Herbário Póetico

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sexta-feira, abril 30, 2010

A Rosa e a Cruz



O texto a seguir responde perguntas relativas à história, aos ensinamentos e aos objetivos da Confraternidade da Rosa+Cruz.

“A Vida é Eterna.As criaturas são transitórias”
Mestre Cósmico Apis Kemet

(Hierofante da Organização Svmmvm)
(Poema dedicado a todos os fratres e sorores que
passam pela verdadeira Iniciação, a da Vida.)





Disse uma Rosa Rubra para a Cruz:

"Por que razão me
crucificas
e não me purificas na
Magna Luz
de que tanto falas,
empolgada?!"


Respondeu-lhe a Cruz ,pausada e friamente

"É preciso que purgues de ti
toda a essência sem perfume,
para que somente este reste
em tuas pétalas machucadas."

Assustada, indagou a Rosa, novamente:

"Qual a razão de me quereres ver ferida,
emanando um perfume que só pode ser
o da dor volatilizada? Prefiro, pois,
a purificação sem sofrimento"

"A morfina que tanto queres
é justamente o perfume dolorido.
Para o obteres hás de sofrer, e hás
de ter caído e levantado várias vezes.
Somente então o deterás, como ópio permitido.
Daí em diante mais nada sofrerás,
pois de nada mais precisarás."

Então
não há como ser poupada dessa
mágica e cruel alquimia?"

"Não" redarguiu-lhe a cruz enfatizando:


Para que serviria eu, com esses braços,
cruzados sobre a reta do caminho, se tu aqui
não viesses repousar, para conhecer a
natureza do teu próprio espinho?"



"Bem" falou a Rosa para a Cruz "
penso em abolir tua existência
e ficar à mercê de meus espinhos.
Assim não os sentirei me atormentando,
mesmo que a outros firam por acaso.
Não terei culpa no processo,
afinal não pedi que me tocassem
e muito menos para ser colhida."


Como queiras" disse a Cruz,em tom indiferente. E prosseguindo:

"Serás cortada e para um belo vaso irás,
no qual logo, logo fenecerás.
Não terás sido purificada e
nem teu perfume sobrará.
Outras rosas nascerão na Roseira
que te deu Vida, mas não serão
a tua continuação. De ti mesmo tu te
esquecerás, será como se nunca
tivesses existido. Eu continuarei aqui,
no chão duro da Dualidade, porque algumas
outras Rosas virão sobre mim repousar;
destas, umas poucas florescerão
e poderão ser purificadas.
Do perfume puro que emanarão,
uma nova Cruz será formada:
Só que sem dor nem sofrimento,apenas para mostrar entendimento.
Meu papel terá sido cumprido,
uma vez mais, no firmamento,
para onde todos olham e nada vêem
além de vagas luzes cintilantes."

Então, distante bem distante ,

Lá no final da Espiral da Vida, um
Grande Portal Azul se abriu, e eis que
Era Verde por dentro, como o Logos
Do Santo Espírito (o Deus Abstrato por tudo
Distribuído e docemente disseminado).
Uma voz se ouviu, suave e dotada de Poder,
Pronunciando o mantra OM, antigo
E ao mesmo tempo nascituro ,
Criando mundos e eras novas
Sempre eternamente renovadas
E depois trituradas ao ranger de dentes
Ao som da Música das Esferas
Numa fantástica sinfonia inacabada
E sempre recomeçada novamente .
Mas em seguida um grande silêncio se fez
E uma Rosa Branca apareceu
Falando por telepatia
Com todos os seres existentes:

"Eis que fui Vermelha um dia,depois vime
Iniciada. Sobrou de mim
a verdadeira natureza, com a qual
eu fora originalmente inventada.
Apresento-me
agora no Portal Azul
para mostrar minha nova imagem:
A que eu tinha antes de nascer
e que me fora retirada."

Disse então a Rosa Rubra para a Cruz
No chão cruel da Vida docemente estirada:

"Agora entendo o que dizias
e então quero ser purificada".

"Assim será feito" disse-lhe a Cruz "

E tu serás iniciada. Continuarei a fazer
o meu serviço, convidando e sendo recusada.
Nunca esmorecerei, porém, emitindo
mensagens renovadas. No fim a instrução
será sentida, e com agrado recebida,
mesmo que depois de contestada."

Assim Rosa e Cruz se uniram
Em alquímicas bodas assumidas.
E não muito depois se separaram
Para viver suas novas vidas,
Permanentemente renovadas.
Aquela Rosa que era Rubra
Agora é Branca; e aquela Cruz
Antes deitada agora está erguida,
Sem que nada em si esteja pregado.
Um novo ciclo se inicia
E tudo é recomeçado.
Novas Rosas nascem na Roseira,
Ante o Portal Azul escancarado.
Umas florescerão na Cruz da Vida,
Outras murcharão no vaso.
A Cruz e a Rosa sempre existirão
Formando a Rosa+Cruz Verdadeira
Que aponta para a Eterna Luz,
A qual por ela vela, permanentemente,
Sendo continuamente emitida,
Em uma mensagem transmitida
Muito além da compreensão,
Invisível e intocável,
Perceptível pelo Coração.

http://svmmvmbonvm.org/


In LVX
Ad Rosam Per Crucem .:.Ad Crucem Per Rosam
Frater Vicente Velado, OS+B

10 MANDAMENTOS PARA O TRABALHO ESPIRITUAL





1. Não se desconectar da matéria. O excesso de espiritualismo pode criar uma descompensação com graves prejuízos para a vida pessoal e material de uma pessoa. A matéria é tão importante quanto o espírito; ambos são matrizes, graus da mesma manifestação. Nenhum dos dois pode prevalecer sobre o outro.
Antídoto: equilíbrio.


2. Não despertar os poderes antes da consciência. Os poderes estão a serviço da consciência. Não é preciso buscá-los; quando chega o momento, eles surgem naturalmente. Buscar o poder antes do saber é inverter a ordem natural do processo. Para que sirvam à consciência, os poderes devem ser doados a partir de algo além de nossa vontade.
Antídoto: equanimidade.


3. Não fixar-se em pessoas em vez de em suas informações. Você não monta uma casa em um túnel. Ele é só um meio para se chegar até ela. Quem depende de um mestre volta à infância psicológica. Em um processo de iniciação ou terapêutico isso pode ser necessário, mas somente como uma fase a superar, e não como um estado onde parar.
Antídotos: discernimento e moderação.


4. Não sentir excesso de autoconfiança. Quem se crê auto-suficiente é uma presa fácil para os agentes do engano e não raro se vê envolvido por eles. Quem crê demais na própria capacidade está fadado a equivocar-se.
Antídoto: desconfiar de si mesmo.


5. Não sentir-se superior. Nunca julgue que a própria linha de trabalho é superior às demais. Essa superioridade é a antítese do esoterismo, que afirma justamente a onipresença da consciência em todos os seres e caminhos. Essa postura desconecta uma pessoa das autênticas correntes da consciência amplificada, e é o ponto de partida para a via negra.
Antídoto: eqüidade.


6. Não deixar-se levar por impulsos messiânicos. A vontade de salvar os demais é uma armadilha fatal. Sua tela de fundo é a vaidade e a insegurança. Essa fobia paranóica rompe com os canais de conexão com o mestre interior, bloqueia o processo de auto-conhecimento e lança a espiritualidade numa espiral involuta, além de inibir o direito ao “livre-arbítrio de cada um”.
Antídoto: confiança na existência.


7. Não tomar medidas inconseqüentes. O entusiasmo pode levar uma pessoa a romper com seu círculo profissional e familiar sem necessidade. Com o “fluir” ou o “fechar os olhos e saltar” — axiomas que só deveriam ser usados em situações muito especiais —, os idiotas mais entusiasmados do mundo esotérico incentivam os recém-chegados a se arrebentarem logo na largada.
Antídoto: responsabilidade serena.


8. Não agir com demasiada rigidez. Encantada com as novas informações que lhe ampliam a consciência, uma pessoa pode-se tornar intolerante. Ela tem a tentação de impor sua forma de pensar e seus modelos de conduta aos demais. Limitando sua capacidade de ver a partir de outras perspectivas, ela perde o acréscimo de consciência que havia conquistado.
Antídoto: tolerância e relaxamento.


9. Não se dispersar. Estudar ou praticar demasiadas coisas ao mesmo tempo sem aprofundar-se em nenhuma delas leva a uma falsa sensação de saber. Nessa atitude, pode-se passar uma vida inteira andando em círculos, enquanto se faz passar por um sábio.
Antídoto: concentração.


10. Não abusar. Manipuladas, as informações espirituais servem de álibis ou justificativas convincentes para os piores atavismos. Usar essas informações para fins muito particulares é um crime. Ninguém profana impunemente o que pertence a todos.
Antídoto: retidão e integridade.


http://www.ceudayahuasca.com.br/

Reflexão

Estou aprendendo que a maioria das pessoas não gostam de ver um sorriso nos lábios do próximo.Não suportam saber que outros são felizes... E eles não! (Mary Cely)