turística da mulata carnavalesca, ela sim liberada, por leis e censores, a exibir em público seu corpo nu.

É a inconsciência branca que protesta contra o direito de cotas para negros nas universidades; encara com suspeita o negro encontrado em espaços predominantemente ocupados por brancos; induz a polícia a expor garras ferozes ao revistar jovens negros.

O profetismo heroico de Zumbi, Mandela, Luther King e tantos outros, ainda não logrou descontaminar nossa cultura do ranço do preconceito e da discriminação. Quantos executivos negros ocupam cargos de direção em nossas empresas? Apenas 5,3%. Quantos garçons e chefs de cozinha? Quantos apresentadores de TV e animadores de auditório?

A violência com que médicos brasileiros, todos brancos, submeteram, em Fortaleza, "ao corredor polonês da xenofobia” – na expressão do ministro Padilha, da Saúde - o médico cubano Juan Delgado, um negro, a quem a presidente Dilma pediu desculpas em nome do povo brasileiro, bem comprova a inconsciência branca.

Esta inconsciência também adota o preconceito às avessas. Festejou-se a eleição de Obama, o primeiro negro na Casa Branca, como uma pá de piche (cal é branco...) na política terrorista do presidente Bush.

Esqueceu-se que Obama, antes de ser negro, é estadunidense, convencido do direito (divino?) de supremacia dos EUA sobre as demais nações do mundo.

Por que haveria ele de pedir desculpas por espionar a presidente Dilma se não está disposto a abdicar dessa violação? Obama é tão guerreiro e cínico quanto Bush.

Com frequência vemos o preconceito às avessas expressar-se na negação da negritude, como se ela fosse um estigma, através de eufemismos como afrodescendente. Sou branco, embora traga nas veias sangue indígena e negro, e nunca me chamaram de iberodescendente ou eurodescendente.

A data de 20 de novembro deveria ser comemorada nas escolas com lições históricas sobre o preconceito e discriminação, e depoimentos de negros. De nossa população carcerária, hoje beirando 500 mil detentos, 74% são negros. Nos EUA, de cada 11 presos, apenas 1 é branco.

Só a Consciência Negra é capaz de combater a inconsciência branca e despertá-la, tornando hediondos todos os crimes de preconceito e discriminação.

Por Frei Betto, no sítio da Adital:

http://altamiroborges.blogspot.com.br/2013/11/dia-da-inconsciencia-branca.html#more

quarta-feira, novembro 20, 2013

20 DE NOVEMBRO , DIA PARA REFLEXÕES E DECISÕES






A lei N.º 10.639, de 9 de janeiro de 2003, incluiu o dia 20 de novembro no calendário escolar, data em que comemoramos o Dia Nacional da Consciência Negra. A mesma lei também tornou obrigatório o ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira. Com isso, professores devem inserir em seus programas aulas sobre os seguintes temas: História da África e dos africanos, luta dos negros no Brasil, cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional.


Com a implementação dessa lei, o governo brasileiro espera contribuir para o resgate das contribuição dos povos negros nas áreas social, econômica e política ao longo da história do país.


A escolha dessa data não foi por acaso: em 20 de novembro de 1695, Zumbi - líder do Quilombo dos Palmares- foi morto em uma emboscada na Serra Dois Irmãos, em Pernambuco, após liderar uma resistência que culminou com o início da destruição do quilombo Palmares.


Então, comemorar o Dia Nacional da Consciência Negra nessa data é uma forma de homenagear e manter viva em nossa memória essa figura histórica. Não somente a imagem do líder, como também sua importância na luta pela libertação dos escravos, concretizada em 1888.


Porém, hoje as estatísticas sobre os brasileiros ainda espelham desigualdades entre a população de brancos e a de pretos e pardos. Por isso, é importante conhecermos algumas informações sobre o assunto.




História do Dia Nacional da Consciência Negra




Esta data foi estabelecida pelo projeto lei número 10.639, no dia 9 de janeiro de 2003. Foi escolhida a data de 20 de novembro, pois foi neste dia, no ano de 1695, que morreu Zumbi, líder do Quilombo dos Palmares.


A homenagem a Zumbi foi mais do que justa, pois este personagem histórico representou a luta do negro contra a escravidão, no período do Brasil Colonial. Ele morreu em combate, defendendo seu povo e sua comunidade. Os quilombos representavam uma resistência ao sistema escravista e também um forma coletiva de manutenção da cultura africana aqui no Brasil. Zumbi lutou até a morte por esta cultura e pela liberdade do seu povo.


Importância da Data



A criação desta data foi importante, pois serve como um momento de conscientização e reflexão sobre a importância da cultura e do povo africano na formação da cultura nacional. Os negros africanos colaboraram muito, durante nossa história, nos aspectos políticos, sociais, gastronômicos e religiosos de nosso país. É um dia que devemos comemorar nas escolas, nos espaços culturais e em outros locais, valorizando a cultura afro-brasileira.


A abolição da escravatura, de forma oficial, só veio em 1888. Porém, os negros sempre resistiram e lutaram contra a opressão e as injustiças advindas da escravidão.


Vale dizer também que sempre ocorreu uma valorização dos personagens históricos de cor branca. Como se a história do Brasil tivesse sido construída somente pelos europeus e seus descendentes. Imperadores, navegadores, bandeirantes, líderes militares entre outros foram sempre considerados hérois nacionais. Agora temos a valorização de um líder negro em nossa história e, esperamos, que em breve outros personagens históricos de origem africana sejam valorizados por nosso povo e por nossa história. Passos importantes estão sendo tomados neste sentido, pois nas escolas brasileiras já é obrigatória a inclusão de disciplinas e conteúdos que visam estudar a história da África e a cultura afro-brasileira.


Zumbi dos Palmares, o maior ícone
da resistência negra ao escravismo
no Brasil





Vinte de novembro é o Dia Nacional da Consciência Negra. A data - transformada em Dia Nacional da Consciência Negra pelo Movimento Negro Unificado em 1978 - não foi escolhida ao acaso, e sim como homenagem a Zumbi, líder máximo do Quilombo de Palmares e símbolo da resistência negra, assassinado em 20 de novembro de 1695.


O Quilombo dos Palmares foi fundado no ano de 1597, por cerca de 40 escravos foragidos de um engenho situado em terras pernambucanas. Em pouco tempo, a organização dos fundadores fez com que o quilombo se tornasse uma verdadeira cidade. Os negros que escapavam da lida e dos ferros não pensavam duas vezes: o destino era o tal quilombo cheio de palmeiras.


Com a chegada de mais e mais pessoas, inclusive índios e brancos foragidos, formaram-se os mocambos, que funcionavam como vilas. O mocambo do macaco, localizado na Serra da Barriga, era a sede administrativa do povo quilombola. Um negro chamado Ganga Zumba foi o primeiro rei do Quilombo dos Palmares.


Alguns anos após a sua fundação,o Quilombo dos Palmares foi invadido por uma expedição bandeirante. Muitos habitantes, inclusive crianças, foram degolados. Um recém-nascido foi levado pelos invasores e entregue como presente a Antônio Melo, um padre da vila de Recife.


O menino, batizado pelo padre com o nome de Francisco, foi criado e educado pelo religioso, que lhe ensinou a ler e escrever, além de lhe dar noções de latim, e o iniciar no estudo da Bíblia. Aos 12 anos o menino era coroinha. Entretanto, a população local não aprovava a atitude do pároco, que criava o negrinho como filho, e não como servo.


Apesar do carinho que sentia pelo seu pai adotivo, Francisco não se conformava em ser tratado de forma diferente por causa de sua cor. E sofria muito vendo seus irmãos de raça sendo humilhados e mortos nos engenhos e praças públicas. Por isso, quando completou 15 anos, o franzino Francisco fugiu e foi em busca do seu lugar de origem, o Quilombo dos Palmares.


Após caminhar cerca de 132 quilômetros, o garoto chegou à Serra da Barriga. Como era de costume nos quilombos, recebeu uma família e um novo nome. Agora, Francisco era Zumbi. Com os conhecimentos repassados pelo padre, Zumbi logo superou seus irmãos em inteligência e coragem. Aos 17 anos tornou-se general de armas do quilombo, uma espécie de ministro de guerra nos dias de hoje.


Com a queda do rei Ganga Zumba, morto após acreditar num pacto de paz com os senhores de engenho, Zumbi assumiu o posto de rei e levou a luta pela liberdade até o final de seus dias. Com o extermínio do Quilombo dos Palmares pela expedição comandada pelo bandeirante Domingos Jorge Velho, em 1694, Zumbi fugiu junto a outros sobreviventes do massacre para a Serra de Dois Irmãos, então terra de Pernambuco.


Contudo, em 20 de novembro de 1695 Zumbi foi traído por um de seus principais comandantes, Antônio Soares, que trocou sua liberdade pela revelação do esconderijo. Zumbi foi então torturado e capturado. Jorge Velho matou o rei Zumbi e o decapitou, levando sua cabeça até a praça do Carmo, na cidade de Recife, onde ficou exposta por anos seguidos até sua completa decomposição.


“Deus da Guerra”, “Fantasma Imortal” ou “Morto Vivo”. Seja qual for a tradução correta do nome Zumbi, o seu significado para a história do Brasil e para o movimento negro é praticamente unânime: Zumbi dos Palmares é o maior ícone da resistência negra ao escravismo e de sua luta por liberdade. Os anos foram passando, mas o sonho de Zumbi permanece e sua história é contada com orgulho pelos habitantes da região onde o negro-rei pregou a liberdade.
 http://conscienciapura.zip.net/

domingo, outubro 20, 2013

Hinduísmo






O que é o Hinduísmo e em que os hindus acreditam?


Pergunta: "O que é o Hinduísmo e em que os hindus acreditam?"

Resposta: O Hinduísmo é uma das religiões mais antigas – alguns dos seus manuscritos sagrados são de 1400 a 1500 A.C. Também é uma das religiões mais diversas e complexas, possuindo milhões de deuses. Os hindus possuem uma grande variedade de crenças básicas e contêm muitas seitas diferentes. Apesar de ser a terceira maior religião do mundo, o Hinduísmo existe primeiramente na Índia, Nepal e em menor escala em alguns países ao redor.

Os textos principais do Hinduísmo são: Veda (considerado o mais importante), Upanishadas, Mahabharata e o Ramayana. Essas escrituras contêm hinos, encantamentos, filosofias, rituais, poemas, e histórias nas quais os hindus baseiam suas crenças. Outros textos usados pelo Hinduísmo são os Brahmanas, Sutras e os Aranyakas.

Apesar de o Hinduísmo ser conhecido como uma religião politeísta, com cerca de 330 milhões de deuses, também tem um "deus" que é supremo: Brahma. Acredita-se que Brahma seja uma entidade que habita em toda área da realidade e existência, por todo o universo. Acredita-se que Brahma seja um deus impessoal que não pode ser conhecido e que ele existe em três formas separadas: Brahma—Criador; Vishnu—Preservador e Shiva – Destruidor. Essas "facetas" do Brahma são também conhecidas através de muitas encarnações de cada uma. É extremamente difícil descrever a teologia hindu exatamente, já que praticamente todo sistema de teologia é influenciado de uma forma ou outra pelo Hinduísmo. O Hinduísmo pode ser:

1) Monístico – Apenas uma coisa existe; a escola de Sankara
2) Panteísta – Apenas uma coisa divina existe, por isso Deus é idêntico ao mundo; Brahmanismo
3) Panenteísmo – O mundo faz parte de Deus; a escola de Ramanuja
4) Teísta – Apenas um Deus, distinto da Criação; Hinduísmo Bhakti

Ao observar outras escolas do Hinduísmo, alguém pode defender a ideia de que o Hinduísmo seja ateísta, deístico ou até mesmo niilista. Com tanta diversidade sob o título "hindu", é preciso perguntar: o que faz uma religião "hindu" em primeiro lugar? O ponto principal em questão é se um sistema de crença enxerga os Vedas como sagrado ou não. Se sim, então é hindu. Se não, então não é. O assunto mais importante, no entanto, é intangível. Os Vedas são mais do que simples livros de teologia. Eles contêm uma rica e colorida "theo-mitologia", quer dizer, uma mitologia religiosa que deliberadamente se mistura com mitos, teologia e história para atingir uma base em forma de histórias. Essa "theo-mitologia" é tão bem fixada à história e cultura da Índia, que rejeitar os Vedas pode ser encarado como rejeitar a Índia. Portanto, um sistema de crença é rejeitado pelo Hinduísmo se não adotar a cultura indiana de uma forma ou outra. Se aceitar a cultura indiana e sua história theo-lendária, então pode ser enxergado como "hindu", mesmo se sua teologia for teísta, niilista, ateísta ou outra. Essa aceitação simultânea de tantas contradições pode ser uma dor de cabeça para as pessoas ocidentais que tentam achar consistência lógica e defesa racional nas opiniões religiosas do Hinduísmo. No entanto, é bem verdade que Cristãos não são mais lógicos do que os hindus quando clamam uma fé no Yahweh, mas ao mesmo tempo vivem suas vidas como ateus praticantes, negando a Cristo com suas vidas. Para o hindu, o conflito é uma contradição lógica e genuína. Para o Cristão, o conflito é provavelmente uma questão de hipocrisia.

O Hinduísmo também tem uma visão diferente da humanidade. Porque Brahma é tudo, o Hinduísmo acredita que todos são divinos. Atman, ou cada ser, é um com Brahma. Toda realidade fora do Brahma é considerada uma simples ilusão. O objetivo espiritual de um hindu é se tornar um com o Brahma, deixando então de existir em sua forma ilusória de "ser individual". Essa liberdade é conhecida como “moksha”. Até o estado “moksha” ser alcançado, o hindu acredita que essa pessoa vai continuar reencarnando para que possa trabalhar em se tornar a auto-realização da verdade (a verdade de que apenas Brahma existe, nada mais). A forma em que cada pessoa reencarna é determinada pelo Carma, o qual é um princípio de causa e efeito governado pelo equilíbrio da natureza. O que uma pessoa fez no passado afeta e corresponde com o que acontece no futuro, incluindo o passado e futuro de diferentes vidas.

Apesar de esse ser um simples resumo, é fácil ver que o Hinduísmo se opõe ao Cristianismo bíblico em quase todas as áreas do seu sistema de crença. O Cristianismo tem um Deus que é pessoal e conhecível (Deuteronômio 6:5; 1 Coríntios 8:6); um só livro conhecido como as Escrituras; ensina que Deus criou a terra e tudo que nela existe (Gênesis 1:1ff; Hebreus 11:3); acredita que o homem foi criado à imagem de Deus e vive apenas uma vez (Gênesis 1:27; Hebreus 9:27-28) e ensina que a salvação é somente através de Jesus Cristo (João 3:16; 6:44; 14:6; Atos 4:12). O Hinduísmo como um sistema religioso falha porque deixa de reconhecer Jesus como o Deus-homem e Salvador, a única fonte suficiente de salvação para toda a humanidade.






http://www.gotquestions.org/Portugues/Hinduismo.html

quarta-feira, outubro 09, 2013

Gaia








Gaia, Géia, Gea ou Gê era a titânide (ou titanesa) da Terra, a Mãe Terra, como elemento primordial e latente de uma potencialidade geradora quase absurda. Segundo Hesíodo, no princípio surge o Caos, e do Caos nascem Gaia, Tártaro, Eros (o amor), Érebo e Nix (a noite).[1]

Gaia gera sozinha Urano, Ponto e as Óreas (as montanhas).[1] Ela gerou Urano, seu igual, com o desejo de ter alguém que a cobrisse completamente, e para que houvesse um lar eterno para os deuses "bem-aventurados".[1]

Com Urano, Gaia gerou os 12 Titãs: Oceano, Céos, Crio, Hiperião, Jápeto, Téia, Reia, Têmis, Mnemosine, a coroada de ouro Febe e a amada Tétis; por fim nasceu Cronos, o mais novo e mais terrível dos seus filhos, que odiava a luxúria do seu pai.[2]

Após, Urano e Gaia geraram os Ciclopes e os Hecatônquiros (Gigantes de Cem Mãos). Sendo Urano capaz de prever o futuro, temeu o poder de filhos tão grandes e poderosos e os encerrou novamente no útero de Gaia. Ela, que gemia com dores atrozes sem poder parir, chamou seus filhos Titãs e pediu auxílio para libertar os irmãos e se vingar do pai. Somente Cronos aceitou. Gaia então tirou do peito o aço e fez a foice dentada. Colocou-a na mão de Cronos e os escondeu, para que, quando viesse Urano, durante a noite não percebesse sua presença. Ao descer, Urano, para se unir mais uma vez com a esposa, foi surpreendido por Cronos, que atacou-o e castrou-o, separando assim o Céu e a Terra. Cronos lançou os testículos de Urano ao mar, mas algumas gotas caíram sobre a terra, fecundando-a. Do sangue de Urano derramado sobre Gaia, nasceram os Gigantes, as Erínias as Melíades e Afrodite.

Após a queda de Urano, Cronos subiu ao trono do mundo e libertou os irmãos. Mas vendo o quanto eram poderosos, também os temia e os aprisionou mais uma vez. Gaia, revoltada com o ato de tirania e intolerância do filho, tramou uma nova vingança.


Gaia de Anselm Feuerbach (1875).
Quando Cronos se casou com Réia e passou a reger todo o universo, Urano lhe anunciou que um de seus filhos o destronaria. Ele então passou a devorar cada recém nascido por conselhos do pai. Mas Gaia ajudou Réia a salvar o filho que viria a ser Zeus. Réia então, em vez de entregar seu filho para Cronos devorar entregou-lhe uma pedra, e escondeu seu filho em uma caverna.

Já adulto, Zeus declarou guerra ao pai e aos demais Titãs com a ajuda de Gaia. E durante cem anos nenhum dos lados chegava ao triunfo. Gaia então foi até Zeus e prometeu que ele venceria e se tornaria rei do universo se descesse ao Tártaro e libertasse os três Ciclopes e os três Hecatônquiros.

Ouvindo os conselhos de Gaia, Zeus venceu Cronos, com a ajuda dos filhos libertos da Terra e se tornou o novo soberano do Universo. Todavia, Zeus realizou um acordo com os Hecatônquiros para que estes vigiassem os Titãs no fundo do Tártaro. Gaia pela terceira vez se revoltou e lançou mão de todas as suas armas para destronar Zeus.

Num primeiro momento, ela pariu os incontáveis Andróginos, seres com quatro pernas e quatro braços que se ligavam por meio da coluna terminado em duas cabeças, além de possuir os órgãos genitais femininos e masculinos. Os Andróginos surgiam do chão em todos os quadrantes e escalavam o Olimpo com a inteção de destruir Zeus, mas, por conselhos de Têmis, ele e os demais deuses deveriam acertar os Andróginos na coluna, de modo a dividi-los exatamente ao meio. Assim feito, Zeus venceu.

Em uma outra oportunidade, Gaia produziu uma planta que ao ser comida poderia dar imortalidade aos Gigantes; todavia a planta necessitava de luz para crescer. Mas ao saber disto Zeus ordenou que Hélios, Selene, Eos e as Estrelas não subissem ao céu, e escondido nos véus de Nix, ele encontrou a planta e a destruiu. Mesmo assim Gaia incitou os Gigantes a colocarem as montanhas umas sobre as outras na intenção de subir o céu e invadir o Olimpo. Mas Zeus e os outros deuses venceram novamente.

Como última alternativa, enviou seu filho mais novo e o mais horrendo, Tifão para dar cabo dos deuses e seus aliados, mas os deuses se uniram contra a terrivel criatura e depois de uma terrivel e sangrenta batalha, eles conseguem vencer o último filho de Gaia.

Enfim, Gaia cedeu e acordou com Zeus que jamais voltaria a tramar contra seu governo. Dessa forma, ela foi recebida como uma deusa Olímpica.



http://www.cabanaarcana.com.br/noticia.php?id=29

Aromaterapia






Os aromas agem diretamente no cérebro, ativando glândulas do sistema endócrino e induzindo-o a produzir outros hormônios (como a adrenalina e a endorfina), que geram o equilíbrio fisiológico e emocional. Assim, o que determina o efeito dos ‘cheirinhos’ não será apenas o princípio ativo das plantas, e sim, os efeitos que cada fragrância proporciona ao organismo.

Eis os “milagres” e os poderes de cada aroma:

Acácia: O aroma de acácia usado como incenso perfuma o ambiente e cria condições propícias à prática amorosa, pois tem efeitos estimulantes e ajuda a mulher a tornar-se mais sedutora.

Alecrim: Estimulante, aumenta a disposição e melhora o humor. Este agradável aroma também desperta o desejo sexual do homem.

Absinto: Acalma a mente. Antidepressivo e afrodisíaco.

Alfazema: Estimula o sistema nervoso e age sobre as emoções, deixando a pessoa mais calma. Ainda estimula a memória e combate a tristeza. Contra a sinusite, fadiga, dor de cabeça, ansiedade e dores musculares. Aumenta a sensibilidade e, consequentemente, a capacidade de sentir prazer. Estimula a criatividade erótica.

Almíscar: Fortalece a aura. Afrodisíaco.

Arruda: Estimulante contra a fadiga, ansiedade, dor de cabeça. Borrifar no ambiente ou borrifar-se é indicado para pessoas nervosas, estressadas, com sono agitado, para neutralizar qualquer carga negativa. Ajuda no relaxamento, meditação em grupos e promove a alegria e o bem-estar.

Camomila: Combate a depressão, irritabilidade, insônia, histeria e angústia. É ótimo para sala de espera de consultórios.

Canela: Estimula as faculdades criativas, facilitando o uso de nossas aptidões intrínsecas. Cria um ambiente de perspicácia. Antidepressivo.

Cedro: Induz ao relaxamento profundo. Facilita a meditação.

Cravo: Limpa o ambiente energeticamente, tem efeito relaxante e ajuda a dissolver mágoas e ressentimentos. Afrodisíaco, estimulante e antidepressivo.

Dama da Noite: Proporciona romantismo, ternura e suavidade, sobretudo à mulher, que se torna mais carinhosa e interessada em dar prazer ao amante.

Erva-doce: Relaxante e revitalizante, ajuda em casos de impotência e frigidez.

Eucalipto: É relaxante, aumenta a concentração e ajuda a equilibrar as emoções. Expectorante, descongestionante nasal, anti-séptico, desinfetante, cicatrizante, antitérmico, analgésico, antiespasmódico, purificador do ar, proporciona vivacidade mental; também usado como repelente de insetos. Excelente para sauna. Inibidor do odor de cigarro. Favorece as funções pulmonares e elimina tensões.

Flor de Laranjeira: Para estress e tensão nervosa. Relaxante, tranquilizador do sono e calmante.

Gerânio: Calmante para depressão, tensão nervosa ou medo. Estimula sentimentos sexuais. Auxilia na cura de stress e diminui a ansiedade.

Ginseng: Acelera as vibrações energéticas do corpo e da mente, incrementando as faculdades expressivas. Altamente erotizante. Age contra tensão nervosa.

Hortelã/Menta: Melhora a atenção, estimula o cérebro, melhora a digestão, a dor de cabeça, a respiração e é descongestionante.

Jasmim: Indicado em doenças psicossomáticas. Combate a ansiedade, produz sensação de otimismo, confiança, euforia, depressão e medo. Relaxa a mente e equilibra emoções. Evita a ejaculação precoce e é muito eficiente contra a impotência e a frigidez. O perfume ou o óleo essencial podem ser passados no corpo todo.

Lavanda: É um óleo de equilíbrio, põe as emoções e os pensamentos em ordem e afasta as energias negativas, purificando o ambiente. É um ótimo relaxante, tranquilizante, analgésico, desodorizante e baixa a pressão. Contra tensão nervosa, fadiga, para eliminar germes aéreos e é recomendado para quartos de crianças. Contra dor de cabeça. Aumenta o magnetismo sexual, sobretudo quando usado como perfume na região pélvica. Estimula o desejo tanto no homem quanto na mulher e auxilia no combate a problemas dos órgãos genitais.

Limão: É um refrescante da alma. Dá a sensação de frescor e pureza. Clareia os pensamentos e estimula a concentração. Fortalece os pulmões, bactericida, anti-sépitico e baixa a pressão. É revitalizante e ajuda a prolongar a relação sexual, além de tornar os momentos a dois mais satisfatórios. Pode ser usado tanto na forma de incenso como na de essência.

Maçã Verde: Ótimo para pessoas que fazem trabalhos intelectuais, pois clareia as ideias e melhora a memória e o raciocínio.  Revitalizante. Regula funções intestinais, melhora a atenção.

Melissa: Encoraja o coração e previne a melancolia. Antidepressivo, com grande utilização nos estados nervosos críticos.

Menta: Renova a energia vital, reforça a memória e a concentração, desperta autoconfiança, coragem e atenção. Também é eficaz contra dor de cabeça, enjôo e enxaqueca. Estimula o cérebro. Aumenta a capacidade de estudar e de trabalhar, diminuindo o cansaço e aumentando o rendimento.

Mirra: Além de servir para eliminar as energias negativas do ambiente, é muito utilizado nos exercícios de meditação. Proporciona maior desenvoltura verbal. Cria um ambiente de sedução. Foi um dos aromas utilizados pela rainha Sabá para seduzir o rei Salomão.

Patchuli: Energizante e afrodisíaco. Estimula a sexualidade e a energia vital. É também anti-depressivo, dissolve o medo e fortalece o organismo prevenindo contra infecções.

Verbena: Usado para atrair uma grande paixão. Colocado na pele, dá uma luminosidade mágica, mantendo a pele saudável e sedutora. Melhora a voz, atuando diretamente sobre a garganta. É excelente contra gripes e resfriados. Descongestionante.

Violeta: Predispõe ao prazer, a sensualidade e ao descobrimento do desconhecido. Diminui a agressividade e facilita a expressão dos sentimentos positivos. Expectorante.

Ylang-Ylang: Antidepressivo. Muito conhecido como inspirador de euforia (afrodisíaco). Estimula o apetite sexual e eleva a moral.


http://mdemulher.abril.com.br/blogs/karlinha/geral/a-ajuda-da-aromaterapia-para-o-equilibrio-fisico-e-emocional/

segunda-feira, setembro 30, 2013

35ª Semana Espírita de Feira de Santana,





Em entrevista ao Acorda Cidade, o palestrante disse que os pensamentos formam uma força que controla o corpo físico.





A ação dos pensamentos na saúde e na doença. Esse foi o tema da II noite da 35ª Semana Espírita de Feira de Santana, que começou no último sábado e prossegue até o próximo dia 6 de outubro.

A palestra proferida pelo médico e escritor espírita, Andrei Moreira, de Minas Gerais, lotou o ginásio do colégio Castro Alves na noite de domingo (29). Em entrevista ao Acorda Cidade, o palestrante disse que os pensamentos formam uma força que controla o corpo físico.

“É através das nossas ondas mentais que as células são coordenadas na ativação dos genes, das doenças, ou na sustentação da saúde, então são os padrões mentais que estabelecem um funcionamento saudável ou não do corpo. Além disso, os nossos pensamentos criam em torno de nós a vida que atraímos”, afirmou.

Andrei Moreira defende que o pensamento é a fonte de tudo e afirma que a grande maioria das pessoas não sabe disso. Segundo ele, muitos vivem como se fossem vítimas da vida, das coisas, mas que na verdade todos são agentes do próprio destino.

“É preciso que a gente se conscientize do nosso poder pessoal e de que a vida está em nossas mãos, independente das nossas decisões, das nossas escolhas. Isso faz com que nós tomemos em nossas mãos o direito à saúde e ao reequilíbrio do corpo e da mente”, disse.

Ainda segundo o palestrante, “os pensamentos favoráveis à saúde são aqueles que estão em sintonia com a lei de Deus, ou seja, em sintonia com o belo e com o bem. Então através do bem falar e do bem agir, nós mantemos o nosso organismo sadio, equilibrado e estável”, explicou.

Depressão

Sobre a depressão, Andrei Moreira explicou que ela pode ter uma base genética ou pode ser apenas reativada dentro da vida do indivíduo. Segundo ele, os genes da depressão precisam ser ativados e eles são ativados pelos padrões de comportamento moral que adotamos na vida.

“Frequentemente um comportamento de rebeldia, uma voz inconsciente que diz assim: ‘já que não tenho a vida que quero, não aceito a vida que tenho’. É um padrão de exigência, então a depressão tem verdadeiramente uma base genética, mas nós não somos escravos dessa genética. Somos os agentes que ativam ou não os genes da depressão”, afirmou.


http://www.acordacidade.com.br/noticias/113750/medico-explica-como-os-pensamentos-e-sentimentos-influenciam-na-saude-e-na-doenca.html
Imagem do google,não compoe a reportagem

sexta-feira, setembro 27, 2013

O que é Totem:Significados




Totem significa o símbolo sagrado adotado como emblema por tribos ou clãs por considerarem como seus ancestrais e protetores. O totem pode ser representado por um animal, uma planta ou outro objeto. Totem é uma palavra derivada de "odoodem" que significa "marca da família", na linguagem indígena Ojibwe dos índios da América do Norte.

Os totens são vistos como talismã, objetos de veneração e de culto entre o grupo. Em algumas tribos, o totem pode ser simbolizado por um desenho do brasão do grupo, utilizado em diversos objetos como identidade da família à qual pertence.

Entre os índios da América do Norte, o totem é geralmente um desenho meticulosamente trabalhado em madeira formando uma enorme escultura. Totens originais construídos no século XIX podem ser vistos em museus dos Estados Unidos e Canadá.

Totemismo é uma crença religiosa que utiliza o totem como elemento espiritual de adoração. Esta religião é muitas vezes associada ao xamanismo por ser também uma religião com origem indígena.

http://www.significados.com.br/totem/

O que é Coruja:Significados





Coruja é a ave soberana da noite. Para muitos povos a coruja significa mistério, inteligência, sabedoria e conhecimento. Ela tem a capacidade de enxergar através da escuridão, conseguindo ver o que os outros não vêem.

CorujaA coruja simboliza a reflexão, o conhecimento racional e intuitivo. Na mitologia grega, Athena, a deusa da sabedoria, tinha a coruja como símbolo. A palavra inglesa para definir coruja é owl.

Os gregos consideravam a noite o momento propício para o pensamento filosófico. Pela sua característica de animal notívago (noturno), era vista pelos gregos como símbolo da busca pelo conhecimento.

Havia uma tradição que dizia que quem come carne de coruja adquire seus dons de previsão e clarividências, mostrando poderes divinatórios.

Enquanto todos dormem a coruja fica acordada, com os olhos arregalados, vigilante e atenta aos barulhos da noite. Por isso, representa para muitas culturas uma poderosa e profunda conhecedora do oculto.

A coruja tem a particularidade de conseguir girar o pescoço em até 270º para observar algo ao seu redor, permanecendo com o resto do corpo sem o menor movimento. A grande capacidade de visão e audição torna as corujas exímias caçadoras.

A coruja é escolhida como mascote dos escoteiros e dos cursos universitários de Filosofia, Pedagogia e Letras.

O termo "coruja" geralmente é aplicado ao pai ou a mãe que ressalta com um certo exagero as qualidades dos filhos. É extensivo a outros familiares como tios, avós e outros.

Uma das espécies mais conhecidas é a coruja-buraqueira, que tem esse nome porque vive em buracos existentes no chão. Muitas vezes a coruja-buraqueira utiliza um buraco que foi feito e abandonado por outro animal, apesar de ser capaz de escavar o seu próprio buraco.

http://www.significados.com.br/coruja/

Olho de Hórus Significados

http://www.significados.com.br/olho-de-horus/

O que é Olho de Hórus:
Olho de HorusOlho de Hórus, também conhecido como udyat, é um símbolo que significa poder e proteção. O olho de hórus era um dos amuletos mais importantes no Egito Antigo, e eram usados como representação de força, vigor, segurança e saúde.

Hórus era o Deus egipcío do sol nascente e era representado como falcão. Era a personificação da luz e a tinha como inimigo Seth, o deus da desordem e violência.

No mito de Osíris, Hórus é filho de ísis e Osíris. Hórus ficou conhecido por diferentes nomes: Harakhte (Hórus do Horizonte), Harpócrates (Hórus, o Menino), Haroeris (Hórus, o Velho), entre outros.

Atualmente, o olho de Hórus também é utilizado como símbolo contra a inveja e o mau-olhado, além de proteção, e por isso é bastante usado sua imagem para fazer tatuagens, em diversas partes do corpo. É bastante comum ver o olho de Hórus na forma de pingentes.

Existe uma lenda, de que o olho de Hórus é composto por duas partes, o olho esquerdo, e o direito, onde o olho esquerdo simboliza a lua, e o direito, o sol. A lenda volta ao Egito, onde, em uma luta o deus Seth arrancou o olho esquerdo de Hórus, que acabou sendo substituído por um amuleto, que deu origem então ao que hoje é conhecido como o olho de Hórus.

Olho de Hórus Direito e Esquerdo
O olho direito de Hórus representa a informação concreta, que é controlada pelo lado esquerdo do cérebro. Esse lado é responsável pelo entendimento de letras, palavras e números, e é mais voltado ao universo de um modo masculino.

O olho esquerdo representa a informação abstrata, é representado pela lua, e simboliza um lado feminino, com pensamentos e sentimentos, intuição, e a capacidade de enxergar um lado espiritual.




Olho de Hórus na Maçonaria
O olho de Hórus faz parte dos símbolos dos Maçons, que para eles significa que eles estão sempre sendo observados por alguém, por um ser superior, pelo Grande Arquiteto do Universo. Às vezes, a Maçonaria coloca um triângulo no olho, pois eles tem uma preferência com o número três.

Olho de Hórus e Illuminati
Existe a teoria que o olho de Hórus é um dos símbolos usados pelo grupo conhecido como Illuminati. Isto porque se trata de um grupo poderoso, que tem muita influência e controla muitas coisas, e por isso tem o "olho que tudo vê" como um dos seus distintivos.


 http://www.significados.com.br/olho-de-horus/

domingo, setembro 22, 2013

Um oito deitado algo inocente ?





A lemniscata é uma figura geométrica em forma de hélice que é o sinal matemático do "infinito". Simbolicamente a lemniscata representa o equilíbrio dinâmico e rítmico entre dois polos opostos.
*No tarô, a lemniscata aparece em duas cartas: ela flutua acima das cabeças do Mago (carta 1) e no personagem que força a abertura da boca do Leão na carta 11, a Força. Há tarôs sem o símbolo sobre os dois personagens, mas, nos chapéus que usam, as abas formam lemniscatas. No livro Meditações sobre os 22Arcanos Maiores do Tarô (Edições Paulinas), lê-se que a lemniscata simboliza o ritmo, a respiração e a circulação (o desenho tem claramente dois ciclos). Ela é então o símbolo do ritmo eterno, ou da eternidade do ritmo, e sinaliza, no Tarô, o conhecimento desse segredo.
Traçar a lemniscata no ar com varetas de incenso é indicado para harmonizar a energia de pessoas e ambientes.





A lemniscata, principalmente em suas representações celtas, nos remete diretamente ao "Ouroborus", símbolo antiqüíssimo, resgatado pela tradição alquímica, onde se vê uma serpente que morde o próprio rabo e dovora-se a si mesma.





O alimenta no mesmo ciclo.
"Meu fim é meu começo", diz a cobra nesse ato mágico de devorar-se e cuspir-se, a representar a unidade indiferenciada da vida, e seu caráter divino implícito na perfeição do círculo. À serpente devorando a própria cauda, os alquimistas chamaram Oroboro.roborus é a imortalidade e também o renascimento, é o infinito... A negação da morte e a sua afirmação mais contundente. A metáfora absoluta da renovação do ser que se consome e








Oroborus é a imortalidade e também o renascimento, é o infinito... A negação da morte e a sua afirmação mais contundente. A metáfora absoluta da renovação do ser que se consome e alimenta no mesmo ciclo.
"Meu fim é meu começo", diz a cobra nesse ato mágico de devorar-se e cuspir-se, a representar a unidade indiferenciada da vida, e seu caráter divino implícito na perfeição do círculo. À serpente devorando a própria cauda, os alquimistas chamaram Oroboro.







Entre os egípcios ela é Ra-Atum, divindade que ao emergir das águas primordiais cuspiu, ou expeliu pela masturbação conforme outras versões, Shu (o ar) e Tefnut (a umidade), que por sua vez engendraram Geb (a Terra) e Nut (a noite). Várias são as passagens do Livro dos Mortos em que Rá-Atum se pronuncia. No capítulo VII diz estar situada no centro do oceano celeste, frisa ser seu nome um mistério e seu poder, absoluto. No capítulo XVII diz ser o deus solitário dos vastos espaços do Céu, ser deus Rá levantando-se na aurora dos Tempos, também a suprema divindade que nasce de si mesma, e que seus misteriosos nomes criam as hierarquias celestes; Ra-Atum, maravilhado pela própria criação, noutra passagem adverte: "Sou aquele que não passa;... quando tudo retornar ao indiferenciado, então me transformarei de novo na serpente que nenhum homem conhece nem os deuses podem ver".

Quero dizer aqui meus amigos que não estamos tão distantes dos costumes pagãs da antiguidade,nos apenas não sabemos, mas fazemos tanto quanto eles fizeram.

Que o nosso Senhor Jesus Cristo nos de o dicernimento para não cairmos na armadilhas do dia a dia .









http://clpam.blogspot.com.br/2011/02/lemniscata-e-uma-figura-geometrica-em.html

O que é Maktub:




Maktub é uma palavra em árabe que significa "já estava escrito" ou "tinha que acontecer". Maktub é também o nome de um livro do autor brasileiro Paulo Coelho.

Esta palavra é considerada um sinônimo de "destino", porque expressa alguma coisa que estava predestinada ou um acontecimento que já estava "escrito nas estrelas". Neste caso, apesar de possuirmos o livre arbítrio, as coisas que acontecem já estavam destinadas a acontecer. Etimologicamente, maktub é um vocábulo relacionado com a palavra kitab, que significa "livro" em árabe.

Na cultura árabe, a palavra maktub revela uma face fatalista de um indivíduo que como crente no Islamismo, se submete à vontade de Alá.

Maktub é uma palavra que faz parte da música "Vida Longa Mundo Pequeno", da autoria do grupo de rap Oriente.





Livro Maktub
O livro intitulado Maktub, da autoria de Paulo Coelho, consiste em uma coletânea de crônicas escritas entre 1993 e 1994 na Folha de S. Paulo. Esta obra contém parábolas e textos de outros autores e refere que o universo conspira a nosso favor, e em muitas ocasiões, nós conspiramos contra nós próprios. Paulo Coelho afirmou que este livro não é um livro de conselhos, e sim uma expressão da cultura e filosofia de vida de várias culturas diferentes. O escritor deste livro se compara de forma humilde a um tecedor, que se limitou a juntar os fios para formar a obra final.


http://www.significados.com.br/maktub/

segunda-feira, setembro 09, 2013

Osho









Sempre que houver alternativas tenha cuidado.
Não opte pelo conveniente, pelo confortavel, pelo respeitável, pelo socialmente aceitável, pelo honroso.
Opte pelo que faz o seu coração vibrar.
Opte pelo que gostaria de fazer, apesar de todas as consequências."

Osho

terça-feira, agosto 27, 2013

Um pensamento










Um pensamento UNIVERSAL do ...DALAI LAMA


...Ninguém quer a raiva, ninguém quer a intranquilidade, mas por causa da ignorância somos acometidos por sentimentos como esses. A raiva faz-nos perder uma das melhores qualidades humanas, o poder de discernimento. Temos um cérebro bem desenvolvido, coisa que outros mamíferos não têm. Esse órgão permite-nos julgar o que é certo e o que é errado. Não apenas em termos actuais, mas em projecções para daqui dez, vinte ou mesmo cem anos. Sem nenhum tipo de pré-cognição, podemos utilizar o nosso bom senso para determinar o certo e o errado. Imaginar as causas e seus possíveis efeitos. Contudo, se a nossa mente estiver ocupada pela raiva, perderemos o poder de discernimento e tornar-nos-emos mentalmente incompletos. Devemos salvaguardar essa capacidade e, para tanto, temos que criar uma companhia de seguros interna: autodisciplina, autoconsciência e uma clara compreensão das desvantagens da raiva e dos efeitos positivos da bondade. Se refletirmos a respeito dessas questões com frequência, podemos incorporar a idéia e, então, controlar a mente.

Por exemplo: pode ser que você seja uma pessoa que se irrita facilmente com pequenas coisas. Com desenvolvida compreensão e consciencialização, isso pode ser controlado. Se você fica geralmente zangado durante dez minutos, tente reduzi-los para oito. Na semana seguinte, reduza para cinco e, no próximo mês, para dois. Depois, passe para zero. É assim que desenvolvemos e treinamos nossa mente. É o que penso e também o que pratico.

É perfeitamente claro que todos necessitam de paz interior, que só pode ser alcançada por meio da bondade, do amor e da compaixão. O resultado é uma família em paz, felicidade entre pais e filhos, menos brigas entre casais. Numa nação, essa atitude pode criar unidade, harmonia e cooperação com saudável motivação. A nível internacional, precisamos de confiança e respeito mútuos, discussões francas e amistosas, com motivações sinceras e um esforço conjunto no sentido de resolver problemas. Tudo isso é possível.

Precisamos, porém, mudar interiormente. Nossos líderes têm feito o melhor que podem para resolver nossos problemas, mas, quando um é resolvido, surge outro. Tenta-se solucionar este, surge mais um noutro lugar. Chegou o momento então de tentar uma abordagem diferente.

É certamente difícil realizar um movimento mundial pela paz de espírito, mas é a única alternativa. Caso houvesse outro método mais fácil e prático, seria melhor, porém não há. Se com armas pudessemos chegar à paz duradoura, muito bem. Transformaríamos todas as fábricas em produtoras de armamentos. Gastaríamos todos os dólares necessários, se conseguíssemos a definitiva paz, mas tal é impossível.

As armas não permanecem empilhadas. Uma vez desenvolvidas, alguém irá usá-las. O resultado é a morte de criaturas inocentes. Portanto, a única maneira de atingirmos uma paz mundial duradoura é por meio da transformação interior. E, mesmo que essa transformação não ocorra durante esta vida, a tentativa terá sido válida. Outros seres humanos virão; a próxima geração e as seguintes. E o progresso pode continuar. Sinto que, apesar das dificuldades práticas, e, mesmo correndo o risco de que tal visão seja considerada pouco realista, vale a pena o esforço. Assim, aonde quer que eu vá, expresso essas idéias e sinto-me muito motivado porque mais pessoas têm sido receptivas a elas.

Cada um de nós é responsável por toda a humanidade. Chegou a hora de pensarmos nas outras pessoas como verdadeiros irmãos e irmãs e nos preocuparmos com o seu bem-estar. Mesmo que você não possa sacrificar-se inteiramente, não deverá esquecer-se das dificuldades dos outros. Temos de pensar mais sobre o futuro em benefício de toda a humanidade. Se você tentar dominar os seus sentimentos egoístas e desenvolver mais bondade e compaixão, em última análise, você é quem irá sair beneficiado. É o que chamo de egoísmo sábio. Pessoas egoístas tolas só pensam em si mesmas, e o resultado é negativo. Egoístas sábios pensam nos outros, ajudam da melhor forma e também colhem os benefícios. Essa é minha simples religião. Não há necessidade de templos ou de filosofias complicadas. O nosso próprio cérebro, o nosso coração são nossos templos. A filosofia é a bondade.

Dalai Lama
http://umbandaportugal.blogspot.com.br/

Lenda de OXALÁ







Orixalá cria o mundo 

No começo, o mundo era todo pantanoso e cheio de água, um lugar inóspito, sem nenhuma serventia. Acima dele havia o céu o Orum, onde viviam Olorum e todos os Orixás, que às vezes desciam para brincar nos pântanos insalubres. Desciam por teias de aranhas penduradas no vazio. Ainda não havia terra firme, nem o homem existia. Um dia Olorum chamou à sua presença Oxalá, o grande orixá. Disse-lhe que queria criar terra firme lá em baixo e pediu-lhe que realizasse tal tarefa. Para a missão, deu-lhe uma concha marinha com terra, uma pomba e uma galinha com pés de cinco dedos. Oxalá desceu ao pântano e depositou a terra da concha. Sobre a terra pôs a pomba e a galinha e ambas começaram a ciscar. Foram assim espalhando a terra que viera na concha até que terra firme se formou em toda a parte. Oxalá voltou a Olorum e relatou-lhe o sucedido. Olorum enviou um camaleão para inspeccionar a obra de Oxalá e ele não pode andar sobre o solo que ainda não era firme. O camaleão voltou dizendo que a terra era ampla mas ainda não suficientemente seca. Numa segunda viagem o camaleão trouxe a notícia de que a Terra era ampla e suficientemente sólida, podendo-se agora viver em sua superfície. O lugar mais tarde foi chamado de Ifé, que quer dizer ampla morada. Depois Olorum mandou Oxalá de volta a Terra para plantar árvores e dar alimentos e riquezas ao homem. E veio a chuva para regar as árvores. Foi assim que tudo começou. Foi ali, em Ifé, durante uma semana de quatro dias que Orixá Nlá criou o mundo e tudo o que existe nele.
Obatalá cria o homem (…) Mas a missão não estava ainda completa e Oludumare deu outra dádiva a Obatalá: a criação de todos os seres vivos que habitariam a Terra. E assim Obatalá criou todos os seres vivos e criou o homem e criou a mulher. Obatalá modelou em barro os seres humanos e o sopro de Olodumare os animou. O mundo agora se completara. E todos louvaram Obatalá.

In "Mitologia dos Orixás"de Reginaldo Prandi, Ed. Companhia das Letras.

Esta lenda narra a história da criação do mundo e da humanidade: Olorum ( que é o Ser Supremo, Deus) incumbe a Oxalá a responsabilidade de criar a Terra. Depois da sua formação, estando ela pronta e em condições de acolher a vida humana, Oxalá recebe de Olorum (ou Olodumare) a tarefa sublime de criar o homem, a mulher, a humanidade. Oxalá é por isso o Orixá responsável pela existência de todos os seres do céu e da terra, é o Pai da humanidade.
 É o Pai Maior, Criador e Pacificador, detentor da Luz espiritual, é a energia que cuida de todos os seres do planeta, de todos os homens.
Oxalá é também a Luz Divina que irradia os seus raios sobre todos os Orixás.
 A sua cor é o branco, representando a pureza, a paz e no branco se inserem todas as cores, todos os raios todos os Orixás, que a Ele estão ligados.
 Não nos esqueçamos que o Seu principal atributo é a Fé, a Fé que nos liga ao Ser Supremo, ao Divino Criador. Então, o que seria de nós sem a Fé?
 O que seria do Amor sem a Fé?
O que seria da Justiça sem a Fé?
 É ela que, ao vibrar em cada um de nós, nos permite evoluir, crescer espiritualmente, para que tenhamos êxito naquilo que queremos, naquilo que precisamos e para o qual lutamos.
 E que melhor exemplo de Fé do que Jesus Cristo, que se despojou dos seus bens, curou os doentes, estendeu a mão aos desamparados e venceu a morte?
 Por isso a Sua imagem está presente em todos os Templos de Umbanda e está associada a Oxalá.
 É a mesma energia, a centelha divina que existe em cada um de nós, estimulando a busca espiritual, através da religiosidade, da caridade e de amor ao próximo e por tudo aquilo que Oxalá criou, num acto de Inspiração e de Fé!

Mary Nogueira - A.T.U.P.O.
Fonte do texto e Imagem:http://umbandaportugal.blogspot.com.br/

Guardião Gato Preto... Exú é mojubá!




Para o Guardião Gato Preto, Guerreiro, Mestre, Amigo!

Envolto na penumbra da noite,
Chega firme como um guerreiro!
Solta uma forte gargalhada,
Que ecoa pelo terreiro!
Vem em nome do Coroado!
Ele traz uma missão:
Ajudar a humanidade
A aceitar a verdade do coração!
Conhece o poder da alma humana
E mostra-o não só com magia
Mas pelo poder das palavras
Sempre com arte e mestria!
Para vencer qualquer demanda,
Para ajudar um amigo,
Ele desce até ao inferno,
Enfrenta qualquer perigo!
Sete vidas tem um gato,
Sete forças tem a Umbanda
Sete vezes sete são seus mistérios
Ou os caminhos por onde anda!
O seu nome é S.Gato Preto!
Aparece a qualquer hora, em qualquer lugar!
Porque na vida tudo é possível,
Só basta a gente acreditar! 




Mary Nogueira
Fonte:http://umbandaportugal.blogspot.com.br/

sexta-feira, agosto 16, 2013

ORAÇÃO A OGUM






Salvé meu Pai Ogum!
Orixá Guerreiro, Senhor da Ordem, da Lei, dos Caminhos! Senhor da Espada!
Que eu seja sempre digno de receber a sua bênção, meu Pai,
Para que nenhum caminho se feche em minha vida!
Para que cada batalha seja uma conquista e cada conquista uma vitória!
Que a sua Energia abra meu coração e me traga discernimento
Para que eu possa agir de forma correta,
E tomar as decisões certas em minha vida
Percorrendo os caminhos da Verdade, do Amor e da Fé!
Que a sua Espada, meu Pai Ogum,
me ajude a derrubar todos os dragões e demandas em minha vida,
Para que eu possa continuar a lutar, tal qual um Guerreiro de Luz,
A seu lado, pelos oprimidos, pelos doentes, pelo próximo!
Que o seu Escudo, meu Pai, me ampare nos momentos mais difíceis,
Não me deixando abater pelas tristezas e amarguras da vida!
Irradie sobre mim a sua Luz,
Para que eu possa reformar o meu interior,
Transformando o meu egoísmo em altruísmo,
A minha vaidade em humildade,
Tornando-me assim numa pessoa mais justa, verdadeira e generosa!
Obrigado meu Pai Ogum, pelo sangue que corre em minhas veias,
Que pulsa, que vibra em mim e me faz viver!
Faça cumprir-se a Lei!
Salvé Meu Pai Ogum! Ogunhê!

Mary Nogueira
Atupo - Templo de Umbanda Pai Oxalá


http://umbandaportugal.blogspot.com.br/

Respeito e Disciplina na Umbanda









Existem algumas atitudes que além de demonstrarem nosso respeito, falam mais que mil palavras não é mesmo?

Pois bem, acredito que quando os médiuns umbandistas entenderem essa colocação e começarem a agir prestando atenção no respeito e no exemplo que estão demonstrando e promovendo, a Umbanda será vista pela sociedade de forma muito mais elevada do que acontece hoje em dia.

É, acredito realmente que Posturas, Atitudes e Conhecimento são fundamentais para alcançarmos uma Umbanda mais aceita, mais respeitada e mais séria.

O fato é que essas posturas e atitudes estão vinculadas ao modo que os médiuns se comportam fora e dentro do terreiro, já o conhecimento está atrelado à capacidade de responder pela e sobre a Umbanda.

No entanto, percebo que muitos médiuns não têm postura, atitude e muito menos conhecimento condizente com a Umbanda e com todos seus fundamentos e tradição, posso citar como exemplo, a falta de conhecimento que muitos médiuns têm sobre o “simples” ato de ENTRAR NO TERREIRO.

Sei que parece bobo dar esse exemplo, afinal existem “coisas” tão mais importantes na Umbanda, mas realmente acredito que todos os médiuns umbandistas devem ser respeitosos, devem ter o conhecimento e estarem conscientes do que é um Terreiro, dos fundamentos que envolvem “entrar em um Terreiro”, das Forças assentadas e do trabalho realizado dentro daquele espaço mágico, portanto, é seu dever, sempre que atravessarem a fronteira do profano para o Sagrado, ou seja, sempre que entrarem em um Terreiro, fazerem as devidas saudações sabendo o que cada ato significa, mesmo porque, eles nunca saberão quando e por quem serão questionados sobre determinados movimentos e atitudes que normalmente se faz ao entrar em um terreiro.

Mesmo sabendo que cada terreiro tem sua forma específica de realizar suas saudações, quero pontuar algumas atitudes, que espero, faça a diferença neste ato que particularmente entendo ser de suma importância, uma atitude de respeito às Forças Divinas que sustentam aquele Terreiro e o próprio médium, além de exprimir uma postura condizente à Umbanda e seus Poderes Divinos.

Em primeiro lugar, o médium ao adentrar no terreiro deve Saudar as Forças dos Srs. Exus/Guardiões e das Sras. Pombagiras/Guardiãs assentadas na Tronqueira e para tanto, deve parar por alguns minutos de frente à tronqueira e com a cabeça baixa, agradecer a permissão de sua entrada naquela Casa Santa. Caso seja necessário, nesse momento também se pede para os espíritos negativos, que por ventura estão perturbando o equilíbrio do médium, sejam recolhidos e encaminhados pela Força da Esquerda com a permissão de Ogum, consequentemente o agradecimento e os momentos de permanência de frente à tronqueira serão maiores. Portanto deve-se sempre agradecer a guarda, a força e a proteção que ELES proporcionam em nossas vidas e ao terreiro.

Normalmente e dependendo do terreiro, durante esses momentos de agradecimento bate-se palmas três vezes e/ou toca-se no chão saudando o “embaixo” também três vezes pronunciando sua saudação que é “Laroye Exu. Exu é Mojubá!”. Segundo a ‘Enciclopédia brasileira da Diáspora Africana’ de Nei Lopes, Laroye significa: interjeição de saudação a Exu, um dos nomes de Exu e Mojubá significa: fórmula de saudação e reverência, dirigidas pelos fiéis aos orixás. Do ioruba ‘mo juba’, “eu (te) reconheço como superior”.

Em um segundo momento deve-se Saudar o Congá e o Altar, locais e pontos Sagrados que devem ser respeitados, afinal, é entre tantas coisas, onde se realizam as grandes trocas de energias, é onde todas as Irradiações Divinas estão concentradas e consequentemente são projetadas a todos, principalmente sobre aqueles que reconhecem e aceitam esse Poder Divino.

Para saudar o Congá deve-se fazer três vezes o sinal da cruz no chão antes mesmo de entrar nesse espaço. Fazendo esse sinal, abre-se um portal divino de amorosidade e fé seguindo o ensinamento de Jesus no momento de sua crucificação. Fazendo três vezes se afirma, reafirma e determina esse ato. Fazendo no chão “acordar” a força da terra e toda sua potência energética transmutadora, transformadora, curadora, sábia e ancestral.

Já o ato de “Bater Cabeça” não deve ser ou se tornar um ‘costume’ ou uma ‘repetição’, mas uma atitude de reverência, entrega, devoção e adoração diante dos e pelos Sagrados Orixás. É nessa hora que comungamos com Oxalá, Oxum, Oxóssi, Xangô, Ogum, Obaluayê, Iemanjá e com todos os Guias Espirituais, é nessa hora que pedimos que nos ajudem a mantermos nossos olhos fechados para o ciúme, para o egoísmo e para a inveja, assim como nossos ouvidos fechados para a intriga e para a curiosidade que fortifica a fofoca.

É nessa hora que pedimos que nos ajudem a manter nossos corações abertos para o amor, para a fé, para a compaixão e para a esperança, e que nossa mente esteja sempre aberta para o discernimento, para a sabedoria e para a paciência. Que nos ajudem a manter nosso espírito purificado e iluminado para que assim possamos servir de “simples” instrumentos de Deus, da Lei e da Justiça Divina. É o momento de agradecer, agradecer e agradecer por essa oportunidade única e excelsa que temos por estar diante do Poder Divino, diante dos Orixás.

Além disso, é o momento de absorver as potências energéticas da Terra pedindo para ela transmutar todos nossos pensamentos e sentimentos negativos, além de nos envolver com a Sabedoria Sagrada de nossa ancestralidade que em tempos remotos foi levada a terra.

E por fim, e não menos importante, o médium deve Saudar, ou melhor, Tomar a Benção de seu Pai ou Mãe Espiritual.

Quando isso ocorre, o “filho” está reconhecendo seu Pai Espiritual como o detentor dos conhecimentos da Lei de Umbanda e como seu orientador, portanto é ele que o conduzirá, o sustentará e o protegerá dentro da doutrina religiosa umbandista e diante da própria vida.

“Tomar a Benção” é sim um procedimento de reconhecimento e de respeito à Hierarquia, mais do que isso, é um ato de entrega, respeito e confiança, portanto aquele que “dá a benção” tem que estar consciente de suas responsabilidades, assim como deve rever e reavaliar seus atos constantemente para que eles sejam e estejam idôneos à sua posição. “Tomar a Benção” ou “Dar a Benção” é coisa séria e tem fundamento, portanto é preciso ter Atitude, Respeito e Conhecimento.

Aproveitem um pouco daquele “olhar de poeta” e percebam: quando o médium toma entre suas mãos a mão de seu Pai Espiritual e a beija respeitosamente levando-a até a sua testa e beijando-a novamente, ele está saudando, determinando e reafirmando sua fé acima de tudo a Trindade Divina.

Percebam que são três atos, beijar a mão, colocar na testa e beijar novamente, o que significa o respeito à Trindade, além disso, ao beijar pela primeira vez o médium está afirmando que aquela mão tem “poder”, tem “conhecimento” e tem “autoridade”; ao colocar essa mão na testa o médium está afirmando que somente aquela mão tem a permissão de tocar em sua coroa – afirmativa que magneticamente e vibratoriamente dá proteção àquele médium pois dificulta a ação de espíritos negativos que continuamente tentam “dominar” o mental do mesmo – automaticamente o Pai silenciosamente “pede” para que todo seu Saber seja absorvido por aquele ‘filho’, afinal sem conhecimento não há evolução, e intimamente, ao tocar com as mãos na testa de seu filho, o Pai diz: “eu te dou o meu Saber meu filho, receba e evolua em espírito”; por fim, ao beijar novamente a mão do Pai espiritual, o médium está confirmando o desejo de que aquelas mãos preparadas o conduza no trabalho espiritual e no encontro aos Orixás, por isso que ao pedir a benção o Pai Espiritual responde “Seja Oxalá quem lhe abençoe meu filho”. Importante perceber que com essa afirmativa o Pai já está proporcionando o encontro do médium com os Orixás. Basta ter Fé, Atitude, Respeito e Conhecimento.

É, a Umbanda tem fundamento sim, e é nosso dever e nossa obrigação saber “preparar”.

É nosso dever e nossa obrigação saber se comportar, ensinar e respeitar. É nosso dever e nossa obrigação dar bons exemplos e responder por nossos atos e pela Umbanda, mesmo porque, na Umbanda NADA É SIMPLES, mas tudo é de uma simplicidade impar. Fiquemos atentos!!!

texto: autor desconhecido/recolhido na net


http://umbandaportugal.blogspot.com.br/

Reflexão

Estou aprendendo que a maioria das pessoas não gostam de ver um sorriso nos lábios do próximo.Não suportam saber que outros são felizes... E eles não! (Mary Cely)