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domingo, setembro 26, 2010

Anjo da Guarda.


O anjo de Guarda é um Espírito que se incumbe da tarefa de amparar um outro Espírito na etapa encarnatória - todas as pessoas possuem um. Geralmente são designados os Espíritos afins e simpáticos para estabelecerem tal relação. Mesmo sem perceber, estamos submetidos à influência benévola desse guia constantemente, que está profundamente ligado a seu protegido por motivos de afinidade espíritual e sempre executa sua missão com sentimento espontâneo de ajuda, pois essa ajuda também significa o seu próprio desenvolvimento e evolução. Consiste no amigo constante e amoroso que Deus nos proporciona a todos os encarnados na difícil etapa carnal - é comumente chamado de "Protetor Espiritual" ou de "Mentor Espiritual"


CONCEITO:

Anjo: Segundo sua etimologia significa "mensageiro" e, por decorrência, "mensageiro de Deus". Ser espiritual que exerce o ofício de mensageiro entre Deus e os homens. A palavra anjo desperta geralmente a ideia da perfeição moral; não obstante, é frequentemente aplicada a todos os seres, bons e maus, que não pertencem à Humanidade.

Anjo de guarda: Espírito celeste que se crê velar sobre cada pessoa, afastando-a do mal e inclinando-a para o bem; anjo custório. Espírito protetor, anjo de guarda, ou bom gênio, é o que tem por missão acompanhar o homem na vida e ajudá-lo a progredir. É sempre de natureza superior, com relação ao protegido.

Simbologia: Segundo muitos autores, os atributos conferidos aos anjos são considerados como símbolos de ordem espiritual. Outros, ainda, vêem nos anjos símbolos das funções divinas, símbolos das relações de Deus com as criaturas, ou, ao contrário, símbilos das funções humanas sublimadas ou de aspiraçõe insatisfeitas e impossíveis (Chevalier, 1998).

Missão do Espírito Protetor: A missão do Espírito protetor é a de um pai para com os filhos: conduzir o seu protegido pelo bom caminho, ajudá-lo com os seus conselhos, consolá-lo nas suas aflições, sustentar sua coragem nas provas da vida. O Espírito protetor é ligado ao indivídio desde o nascimento até a morte, na vida espiritual, e mesmo através de numerosas existências corpóreas, porque essas existências não são mais do que fases bem curtas da vida do Espírito.

O Anjo da Guarda nunca nos abandona: Devemos ter sempre em mente que o Anho da Guarda é um espírito protetor que quer o nosso bem e a nossa evolução espiritual. Às vezes, parece que ele se afasta de nós. Precisanis verufucar se o ocorrido não foi por nossa própria culpa, no sentido de nos afastarmos de suas sugestões e de suas inspirações. Lembremo-nos de que, por princípio, os Espíritos superiores nada forçam; eles sempre nos deixam decidir por nós mesmos. Eles podem se afastar momentaneamente, mas nunca nos abandonam de todo.



Todos nós possuímos, ao nosso redor, uma multidão de Espíritos que, por sua vez, é atraída por nossos pensamentos, palavras e atos. Pode parecer estranho para alguns, ler que os Espíritos são atraídos também por nossas palavras.

Alguns Espíritos, por sua pouca evolução, vivem, mesmo desencarnados, como se estivessem na carne. Por isso, ainda sentem como se tivessem todas sensações do corpo físico. Assim, ouvem nossa voz, como acontece conosco, e por ela são atraídos, acontecendo o mesmo com os nossos atos. Os Espíritos são sempre atraídos pelos nossos pensamentos. É por meio deles que nos comunicamos com os nossos Anjos de Guarda, nosso Espírito Protetor, Simpático ou Familiar. Interessante saber que a linguagem dos Espíritos é o pensamento, todavia, somente os mais evoluídos conseguem fazer essa comunicação de forma consciente. Isso é fácil de entender quando compreendermos que para uma comunicação eficaz, por meio do pensamento, os Espíritos precisam ter controle sobre ele. O que não sucede com os Espíritos imperfeitos. Uma pergunta pode surgir em nossa mente: qualis são os Espíritos que nos dirigem e de que tipo são? Respendemos que são: Anjos de Guarda, os Espíritos Protetores, Familiares e Simpáticos. Façamos a conceituação de cada um, identificando algumas de suas características.

Espíritos Simpáticos: Diversas são as acepções para o termo simpatia, mas, via de regra, seria a tendência ou inclinação que reúne duas ou mais pessoas. Apenas com esse significado deduzimos que os Espíritos Simpáticos são aqueles que se sentem atraídos para nós por uma afeição particular, por uma certa semelhança de gosto ou de sentimentos. Um Espírito pode ser pode ser atraído para junto de nós pelo tipo de assunto que estamos desenvolvendo, e somente por isso. Assim, os que gostam de matemática, das ciências ou das artes aproximam-se dos que têm semelhantes gostos, acontecendo o mesmo com todas as demais atividades e sentimentos que possuímos.

Espíritos Familiares: Também têm, em relação a nós, uma certa analogia de gostos, diferindo dos Espíritos Simpáticos nas suas relações conosco, que podem ser mais ou menos duradouras. Enquanto a presença dos Espíritos simpáticos é passageira, a dos Espíritos familiares pode subsistir enquanto estivermos desenvolvendo determinada tarefa, por exemplo. Pela semelhança de pendores e afinidade de sentimento para conosco, a influência desses Espíritos costuma passar despercebida para a grande maioria das pessoas.

Espíritos Protetores: A ligação que estes têm conosco possui caracteres diferentes. Começando que a proteção pressupõe uma certa superioridade em relação ao protegido. Enquanto os Espíritos Simpáticos e Familiares podem ser do mesmo nível evolutivo ou até inferiores a nós, os Epíritos Protetores necessariamente em todas as áreas, podendo mostrar-se somente em uma área específica. Assim, o médico que precisa desenvolver determinado trabalho no campo da Medicina pode ser protegido por um espírito que lhe é superior na área médica e ser-lhe inferior na área filosófica, por exemplo. Podemos term pois, vários Espíritos Protetores, sendo um para cada área em que atuamos.

Anjos de Guarda:
São sempre bons Espíritos, que têm por missão nos guiar no caminho do bem e proteger-nos durante nossa encarnação. Podem estar ligados a nós desde o nascimento, ou mesmo antes dele, e perdurar até após o nosso desencarne. A atuação do Anjo Guardião inibe ou facilita a de outros Espíritos; assim, exercem controle sobre as ações dos demais. Embora controlem, no sentido de fiscalizar, em momento algum inibem o nosso livre arbítrio ou de outro qualquer, também por isso, não se manifestam ostensivamente para nós, a fim de que tenhamos maior mérito naquilo que decidirmos.


Até quando precisaremos de um Espírito Protetor?

Enquanto não conseguirmos nos guiar por nós mesmos, precisaremos dele, logo, a nosa necessidade chegará ao fim mais rapidamente, quanto mais nos esforçarmos para domar nossas más tendências e corrigir nossas falhas.

Um Espírito pode ser Anjo de Guarda de uma pessoa por missão ou mesmo prova, que aceita com satisfação, pois uma das características dessa classe de Espírito é o prazer de ajudar o homem a progredir. Por isso, dá o máximo de si, não sendo responsável pelos fracassos de seu protegido. Sua aflição, no caso de mau êxito de seu estimado, não tem analogia com os nosso sofrimentos.

Algumas pessoas procuram saber o nome de seu Anjo de Guarda, o que pode gerar muita polêmica, entre outras coisas. O Anjo de Guarda, por ser um Espírito elevado, pode possuir um nome que desconhecemos, e para ele é o que menos importa. Porém, como somos ainda ligados aos nomes, podemos chamá-lo pelo nome que tivermos maior simpatia, seja ele qual for. Pode ocorrer também que um Espírito dê um nome de uma personalidade conhecida, sem sê-la. Para que isso aconteça, descartada aqui a questão da mistificação, obsessão etc., é necessário que o Espírito comunicante tenha "perfeita" semelhança evolutiva com a personalidade nomeada. Esses Espíritos são simpáticos entre si. É comum ouvirmos comentários que o avô, a mãe, ou outro parente próximo está protegendo um de seus familiares. Embora seja possível, para que isso se dê é necessário que esse Espírito, que pertenceu à nossa família consanguinea, esteja em condições de executar tal atividade. De forma geral, os recém desencarnados não as consegue executar, isso devido ao nível evolutivo que se encontra a maioria dos habitantes da Terra.

Precisamos estar cientes de que, sempre que evocarmos com fé nosso Anjo de Guarda , ele nos responderá, cabendo a nós sber identificar-lhe a atuação. Isso independe do lugar ou condições em que nos encontremos. Estão eles ligados diretamente a nós, podendo nos influenciar mesmo à distância. Na Doutrina dos Anjos de Guarda, podemos perceber a infinita misericórida de Deus, que jamais abandona suas criaturas. como os pais terrenos, que não podem velar diretamente por seus filhos, Deus dá aos bons Espíritos a missão de nos guiar no caminho do bem.

(Fonte: Revista Espiritual de Umbanda - Edição especial nº02)

Fonte de pesquisa Texto e Imagem
http://italojreronita.blogspot.com/2010/08/os-protetores-anjos-da-guarda.html

Intolerância Religiosa! "Atualidade"



Pesquisa mostra que intolerância religiosa ainda está presente em escolas brasileiras

Profissionais “despreparados” para lidar com religiões diferentes. Invasão de terreiros. Ofensas. Crianças isoladas por colegas e professores. Esses são alguns dos problemas encontrados por uma pesquisadora que visitou escolas de vários Estados do país e constatou que a intolerância religiosa em estabelecimentos de ensino é um problema grave e ainda invisível para as autoridades e a sociedade.

A pesquisadora Denise Carreira revela ter percebido certo “despreparo” dos profissionais de educação para lidar com o problema. Ela identificou que a principal fonte de discriminação são as religiões neopentecostais, que, segundo Denise, historicamente usam métodos de “demonização” para com algumas seitas.

Denise afirma ter observado em suas viagens casos de crianças, famílias e professores adeptos de religiões de matriz africana, como candomblé e umbanda, discriminados e hostilizados no seu cotidiano. Algumas crianças chegam a ser transferidas ou até mesmo abandonam a escola em razão da discriminação.

“Existem ocorrências de violência física (socos e até apedrejamento) contra estudantes; demissão ou afastamento de profissionais de educação adeptos de religiões de matriz africana ou que abordaram conteúdos dessas religiões em classe; proibição de uso de livros e do ensino da capoeira em espaço escolar; desigualdade no acesso a dependências escolares por parte de lideranças religiosas; omissão diante da discriminação ou abuso de atribuições por parte de professores e diretores etc”, diz.

“São muitos casos e isso é, também, uma violência para com os direitos humanos, embora constitua uma agenda invisível na política educacional no Brasil”, afirma. As denúncias, sustenta Denise, mostram que as atitudes discriminatórias vêm aumentando em decorrência do crescimento de determinados grupos neopentecostais, principalmente nas periferias das cidades, e do poder que eles têm midiático.

O relatório, que será divulgado no dia 19, no Rio de Janeiro, e encaminhado a organismos internacionais, incluindo a Organização das Nações Unidas (ONU), traz recomendações para a resolução do problema. Uma das ferramentas para fazer frente ao problema, de acordo com relatora, é a implementação da lei federal 10.639/2003, que tornou obrigatório o ensino da história e da cultura africana e afro-brasileira em toda a educação básica.

Experiência própria

Jandira Santana Mawusi, estudante do curso de pedagogia na Uneb (Universidade Estadual da Bahia), e coordenadora de um curso pré-vestibular em uma escola municipal no bairro do Engenho Velho da Federação, em Salvador, conhece esse tipo de discriminação por experiência própria. “Desde que falei que sou de candomblé, os meus colegas de sala de aula mudaram comigo. Tenho dificuldade para me integrar aos grupos de estudo, e eles me olham como se fosse uma pessoa diferente, capaz de lhes fazer algum mal”, afirma.

Segundo ela, na escola onde leciona, diariamente, o diretor convida a todos para rezar o “Pai Nosso” antes das aulas. “Certo dia, ele me convidou a me juntar aos demais na oração. Então, perguntei se eu também poderia rezar para xangô. Ele respondeu que não porque não daria tempo”, conta.

Jandira diz que a mãe de duas crianças que estudaram nessa mesma escola recorreu ao Ministério Público porque suas filhas foram apontadas como “possuídas” por um professor, por serem de candomblé.

Não raro, diz ela, pessoas iniciadas temem revelar suas crenças. “Há pouco tempo, fazendo uma pesquisa no bairro, perguntei a uma senhora, dona de um terreiro, qual era a sua religião. Fiquei um tempo sem resposta. Indaguei a razão do seu silêncio e ela me disse que se devia à intolerância predominante.”

Atuando há mais de 10 anos na formação de profissionais para evitar intolerâncias racial e sexual e outras, membros do Ceafro (Educação e Profissionalização para a Igualdade Racial e de Gênero) mostraram-se chocados com a seriedade dos depoimentos colhidos por Denise.

"Não é novidade"

“Para nós, esse tema não é novidade. Mas, devo reconhecer, foi impactante ouvir os relatos de professores e mães de alunos que tiveram problemas. Doeu ouvir de alunos, por exemplo, que fizeram ‘santo’, e, tendo que usar roupas brancas, andaram com a cabeça raspada, foram taxados de ‘filho de diabo’, entre outras aberrações a que foram submetidos, ao ponto de não quererem mais voltar para a escola ou quererem abandonar o candomblé”, conta Ceres Santos, coordenadora executiva do Ceafro. “É muito grave”, diz.





Denise Carreira esteve na Bahia entre os dias 9 e11 de agosto. Ouviu o Ministério Público Estadual, as secretarias de Educação e Reparação, representantes dos terreiros de candomblé e outras lideranças religiosas. Segundo ela, as visitas ocorreram em Estados como Rio, São Paulo, Rio Grande do Sul e Paraná.

O relatório será apresentado também ao Congresso Nacional, ao Conselho Nacional de Educação, Ministério Público Federal, autoridades educacionais, e instâncias internacionais de direitos humanos.

Texto Especial para UOL Educação
Heliana Frazão Em Salvador



Fonte do Texto Imagem do google
http://asintese.blogspot.com/

Reflexão

Estou aprendendo que a maioria das pessoas não gostam de ver um sorriso nos lábios do próximo.Não suportam saber que outros são felizes... E eles não! (Mary Cely)