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segunda-feira, outubro 25, 2010

A Vida é Escolhida Ou Imposta?




Existe um mandamento ao mesmo tempo maravilhoso e misterioso: escolher viver. Na parashá da semana, que coincide sempre com o momento do ano pintado pela reflexão sobre a vida e a morte, das Grandes Festas, aparece o trecho que diz claramente: “Veja, entreguei diante de ti hoje a vida e o bem, a morte e o mal… e escolherás pela vida”.

Embora seja esta uma mensagem muito alentadora, que nos puxa sem dúvida alguma para um enfoque positivo da vida como um valor digno de ser eleito, a aplicação prática do mandamento é misteriosa. A vida e a morte estão postas nas nossas mãos?! É simplesmente escolher?

Obviamente o mandamento não se refere apenas à situação de um médico que está prestes a salvar uma vida nem a uma pessoa que se encontra prestes ao suicídio ou à trivial situação de tomar ou não um medicamento vital. Os místicos diriam que certamente a alma escolhe entrar mesmo no corpo e viver uma vida terrena num contexto determinado de corpo, família e situação social e pessoal.

Os psicólogos sustentam que existe em todas as pessoas, em todas as situações, um Eros e um Tânatos, ou seja, uma força que tende à vida, a construir, a reparar, a melhorar, a criar; e outra que tende a destruir, a brigar, a matar e a morrer. Se estas teorias estão certas, então o versículo resumiu certamente há milênios uma verdade existencial: certamente, tudo depende sim de nossas escolhas.

Escolhemos em todas as ocasiões por maior ou menor quantidade e qualidade de vida. O grande desafio é em cada caso é saber o que agrega vida e o que a diminui, e principalmente que tipo de vida e para quem. Nem sempre a luta destrói e a aceitação constrói.

Nem sempre o que agrega para um, agrega para o outro também. Às vezes a escolha pela vida consiste em continuar a insistir, a perseverar; e outras justamente no oposto - consiste em encerrar, em desistir e começar novos caminhos.

Às vezes a escolha pela vida é ter a coragem de calar, de aceitar em silêncio, de pacificar e aclamar; e outras vezes justamente a vitalidade é possível apenas através da denúncia, da demanda e da reclamação que diz “aqui estou”.

A própria parashá no começo sugere uma fórmula para essa escolha. O texto diz: “atem nitsavim haiom, culchem”, que significa “vocês encontram-se hoje presentes em totalidade, todos vocês”.

Sim, também na gramática hebraica e bíblica o som é raro. Por isso os comentaristas sugerem: em plenitude - em totalidade, tudo o que inclui vocês. O passado, o futuro, os desejos, os sonhos, as frustrações, as possibilidades. Tudo. Estar com tudo na plenitude da presença, na totalidade da essência pessoal. Isso é em cada caso escolher viver.

Colocar em cada lugar e em cada momento nossa totalidade de forças, de capacidades, de habilidades, e escolher com todas elas presentes. Que possamos nos preparar para os Grandes Dias que vêm com a coragem de escolher viver com presença total.


Fonte do texto e Imagem
Rabino Ruben Sternschein

http://hebreu.blogspot.com/search/label/Juda%C3%ADsmo


Publicado pela Congregação Israelita Paulista
Coisas Judaicas - Divulgando o Judaismo

Reflexão

Estou aprendendo que a maioria das pessoas não gostam de ver um sorriso nos lábios do próximo.Não suportam saber que outros são felizes... E eles não! (Mary Cely)