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domingo, setembro 23, 2012

MÉDIUM E MEDIUNIDADE










Os sensitivos não deveriam ser chamados de médiuns. O vocábulo sensitivo apresenta-se como um sinônimo de médium, mas não se refere propriamente a um intercâmbio entre os dois mundos, representando apenas uma faculdade em anda-mento para a verdadeira comunicação com os espíritos.

Mediunidade é um estado natural da criatura, um dom, um fruto maduro. O sensitivo é um fruto verde a caminho da maturidade. Este é encontrado com mais facilidade, por não precisar de certas disciplinas e não aceitar as renúncias indispensáveis à glória da faculdade mediúnica, com Jesus.

O sensitivo recebe as sensações através do corpo etérico, que se manifesta em todo o sistema nervoso. Isto faz com que os sentidos humanos sejam ampliados, de maneira a permitir a percepção de certas coisas, chegando a sentir que existem espíritos aqui ou acolá. Essa certeza se origina da alta sensibilidade de que é dotado pela energia cósmica. Muitos e muitos dos chamados médiuns estão nesse estagio, que não deixa de ser um caminho para o empenho grandioso da mediunidade evangélica. É fácil reconhecê-los, pelas fracas interpretações das leis naturais e o pouco interesse pelo bem coletivo. Notam-se, nas comunicações, inclinações para a leviandade, respondendo a perguntas que não levam ao interesse elevado da vida, incentivando vícios e compactuando com difíceis processos primitivos que visam a assegurar o bem estar material das criaturas. Esquece-se completamente do Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo, colocando a caridade sob uma visão muito pessoal.

Essa é a razão por que muitos estudiosos do espiritualismo combatem a mediunidade, generalizando os fenômenos, sem estudarem com profundidade o despertar da alma, no intercâmbio com os espíritos desencarnados

Mediunidade é um estado natural do ser humano, é maturidade, e junto a ela há sempre um compromisso firmado no mundo espiritual com os luminares da eternidade, e com a própria consciência. O espírito reencarna já preparado para esse ministério, conhecendo os caminhos pelos quais deverá transitar, e os processos que o levarão ao dever bem cumprido. Existem animais sensitivos, mas nunca animais médiuns. Através desta analogia, podereis melhor compreender nossas afirmativas.

Todo o combate à mediunidade real se faz por faltarem recursos de análise e compreensão do fato mediúnico. Estudar um sensitivo é uma coisa, e estudar um médium é outra, diferente. Quanto ao primeiro, é fácil detectar a fonte que o inspira por estar próxima das coisas humanas.  O segundo, porém, recebe influências que escapam aos sentidos físicos, por alcançarem outra dimensão de maiores valores espirituais. Quase que somente o médium é quem conhece o que é mediunidade e, mesmo com todo o recurso da palavra que ele possa dominar, ainda assim não expressa a realidade dessa faculdade transcendental.

Sensitivos, pelo que entendemos na acepção da palavra, há milhões deles, por toda a parte, anunciando, pelo que fazem, mesmo de maneira primitiva, que existe a comunicação com os espíritos e que a vida eterna é, pois, a alegria de todos nós.

No assunto que ora abordamos, vemos que todo médium é sensitivo, mas nem sempre os sensitivos são médiuns. Temos exemplos de decadência de muitos medianeiros, que começaram bem, e terminaram a existência no fracasso, com sua mediunidade. Não é fácil, como alguns pensam, manter essa faculdade espiritual no nível que é assumida, quando se desce a tomar um corpo físico.

 A mediunidade que tem compromissos com o Cristo na Terra, não pode se esquecer de subir o calvário, com a cruz nos ombros representando sacrifícios de várias espécies: a renúncia é a característica de seus passos; o perdão, uma norma diária em sua vida; o trabalho. Uma obrigação sem queixa. A oração, um dever silencioso. A alegria, uma manifestação de gratidão por tudo o que vê e recebe da vida. A língua deixa de ferir e a cabeça passa a ser um ninho de pensamentos nobres.. Tudo o que faz, ela o faz por amor. O médium deve esforçar-se para ser um exemplo vivo de paz e de esperança. Não estamos aqui desmerecendo os sensitivos, mas é justo que eles reconheçam a posição em que se encontram. Não podemos fugir nunca às normas da boa conduta, porque atraímos o que somos na pauta da vida e o que vibramos por dentro, manifestamos por fora. Nós mesmos usamos a palavra sensitivo como médium, como recurso de linguagem comum na literatura espiritualista. No entanto, na profundidade do assunto, o sensitivo é um futuro médium, com a capacidade que a sua evolução determinar.

O carvão é uma promessa do diamante, como o homem o é do anjo. Não estamos diminuindo quem quer que seja perante seus afazeres na face da Terra, mas apenas esclarecendo dúvidas e mostrando dimensões que devemos conhecer, para que possamos desempenhar as nossas atividades com a consciência tranqüila e o coração pulsando com a ordem do universo.

A doutrina espírita é um acervo de conhecimentos que nos ajuda a conhecer a verdade, e o espírita não pode esquecer o saber, porque o próprio amor depende muito da sabedoria, para brilhar como um sol dentro do coração.

Ninguém faz médiuns, a não ser Deus, no transcorrer do tempo. Entretanto, a misericórdia do Senhor foi tanta, que nos ofereceu escolas e mestres renomados, a nos mostrarem os caminhos da auto educação e da disciplina, no sentido de despertar a luz que já existia dentro da criatura. Forçar a mediunidade é ignorar leis que regulam a vida: a naturalidade é a fisionomia dos anjos, nas mínimas coisas da existência. Estamos entrando em uma época apocalíptica, onde há muita coisa boa e muita coisa ruim: escolhemos o que achamos melhor. O mundo está passando por transes difíceis, porque dificultamos as coisas fáceis. Procura viver na simplicidade, em tudo o que fazes, que entrarás na atmosfera do bem e ele te traçará os caminhos que te levarão ao amor.

Médium! Se exercitas tuas mediunidades, lembra-te da tua parte, porque quem não conhece os caminhos por onde passa, poderá errar a estrada e, com maiores dificuldades, tentará chegar ao seu destino.

Devem brilhar na nossa mente e no nosso coração estas palavras da codificação do espiritismo: amar e instruir.

SEGURANÇA MEDIÚNICA – MIRAMEZ – JOÃO NUNES MAIA
http://estudoespiritasalvador.blogspot.com.br/2011/03/medium-e-mediunidade.html

Reflexão

Estou aprendendo que a maioria das pessoas não gostam de ver um sorriso nos lábios do próximo.Não suportam saber que outros são felizes... E eles não! (Mary Cely)