Herbário Póetico

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sexta-feira, março 09, 2012

“O Um Contém o Todo”


Por Thich Nhat Hanh


“Não é necessário remover nada do que existe.
De fato, não há nada que possamos retirar da existência. Se tirássemos uma coisa, teríamos que tirar tudo, por que o um contém o todo.
Quando entramos na cozinha num dia de inverno nos sentimos aquecidos e confortáveis
Nossa sensação de calor e conforto não é devida ao fogão que está na cozinha, ela se deve ao frio que está lá fora.
Se o tempo fora não tivesse frio, não teríamos a sensação de conforto ao entrar na cozinha quente. Sentimentos agradáveis são feitos de sentimentos desagradáveis.
Sentimentos desagradáveis são feitos de sentimentos agradáveis.
Isto é assim por que aquilo é assim.
Uma formação mental contém todas as outras formações mentais.
Toda semente contém todas as outras.
A semente da raiva contém dentro de si a semente do amor. A semente da ilusão contém dentro de si a semente da iluminação.
 Cada gene de nossas células contém todos os outros genes. Num bom ambiente, um gene nocivo pode lentamente se transformar em um gene saudável. Essa idéia pode abrir muitas portas para modernas terapias.
Esse é o ensinamento do Buda.
Quando nos esquecemos deste ensinamento somos arrastados para o mundo de nascimento e morte. Mas quando transformamos nossa distração em plena consciência, vemos que não existe nada que necessitemos rejeitar ou descartar.”

Fonte do texto:
http://dharmalog.com/2011/08/17/nao-e-necessario-remover-nada-entendendo-o-dualismo-com-thich-nhat-hanh/
Imagem do google

Sobre Thich Nhat Hanh

Sobre Thich Nhat Hanh

Monge budista vietinamita, poeta e ativista dos direitos humanos. É o autor de mais de 60 livros. No ano de l967, devido ao seu imenso esforço e pregação sem violência, pela reconciliação entre o Vietnam do Norte e o do Sul, ele foi indicado ao Prêmio Nobel da Paz por Martin Luther King, Jr.

Em 1969, Thich Nhat Hanh chefiou a Delegação Budista Vietnamita da Paz na Conferência de Paz em Paris e após a Assinatura do Acordo de Paz, quando tentou retornar ao país, não mais foi permitido seu ingresso no Vietnam, e até hoje ele vive em exílio na França.

Em 1982, tendo como colaboradora a monja Chân Không, sua colega de muitos anos, fundou Plum Village, uma comunidade budista para monges e monjas, situada próxima a cidade de Bordeaux, no sudeste da França, onde ensina a "Arte de Viver em Plena Consciência". Em seus retiros participam a cada ano milhares de pessoas, procedentes de todas as partes do mundo. É autor de inúmeros livros sobre meditação, cura e transformação, e também inúmeros poemas e dirige retiros em vários lugares do mundo. Thay, como seus estudantes carinhosamente o chamam, continua a ensinar budismo engajado, responsabilidade social e dissolução da violência através da prática do viver consciente.

Quando ainda no Vietnã, exerceu o principal papel no "budismo engajado" - renovação religiosa da qual foram gerados inúmeros projetos, combinando ajuda às vítimas e oposição não violenta à guerra. 'Budismo engajado", como era conhecido esse movimento, segundo palavras do próprio Thich Nhat Hanh, "é um termo redundante, já que budismo significa estar consciente, estar desperto para o que está acontecendo no seu próprio corpo, sentimentos e mente, como também no mundo que o cerca. Se você está desperto, não pode agir de outra forma senão compassivamente para aliviar o sofrimento que vê ao redor.

O budismo é, portanto, implicitamente engajado. Se não é engajado, não é budismo".

Reflexão

Estou aprendendo que a maioria das pessoas não gostam de ver um sorriso nos lábios do próximo.Não suportam saber que outros são felizes... E eles não! (Mary Cely)