Herbário Póetico

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sexta-feira, julho 29, 2011

Somos Luz!


"O Divino escultor esculpiu nossa imagem-forma na Luz. Sorrindo, Ele disse dentro de cada espírito: Você ocupará muitas formas na existência, terá vários rostos e corpos, de cores e formatos diferentes, mas a sua verdadeira face é a da Luz!


Porém, o tempo passou, e nos identificamos com as diversas formas, não só físicas, mas, também, com aquelas mentais e emocionais. Passamos a viver e agir nas formas, mas sem sentir o Espírito em nós. Passamos a viver de forma vazia, sem sentido e sem profundidade. Apegamo-nos demais às formas moldadas e condensadas nas energias da natureza, e mesmo quando elas se desgastam, e o seu uso não é mais possível, ficamos meio perdidos, chorando sobre a referência externa com a qual nos identificávamos tanto.


Foi por isso que o sábio Jesus disse: Deixem que os mortos enterrem os seus mortos!
O Rabi estava certo: quem anda com o espírito entorpecido nas ilusões sensoriais do mundo e acha que é só isso que existe, na verdade está morto de raciocínio, percepção e espírito. Confundir a Luz do espírito com a casca abandonada é o mesmo que confundir a roupa com quem a veste. Se é necessário respeitar o invólucro carnal abandonado, pois era morada do espírito em ascensão, é mais necessário, ainda, respeitar o próprio espírito, essência imperecível e dotado de todos os potenciais celestes.


E nenhum espírito, em época alguma, jamais foi seguro pelo caixão ou pelo solo onde o seu corpo ficou sendo transformado em outras energias pela generosa Mãe Terra. Aos corpos que ficam na Terra, o nosso muito obrigado, por tudo o que aprendemos por intermédio deles. Porém, somos espíritos com a face da Luz! Somos forma e semelhança da Luz, pois não somos animais vertebrados, somos consciências imperecíveis. Somos a cara de Deus!

Não somos brancos, negros, amarelos ou vermelhos. Não somos nem mesmo terrestres, pois qualquer espírito é egresso de outros planos sutis, não-físicos. Portanto, somos extraterrestres, pois terrestres são apenas os corpos que ocupamos temporariamente.


SOMOS LUZ! Enquanto os mortos enterram os seus mortos, os espíritos continuam vivendo além... Os primeiros olham as tumbas e choram a ilusão de suas referências apenas físicas; os últimos olham para as estrelas e alçam vôo para outras paragens.
E lá em cima não há nenhum número de tumba como referência, nem esquifes enterrados para alguém se guiar na dor de sua perda ilusória. O que tem mesmo é uma infinidade de espíritos vivos, todos com a cara de Deus!


O Divino Escultor esculpiu nossa imagem-forma na Luz. Portanto, façamos jus a essa Luz. SEJAMOS LUZ!


Wagner Borges




O momento da Criação foi algo excepcional, principalmente quando Deus criou o homem. Nele, o Pai soprou o ato divino da vida e, a partir de então, estabeleceu-se a dualidade espírito-homem. Já na matéria, o ser humano, imagem e semelhança de seu Criador, inicia sua jornada, ganhando conhecimentos e galgando espaços no mundo.


Com o tempo, as pessoas passaram a cultuar seus sentidos e emoções, sem no entanto, se darem conta de que eram muito mais que isso. Eram almas, em cujas idas e vindas à Terra completavam ciclos reencarnatórios, necessários à evolução e progresso espiritual. Enfim, não eram somente corpos diferenciados pelas cores que as raças definiam, mas sim, espíritos que tinham compromissos com a divindade.


Somos seres constituídos e destinados à Luz. Nascemos dela e a ela voltaremos em algum momento para a prestação de contas, que a todos é exigida. Aqui, podemos realizar muitas obras de amor e caridade que serão vistas com alegria por Deus. Porém, não é só através desses atos que estaremos alegrando a nosso Pai.


A percepção clara de nossa consciência indica-nos que a moral ilibada e as ações plenas de honestidade, caráter, boa conduta, benevolência e humildade, entre tantas outras, também são virtudes a serem perseguidas pelo ser humano na conquista de uma forma cristã de vida, onde devem prevalecer os bons costumes entre os semelhantes.


Mesmo sendo luz, estamos todos sujeitos às leis que Deus nos impôs para que sua Criação fosse perfeita. Assim, a lei de causa e efeito bem como a do livre-arbítrio, servem como parâmetro para distinguir aqueles que caem em erro e neles permanecem, dos que conseguem, apesar dos inúmeros reveses da vida, levantarem-se e seguirem em frente.


Ao desencarnarmos, nosso espírito é desalojado do corpo de carne que sucumbe e morre. Ao espírito segue-se a maravilhosa viagem de volta à casa paterna, onde somos esperados por aqueles que se adiantaram à nossa ida. Ao corpo que nos serviu de abrigo temporário, devemos o agradecimento por ter-nos amparado em todos os momentos em que nele ficamos, tal qual o casulo que abriga a lagarta e que, no instante em que ela se liberta como linda borboleta, fica vazio e extingue-se.


Em todos os demais reinos da natureza, tudo é muito parecido. Há nascimento, crescimento e morte. A vida segue sempre o curso que cada espécie exige. No reino hominal porém, existe a alma que é o sensor absoluto de cada ser que nasce, cresce, se desenvolve, cumpre sua missão e, ao final dela, volta à luz de Deus.


Que movidos pela auréola luminosa de nosso espírito, saibamos agradecer sempre ao nosso Pai, pela oportunidade da vida em que podemos evoluir e crescer. E que, no momento de nossa saída do casulo, que saibamos deixá-lo como a borboleta o faz: livre, bela e solta, para voar bem alto em busca do porvir maior.


Que assim seja!

Fonte:http://pychulin.blogspot.com/

Reflexão

Estou aprendendo que a maioria das pessoas não gostam de ver um sorriso nos lábios do próximo.Não suportam saber que outros são felizes... E eles não! (Mary Cely)