Herbário Póetico

Espaço destinado a divulgaçao de: Receitas, Crenças. Misticismo Chás, Ervas&Aromas. Medicina Convencional Fitoterápico e Alternativo! Tudo que se relaciona com coisas naturais! Sem fins lucrativos. Nosso prazer e ver você informado. Agradecemos sua visita! Volte Sempre!

Inteligentes &Perpicazes

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domingo, agosto 28, 2011

Lágrimas


As pessoas perderam quase que completamente a dimensão das lágrimas. Elas só as deixam sair quando estão em profundo estado de dor ou sofrimento. Esqueceram-se de que as lágrimas também podem ser de felicidade, de enorme prazer, de celebração.

As lágrimas não têm nada a ver com o sofrimento ou a felicidade. Elas têm a ver com qualquer coisa que seja muito profunda e precise transbordar. Pode ser felicidade, pode ser tristeza.

Qualquer coisa que seja intensa demais, impossível de conter, algo que transborde: a xícara ficou cheia demais. As lágrimas saem desse excesso. Então, dê a elas o seu devido valor.




Osho, em "Osho de A a Z: Um Dicionário Espiritual do Aqui e Agora"
Imagem por Onilad

Fonte:http://www.palavrasdeosho.com/

OS CAMINHOS DO CORAÇÃO






"Não pode haver nenhuma libertação do pensamento humano, nem expansão dos descobrimentos científicos, enquanto não for resolvida a questão do espírito."


Helena Blavatsky



O Espiritismo, cuja proposta maior é a transformação do ser humano para melhor, através da ética e da moral baseadas nos ensinos de Jesus, fundamenta-se na continuidade da vida depois da morte, na comunicabilidade dos espíritos e na pluralidade das existências.


É fator incontestável a contribuição da Espiritualidade no equilíbrio do ser humano. Com certeza, não encontra-se este fator na religião em si, mas na esfera intangível da vida emocional do homem. O sentimento do bem-estar é legitimado pelos caminhos do coração, que faz com que as pessoas absorvam condições extraordinárias que ajudam na superação das próprias limitações, fazendo com que lancemo-nos à conquista dos objetivos superiores da vida.


O nível espiritual de cada um diz respeito à forma como nos sentimos ligados aos outros e a algo além de nossa identidade, seja por fazermos parte do universo, seja por estarmos ligados a algum movimento religioso ou espiritual, ou seja por sentirmo-nos conectados a Deus.


Há milênios, o homem é fascinado em investigar o desconhecido, a fim de desvendar os segredos que o cercam e inquietam. Essa busca, por mais curiosa que seja, dirige-se para as coisas que estão mais distantes de si. Inconscientemente parece fugir de si mesmo, por vezes atormentado por seus medos.


O contínuo progresso desenvolveu na sociedade uma inquietante necessidade de ter. Sem perceber, o ser humano foi dominado pelos objetos que, agora, parecem dominar a todos.


Isto contribui para dificultar a percepção de si próprio. Assim, mergulhado no mundo superficial de suas criações científicas e tecnológicas, nutre a cultura do prazer e do alívio de seus temores, para suportar a si e aos outros.


Daí a grande necessidade de descobrir-se como um ser, cujas carências emocionais devam ser supridas. A espiritualização traz a compreensão de que tudo o que temos ao nosso dispor torna-se mera figura decorativa, se levarmos em conta que somos, antes de mais nada, viajores do universo e que, hoje estamos aqui, porém amanhã, quem sabe, estaremos de volta à pátria espiritual.


Portanto, faz-se indispensável solucionar a problemática do espírito. De nada adianta termos a posse de todo e qualquer bem material, como também sucesso profissional, etc., se vivemos mergulhados num mundo onde não conseguimos descobrir e vivenciar nosso interior, nosso coração, nossa alma.


Que nossa mente desperte para a conscientização do que somos, a fim de que possamos abraçar a vida com fé, esperança e amor. E que este abraço se amplie e alcance a todos aqueles que necessitem de nossa caridade, pois é através dela que encontraremos o verdadeiro caminho para a felicidade.


Que assim seja!

http://pychulin.blogspot.com/

sábado, agosto 27, 2011

Massagens









Para quem gosta ou necessita de uma massagem realmente eficaz este é o lugar.



1:-Massagem Relaxante
-É feita com óleos ou creme, uma massagem intensa e proveitosa, a terapeuta aplica diferentes técnicas com o objetivo exclusivo de descontrair os músculos e tensões do corpo, ou se preferir, apenas na zona das costas, pernas,ombros e pescoço.


2:-Massagem a 4 Mãos-Duas: terapeutas em simultâneo, vão efetuar um massagem intensa e relaxante que vai descontrair suavemente os músculos do seu corpo.

3:-Ritual Hiper Relaxante:feito com Mel de Abelha
-Com propriedades calmantes e cicatrizantes, o mel tem sido usado cada vez mais emterapias alternativas, promovendo sensação de bem estar e retirando as impurezas do corpo. Além de amaciar a pele, o mel também ajuda a protegê-la do sol e do vento, graças a sua capacidade de hidratação dos tecidos. Sua massagem ainda auxilia na conservação da cor bronzeada, além de liberar líquidos retidos e regularizar o intestino


Web pesquisas
Imagem do google

quinta-feira, agosto 25, 2011

Massagens



Massagens
A massagem ou massoterapia é a prática de aplicar força ou vibração sobre tecidos macios do corpo, incluindo músculos, tecidos conectivos, tendões, ligamentos e articulações para estimular a circulação, a mobilidade e a elasticidade.


Exitem varios tipos, tais como:
- Massagem Terapêutica
- Massagem Relaxante
- Massagem Sueca
- Massagem Geotermal
- Massagem Sensual
- Massagem Tailandesa


Fonte ak e acolá
Mary Cely:

terça-feira, agosto 23, 2011

Apiterapia


A Apiterapia é uma medicina alternativa que usa produtos da colmeia (mel, propólis, geleia real, cera....) para fins terapêuticos.
É uma disciplina recente, com cerca de 100 anos. Porém os chineses já recomendam mel como medicamento desde há 6000 anos atrás. As propriedades destes produtos da colmeia, também já eram reconhecidos pelas culturas antigas como a Egípcia, Hebraica, Romana, Grega, Hindu e Persa.
Este tipo de medicina alternativas oferece-nos a ventagem de os produtos apícolas constituirem um método natural e complementar de nutrição, aumentam a função vital do organismo de modo a evitar doenças mais frequentes e estão ao alcance de todos. Também não apresentam nenhum perigo para a saúde, desde de que o consumidor não seja alérgico aos mesmos.


http://medicinasalternativas2009.blogspot.com/search/label/Apiterapia

Medicina Ayurvédica




Medicina Ayurvédica ou Ayurveda [Ayur (=vida) + veda (=ciência)]





A Medicina Ayurvédica surgiu na Índia e é considerada a “mãe de todas das medicinas”, por ser uma das mais antigas, com cerca de 5000 anos. Esta medicina tem como base a “ciência da vida”, que engloba a interacção constante entre o corpo, mente, sentidos e espírito bem como entre as relações sociais, meio ambiente, estilo de vida e profissão, sendo o seu principal objectivo “manter a saúde dos saudáveis e curar o sofrimento dos doentes". A Ayurveda não impõe qualquer tipo de regras ou terapias, pois o indivíduo é que tem que obter os conhecimentos do seu corpo, espírito, alma e sentidos e escolher os seus métodos ayurvédicos, de maneira a criar, manter e recuperar uma saúde equilibrada Desta maneira, tudo o que rodeia o indivíduo vai condicionar a escolha do método a utilizar. A filosofia baseia-se na teoria dos cinco elementos, sendo eles céu (ou éter), ar, fogo, água e terra, podendo-se associar cada elemento a cada dos 5 sentidos. Toda a matéria que existe no universo provém destes 5 elementos, inclusive o corpo humano.




http://medicinasalternativas2009.blogspot.com/

segunda-feira, agosto 22, 2011

A ligação pelo sofrimento









Existem vários padrões emocionais e sentimentos negativos que mantemos como uma forma de permanecermos conectados aos familiares e antepassados. Na maioria das vezes fazemos isso de forma inconsciente. É o que eu chamo de ligação pelo sofrimento. É uma forma adoecida de demonstrar amor e lealdade.

A tentativa de rompimento desse tipo de ligação por parte de um membro da família poderá provocar sentimentos de culpa e traição. Por outro lado a família também poderá acusar e se sentir traída por aquele que deseja romper a ligação pelo sofrimento.

Esse conjunto de sentimentos levam então a uma auto-sabotagem daquele que deseja se libertar, levando-o a perpetuar sentimentos e padrões negativos por uma vida inteira, além de passar para os filhos fazendo com que a negatividade sobreviva através das gerações.

Vamos exemplificar. Imagine uma criança que tem uma mãe muito cobradora e perfeccionista, que gosta de ditar os passos da criança mesmo quando ela já teria condições de tomar certas decisões sozinha. Como toda criança sente necessidade de ser reconhecida e amada pelos pais, a tendência é que ela faça tudo para agradar a mãe e obter sua aprovação. Durante a infância, ela enxerga o comportamento da mãe como algo normal, pois não tem experiência nem amadurecimento pra perceber o que acontece. Sente-se pressionada a infância inteira, mas não se dá conta que poderia ser diferente. Depois que vai crescendo, pode perceber como esse padrão de tentar agradar a mãe a todo custo para obter seu reconhecimento é sufocante e como já deixou de fazer coisas que gostaria para agradá-la, carregando assim várias frustrações. A partir daí, a então adolescente ou adulta tenta romper o padrão e experimenta fazer algo que deseja diferente do que a mãe gostaria. Surge então o sentimento de culpa por não ter agradado a mãe. E a mãe por sua vez, provavelmente reforçará esse sentimento cobrando e fazendo chantagem emocional.

Cria-se um relacionamento baseado no sofrimento, mas que pode parecer “amor” e dedicação de parte a parte. A mãe se acha muito preocupada e dedicada e só quer o bem da filha, quando no fundo age baseada em sentimentos egoístas e necessidade de controlar. E a filha passa por cima de suas vontades, e vai acumulando "inconscientemente" frustração e raiva da mãe. Age como se fosse a boazinha e aceita as imposições e as vezes fará até parecer que suas vontades são iguais as da mães, para obter reconhecimento. Tudo vai se acumulando gerando infelicidade e acaba aparecendo em forma de dificuldades de relacionamento e até doenças físicas . Esses padrões normalmente são passados de geração em geração. Basta investigar um pouco a relação da mãe com a avó e veremos provavelmente um repetição de comportamento.

Essas ligações de sofrimento ocorrem de variadas formas. Um outro exemplo. Uma mãe que perde um filho e passa uma vida inteira guardando a tristeza da perda. Muitas vezes o sentimento acaba sendo cultivado e essa mãe não se permite dissolver a tristeza e ficar em paz para manter uma ligação com o filho. Já tratei vários casos de perdas com a EFT, inclusive de mães que perderam filhos. Como é um trabalho emocional muito profundo, ele acaba dissolvendo a tristeza e trazendo paz interior, apesar da perda que a mãe sofreu. Entretanto, em vários atendimentos já vi a pessoa expressar ou demonstrar que não quer dissolver totalmente aquele sofrimento, por que se sentiria como se estivesse se afastando da pessoa que se foi. A lógica emocional é que, se você ama, tem que sofrer com a perda o resto da vida. Se ficar em paz, é porque não ama mais ou não amava tanto assim. A pessoa sente como se estivesse traindo ou abandonando o ente querido que se foi. “Um pouco dessa tristeza é saudável , como posso ficar totalmente em paz depois de uma perda como essa? É uma ferida aberta que nunca vai cicatrizar. Tenho muito amor pelo meu filho”. Esses são pensamentos que podem ser verbalizados e que estão rodando o inconsciente.

Na verdade, quando dissolvemos a tristeza ou o sentimento de luto, resta uma ligação boa associada a uma paz interior. O amor permanece e a necessidade do sofrimento desaparece. É possível então pensar na pessoa que morreu e sentir apenas bons sentimentos. Para a mente e para o ego, acostumados a sofrer, isso parece totalmente impossível. No entanto, um trabalho bem conduzido com a EFT leva a esses resultados na maior parte dos casos.

Atendi por um tempo uma cliente que tinha depressão e ela percebia claramente dentro de si, pensamentos e sentimentos dizendo que ela não poderia ou não deveria ser feliz por que a mãe dela sofreu a vida inteira e morreu com depressão. Como ela poderia então ser feliz se a mãe não teve esse direito? É o sofrer em solidariedade, uma forma doente de demonstrar que ama. Por mais estranho que possa aparecer, esses pensamentos são bem comuns em casos de família com depressão. Boa parte das vezes são pensamentos inconscientes que precisam ser descobertos para que possam ser curados com a EFT.

Essa ligação também pode se manifestar na vida financeira e travar o crescimento de alguém que se sentirá culpado se conseguir levar uma vida melhor que a dos pais. Poderá haver falta de progresso nos estudos para que o filho não se sinta muito distante e afastado dos pais e outros familiares.


Em casos de familias o b e s a s, um membro que queira e m a g r e c e r poderá se sentir culpado. Uns e m a g r e c e m e depois voltam ao peso inicial para que se sintam mais aceitos pelos familiares.

A escolha de relacionamentos, repetição de vícios, o desenvolvimento de doenças físicas podem estar relacionados ao padrão de perpetuação e ligação pelo sofrimento.

Enfim, é possível ver essa ligação nas mais diversas áreas. É preciso ficar atento para que possamos identificar e sair dessa armadilha que nos leva a uma grande auto-sabotagem inconsciente.





Bom gente, mesmo a postagem tendo ficado um pouquinho grande, acredito que possa ajudar a muitos, pois quem não tem ou conhece alguém que tem esses problemas? Eu mesma estou tentando resolver alguns nesse sentido.




http://valedosolencantado.blogspot.com/
Obs.do autor:
Recebi o texto que vou postar hoje por email do André Lima, que faz um excelente trabalho com EFT, técnica que já usei e também abordei aqui tempos atrás.
Por ser um assunto muito importante e também por estar vivendo algumas situações semelhantes que são relatadas neste texto, compartilho com vocês.
A postagem vai ficar um pouquinho longa, mas vale á pena e no final colocarei os links para os novos seguidores que queiram conhecer a técnica.
Mesmo não fazendo uso da técnica já é um grande benefício podermos entender os mecanismos que levam a alguns comportamentos não é mesmo?
Nada é por acaso, e recebi essa matéria bem no momento em que "eu"estava precisando, então espero que possa ajudar a alguns de vocês também.
Beijos á todos e ótima semana!
Isa Mar

sábado, agosto 20, 2011

Linha-dos-boiadeiros.


São espíritos hiperativos que atuam como refreadores do baixo astral, e são aguerridos, demandadores e rigorosos quando tratam com espíritos trevosos.

O símbolo dos boiadeiros são o laço e chicote que, em verdade, são suas armas espirituais e são verdadeiros mistérios, tal como são as espadas, as flechas e outras "armas" usadas pelos espíritos que atuam como refreadores das investidas das hostes sombrias formadas por espíritos do baixo astral.

Da mesma maneira que os pretos-velhos representam a humildade, boiadeiros representam a força de vontade, a liberdade e a determinação que existe no homem do campo e sua necessidade de conviver com a natureza e os animais, sempre de forma simples, mas com uma força e fé muito grande. São habilidosos e valentes.

São regidos por Iansã-Oyá e Ogum, tendo recebido da mesma autoridade de conduzir os eguns da mesma forma que conduziam sua boiada, onde levam cada boi (espíritos) para o seu destino, e trazem os bois que se desgarram (obsessores, kiumbas e etc) de volta ao caminho do resto da boiada (o caminho do bem).

Suas maiores funções não as consultas como as dos pretos-velhos, nem os passes e as receitas de remédios como os caboclos, e sim o "dispersar de energias" aderida aos corpos, paredes e objetos. É de extrema importância esta função, pois enquanto os outros guias podem se preocupar com o teor das consultas e dos passes, os boiadeiros "sempre" estarão atentos à qualquer alteração de energia do local (entrada de espíritos negativos).

Portanto quando bradam em tom de ordem como se estivessem
laçando seu gado, estão na verdade ordenando os espíritos que entraram no local a se retirarem, assim "limpam" o ambiente para que a prática da caridade continue sem alterações, já que as presenças desses espíritos muitas vezes interferem nas consultas de médiuns conscientes.

Esses espíritos atendem os boiadeiros pela demonstração de coragem que os mesmos lhe passam e são levados por eles para locais próprios de doutrina. Com seus chicotes e laços vão quebrando as energias negativas e descarregando os médiuns, o terreiro e as pessoas da assistência.

Outra grande função de um boiadeiro e manter a disciplina das pessoas dentro de um terreiro, sejam elas médiuns da casa ou consulentes.
Eles nos ensinam a força que o trabalho tem e que o principal elemento de sua magia é a força de vontade, fazendo assim que consigamos uma vida melhor e farta.

É uma linha poderosa e muito numerosa no mundo espiritual e seus caboclos atuam nas sete linhas de Umbanda, e são descritos como Caboclos da Lei.

Atabaques : Dentro da ritualistica de Umbanda existe um elemento de grande importância que é a Curimba formada por médiuns que se dedicam ao estudo dos cânticos ritualísticos.

Há uma grande influência dos boiadeiros no trabalho da curimba,pois eles regem suas forças e fundamentos.

Os atabaques são formados basicamente por três elementos da natureza: Animal (couro) , Vegetal (madeira) , Mineral (ferragens) . Estes elementos por sua vez encontram-se no ambiente (reino) natural destas entidades e a força da curimba no terreiro está justamente em conseguir dissipar as energias negativas, inibir a ação de obsessores
e desagregar miasmas e larvas astrais que estejam impregnados
no ambiente de trabalho conseguindo com isso um êxito maior.

Ervas de Boiadeiro: Alecrim do Campo, Capim-Manteiga, Cravo da Índia, Folha de Manga, Gravata e Chapéu de Couro.

Saudação: Getuá Seu Boiadeiro!


Oração a Boiadeiro

Ó Deus salve o oratório (bis)
Onde Deus fez sua morada, oiá meu Deus
Onde Deus fez sua morada , oiá
Onde mora o cálice bento (bis)
E a hóstia consagrada oiá meu Deus
E a hóstia consagrada oiá
De Jessé nasceu a vara (bis)
Da vara nasceu a flor oiá meu Deus
Da vara nasceu a flor oiá
E da flor nasceu Maria (bis)
De Maria o salvador oiá meu Deus
De Maria o salvador oiá.


Pontos de Boiadeiro

Me chamam de boiadeiro
Não sou boiadeiro não
Eu sou laçador de boi
Boiadeiro é meu patrão
Getuâ,Getuâ

Abre a porta minha mãe.
Deixa boiadeiro passar (bis)
Ele vem de muito longe minha gente
Pra nos ajudar (bis)
Chetruá....chetruá
Laço de laçar meu boi
Chetrua....chetrua
Eu laço um e pego dois
Chetrua...chetrua
O meu laço é de laçar
Chetruá....chetruá
Meu boi fugiu mandei buscar
Chetruá....chetruá

Ô Sr. Juiz
Quem lhe chamou fui eu
Na hora da firmeza Getruá
O grito que o Sr. Deu (bis)
Cadê a minha corda
De laçar meu boi
O meu boi fugiu
Eu não sei pra onde foi (bis)
Olha a ponta do laço vaqueiro
Oi vem topa, oi vem topa
Na porteira do curral (bis)

Fonte: texto recebido do grupo Boiadeiro Rei.


http://estudoreligioso.blogspot.com/2008/12/linha-dos-boiadeiros.html

Banho com Ervas nosso de cada dia



Ervas medicinais ampliam benefícios e garantem mais prazer ao hábito diário de higiene


Divulgação
Quem disse que o banho serve apenas para a limpeza do organismo?
A adoção de medidas simples, como o uso de ervas medicinais e óleos essenciais extraídos das plantas, potencializam os benefícios gerados por este hábito de higiene comum no cotidiano de todas as pessoas. Apenas uma regra precisa ser seguida à risca, segundo a dermatologista Deise Aparecida dos Santos Godoy: banhos quentes e longos nem pensar.

"A temperatura da água deve ser amena, entre morna e fria, para evitar o ressecamento da pele", orienta.

O banho em chuveiro, segundo ela, deve ser rápido, entre 10 e 15 minutos, no máximo. A precaução é essencial principalmente durante o inverno, já que banhos quentes e demorados removem o manto lipídico que protege a pele e causa ressecamento.

Ao usar banheiras, é recomendado cuidado extra com a pele e usar hidratantes com abundância após o banho. Outra medida recomendável é enxugar bem o corpo, especialmente entre os dedos dos pés, para evitar aparecimento de fungos e as chamadas frieiras.

Além do hidratante, usar protetor solar, mesmo sob tempo nublado, é outro cuidado essencial para garantir a saúde da pele.

O banho com ervas, que podem ser encontradas em farmácias, lojas de produtos naturais, na feira ou mesmo no quintal de casa, garante mais do que a higiene.

O recomendável é fazer uma infusão e misturar à água utilizada no banho. Há quem prefira usar a erva sem fervê-las, em banhos de imersão e com gotas de óleo essencial. E não ter banheira em casa não é obstáculo para um banho medicinal.
Uma estratégia criativa é colocar a erva em um pequeno saquinho de pano e amarrá-los ao chuveiro ou ducha. Agora, é aproveitar!

Dicas
Conheça algumas das ervas usadas em banhos e seus efeitos:
Hortelã: tonifica os músculos, é revigorante, amacia e odoriza a pele.
Flor-de-laranjeira: garante sensação de frescor e ajuda a fechar poros excessivamente dilatados.
Sálvia: indicada para quem tem pele oleosa, combate cravos e espinhas.
Orégano: o conhecido tempero é indicado para combate de dores musculares e reumática.


Fonte:Grupo BruxaZaira@yahoogrupos.com.br
http://os7elementos.vilabol.uol.com.br/paginaprincipalos7elementos.html

Medicina fitoterápica A:Z

A
Abacateiro - Muito usado nas doenças do fígado, dos rins da bexiga e reumatismo.É excitante da vesícula biliar, balsâmica, carminativa, estomáquica, vulnerária, emenagoga, anti-sifílica, grande diurético, útil também para cólicas histéricas e febres intermitentes, constituindo a base de medicamentos que combatem a uremia, a bronquite e inclusive tuberculose.
Absinto - Ver Losna.
Agoniada - Inflamações e congestão do útero e ovários, indisposições e cólicas nas épocas menstruais, auxiliando a concepção e regularizando as menstruações. É antiasmática, anti-sifilítica, emenagoga, purgativa. As folhas são galactagogas quando colocadas sobre os seios das parturientes e a de restaurarem as forças dos órgãos genitais debilitados, quando cozidas e postas sobre os mesmos.
Agrião - Comprovada utilidade na atonia intestinal, raquitismo, escrofulose e afecções escorbúticas, broncopulmonares e da pele, desobstruente do fígado em cataplasma. Propriedades antídotas dos efeitos tóxicos da nicotina.
Alcachofra - Moléstias do fígado e dos rins, anti-tóxico, combate o excesso de colesterol e da uréia; arteriosclerose, urticária. Faz baixar a pressão arterial.
Alcaçus - Tosses, bronquites, rouquidões. Tônico Pulmonar. Grande remédio das úlceras gástricas. Doença de Addison.
Alecrim - Serve como estimulante, vulnerário e também condimento. É aromático, antisséptico, colagogo, estomáquico, estimulante, emenagogo, antispasmódico e narcótico. Suas flores são úteis no tratamento da asma, da coqueluche, da fraqueza, gripe, etc.
Alfafa - Combate o escorbuto e raquitismo. Usado na falta de apetite, má digestão, úlceras, afecções nervosas e cistites. Excelente energético e reconstituinte do organismo.
Alfavaca - Carminativo, diurético, sudorífera, estimulante, antiespasmódico, empregado nas doenças do aparelho respiratório. Bom para a tosse.
Alfazema - Diurético, estimulante, antiespasmódico carminativo. Externamente, como antisséptico e cicatrizante.
Algodoeiro - Anti-hemorrágico; regras excessivas, metrorragias, emenagogo, facilita os trabalhos de parto.
Alho - Usado contra a cólera, vermes, escorbuto, hidropisia, pedras na bexiga, febre.É um antibiótico natural.Combate problemas cardíacos.
Alface - Eficaz contra insônia, pessoas excessivamente nervosas, palpitações do coração, nevralgias intestinais, reumatismo,hipocond ria, espermatorréia e priapismo.
Alpiste- o chá feito com a semente, se tomado em jejum, ajuda a emagrecer.
Amor do Campo - Afecções das vias urinárias, blenorragias, doenças renais.
Angélica - Tem efeitos depurativos, diuréticos, estomacal, combatendo cólicas e gases, tônico, emenagogo, carminativo, excitante e antispasmódico.
Angico - Nas diarréias, anginas, como expectorante. Externamente em gargarejos e também em lavagens vaginais nos corrimentos.
Anis Estrelado - Cólicas estomacais e intestinais, flatulências, facilita e ativa a respiração. Asma, tosses.
Araçá - Adstringente antidiarréico. Anti-hemorrágico.
Arnica do Mato - Anti-inflamató rio, cicatrizante, anti-reumático, antigotoso, antisséptico, possui muitas das qualidades da arnica montana.
Arruda - Estimula os órgãos genitais femininos, facilitando a menstruação, excelente calmante para nervos.
Aroeira - Depurativo, emenagoga, diurética, vulnerária, antidiarréica, antileucorréica, febrífugo, adstringente, balsâmico, útil nas feridas, tumores e inflamações. Preconizada contra o reumatismo e as ínguas, e internamente, como purgativa e muito útil nas moléstias das vias respiratórias (bronquites) e urinárias.
Artemísia - Emenagogo, na atonia uterina, febrífugo, antiespasmódico.
Avenca - Expectorante, sudorífico, usado nas gripes e bronquites.


B
Babosa - Uso externo: inflamações, queimaduras, eczemas, erisipelas, quedas de cabelo, calos, rugas, sangramento do mamilo, laxante internamente e deve ser evitado por grávidas.
Barbatimão - A casca, sob a forma de decocção, contra afecções escorbúticas, blenorragia, diarréia, hemorragia e leucorréia. Depurativo, tônico, anti-hemorrágico, usado externamente em lavagens vaginais e também nas úlceras, impingens, etc.
Bardana - É diurético, hipoglicemiântico e antifurunculoso.
Batata Purga (folhas e flores) - Prisão de ventre. Laxativo energético e depurativo.
Berinjela- associada à laranja combate o colesterol.
Boldo - Moléstias hepáticas, prisão de ventre, facilita a eliminação da uréia, promove a digestão.
Buchinha do Norte - Utilizada no tratamento de sinusites.Usada na vagina é abortiva.


C
Cabelo de Milho - Age como diurético. Excelente para rins, nefrites, cistites, combate cálculos renais.
Cactus - Para males do coração, palpitações cardíacas (sem debilitar o sistema nervoso). É útil também na bronquite crônica e dores de cabeça.
Cajueiro - Anti-diabético de muito valor, anti-hemorrágico.
Calêndula - Para uso externo é cicatrizante, adstringente, clareia manchas.
Camomila - Dores de estômago, cólicas intestinais, má digestão, cólicas das crianças e nevralgias, usado externamente em lavagens vaginais e clareador de cabelo.
Canela Sassa Frás - Reumatismo crônico. Dores artríticas. Sudorífico.
Canela Preta - Enterites, cólicas, inflamações intestinais.
Canforeira - Excitante, estimulante, expectorante. Externamente no reumatismo.
Capim cidrão - Calmante,
Cardamomo - Tônico cardíaco, carminativo,
Carqueja - Amargo, febrífugo, específico da má digestão, enterites, diarréias, aperientes.
Carrapicho Comum - Sudorífero, antitetanisante, medicamento de inigualável valor nos espasmos.
Carrapicho Rasteiro - Blenorragia, moléstias das vias urinárias, descongestionante e cicatrizante.
Casca de Laranja Amarga - Estomacal, estimulante. Gastralgias e dispepsias.
Cáscara Sagrada - Prisão de ventre no qual é específico, ingurgitamento do fígado.
Cássia - Laxativo e descongestionante, colites, diarréias e hemorróidas, específico da erisipela.
Castanha da Índia - Indicada para flebites, ativa a circulação periférica eliminando varizes e hemorróidas. Proporciona grande alívio na sensação de cansaço e dor nas pernas.
Catuaba - Tônico nervino por excelência, empregado com muito sucesso na impotência sexual. Diurético muito ativo.
Cavalinha - Remineralisante indicado nas tuberculoses pulmonar e renal, diurético suave, eliminador de ácido úrico.
Cebola- antibiótico natural, previne problemas cardíacos
Cedro Rosa - Tônico amargo, febrífugo, usado na inapetência e nas febres em geral.
Centela Asiática - Excelente para o aparelho circulatório, cãimbras, celulite e gordura localizada.
Chapéu de Couro - Reumatismo, atritismo, manchas da pele, ácido úrico, diurético.
Chicória Amarga - Limpa os rins, baço e fígado.
Confrei - É cicatrizante. Usado para úlceras, gastrites e inflamações de modo geral. Tosse, diarréia, artrite, fígado, vesícula. Diminuição da absorção do ferro e vitamina B12 pelo organismo.
Cravo da Índia - Bom para acalmar as vias respiratórias. Em forma de óleo acaba com micoses de unha.Mastigado melhora o hálito e problemas nas cordas vocais.


D
Dente de Leão - Para problemas de fígado, icterícia, diurético, além de ter efeito depurativo do sangue.


E
Endro - Propriedades semelhantes às da Erva Doce.
Erva de Bicho - Específico em hemorróidas, das varizes (especialmente associado ao Hamamelis Virginica). Tem um grande poder no combate à histeria e nervosismo. Não deve ser usado nos períodos de gravidez.
Erva de Santa Luzia - Uso externo nas doenças dos olhos em geral, para banhar ou em compressas.
Erva Sta. Maria (Mentruz) - Lombrigas, vermes intestinais, seu uso deverá ser seguido de um purgante de óleo.
Erva Cidreira (Melissa) - Calmante.
Erva Doce - Digestiva, combate gases, flatulências, cólicas abdominais, calmante, tosse seca.
Espinheira Divina ou Santa - Antiácido muito poderoso é empregado com grandes resultados nas úlceras gástricas, nas moléstias do estômago, e externamente aplicada nas feridas e úlceras. Tem um resultado maravilhoso nos males hepáticos e renais. Normaliza as funções gastro-intestinais.
Estigmas de Milho - Diurético de grande poder empregado na retenção de urina.
Eucalipto - Desinfetante das vias respiratórias, febrífugo, balsâmico, emprega-se também nas lavagens intestinais e irritações vaginais. Queimado, desinfeta o ambiente.


F
Funcho - Aromático, Carminativo, Cólicas fraudulentas.



G
Gengibre - Estimulante, carminativo, empregado nas dispepsias.
Gingko Biloba - Melhora as propriedades fluídicas do sangue, oxigenando melhor os tecidos. Usado para cefaléias, vertigens, labirintite, perda de memória e atua prevenindo o envelhecimento precoce.
Ginseng - Tônico para o organismo em geral, bioestimulante, combate depressões, fraquezas, indisposições e cansaços. Renova o corpo perturbado pelo stress.
Goiabeira - Diarréias, flores brancas. Externamente em gargarejos.
Graviola - Usado em regimes para emagrecer.
Guaco - Depurativo do sangue, peitoral muito usado nas tosses e bronquites. Utilíssimo externamente nas dores reumáticas.
Guaraná - Um dos maiores tônicos vegetais. Tônico nervino, cardíaco, renovador da flora intestinal, tônico cerebral, tônico circulatório, preventivo da esclerose, remédio soberano da enxaqueca, afrodisíaco suave. Aconselhado no verão para prevenir insolações.
Guiné - Afecções reumáticas, paralisias nervosas e hidropisias. Externamente em fricções nas nevralgias e na paralisia dos membros.


H
Hamamelis - Circulação, caspa e seborréia.
Hena- é usada para fortalecer e dar brilho aos cabelos, podendo lhes dar uma cor avermelhada.
Hortelã - Calmante, para insônia, câimbras, digestão difícil, cólicas intestinais flatulentas, vermes, tonturas e tosse. Nas dores de cabeça tomar 1 xícara de chá forte e deitar-se por cerca de 15 a 20 minutos. Externamente em lavagens e banhos no prurido vaginal.


I
Ipê preto ou roxo (Pau D'Arco) - Remineralizante do organismo, vegetal de muito valor, indicado nas congestões hepáticas e ultimamente experimentado nos casos de câncer, com sucesso. Auxiliar no tratamento de infecções e inflamações. Atua sobre a circulação, vias respiratórias e sistema gástrico.


J
Jaborandi - Sudorífero, indicado nas paralisias renais, nas gripes e bronquites, nas intoxicações urêmicas, nas hidropisias renais. Externamente usa-se como bom tônico capilar.
Jambolão - Nos diabetes.Nenhum outro remédio produz em tão alto grau a diminuição e o desaparecimento do açúcar na urina.
Jasminum Arabicum - Atua como cardiotônico e diurético, estimulando a circulação em geral e os rins. Falta de ar e nos edemas, síncopes e vertigens. Calores da menopausa.
Jatobá - Balsâmico, tônico por excelência dos pulmões e como tal, indicado nas tosses, bronquites e fraqueza pulmonar.
Jurubeba (Solanum) - Remédio consagrado nos males hepáticos, nas doenças do baço, nas febres biliosas.É energético e afrodisíaco.


L
Laranjeira (folhas) - Estomáquico, calmante do sistema nervoso.
Limão Bravo - Estimulante estomacal, sedativo. Tosses, bronquites e cólicas.
Linhaça - Desobstruente, digestivo, emoliente, externamente em cataplasma nas inflamações.
Losna - Estomacal, anti-febril, vermífugo. Usado na inapetência.
Louro - Hepático, estomáquico, desobstruente. Combate a cistite.

M
Maçã seca - Ajuda a emagrecer e combate problemas digestivos. É muito aromático. A semente da maçã em forma de chá ou mascavo repõe hormônios - equilibra e evita sintomas da menopausa.
Macela - Estomacal, diurético empregado nas cólicas intestinais, nas dores de estômago e nas indigestões. Externamente grande remédio para lavar feridas e úlceras e para banhar os pés contra os suores fétidos
Malva - Para a tosse, causada pela irritação da traquéia ou da laringe. Favorece a expectoração do catarro e combate a inflamação das vias respiratórias. É empregado como tópico, emoliente, em gargarejos para anginas, abscessos da gengiva ou da boca, nas feridas inflamadas ou em lavagens nas inflamações dos intestinos. Para crianças pedaços da raiz se mascado favorece o desgaste da pele onde os dentes estão rompendo, alivia a dor.
Manjericão - Estimulante antiespasmódico, dispepsias nervosas, para amadurecer espinhas, furúnculos e antrazes e nas picadas de insetos.
Marapuama - O seu valor é mundialmente reconhecido como um dos mais enérgicos tônicos nervinos. Eficaz na fraqueza nervosa, paralisias, e na impotência sexual. Externamente misturado com óleo de mocotó constitui um remédio de grande valor para massagens nas paralisias.
Melissa - Tônico amargo antiespasmódico e estomacal. Muito empregado no fastio, nas digestões laboriosas, no histerismo e como sedativo nos estados de nervosismo.


N
Nogueira - Sífilis, reumatismo, escrofulose, linfatismo.Escurece os cabelos.
Noz Moscada - Carminativo, facilita a digestão, combate os gazes.


O
Óleo de Copaíba - Excelente para bronquites, asmas, distúrbios respiratórios e digestivos.
Óleo Vermelho - Asma, tosse, bronquite asmática, fraqueza.


P
Palma Cristi - Excelente para emagrecer.
Pariparoba - Congestão hepática, moléstias crônicas do fígado e distúrbios renais.
Passiflora (Maracujá) - Calmante, sedativo e hipnótico. Usa-se com vantagem na insônia, em todos os estados nervosos e nas tosses. Baixa a pressão.
Pata de vaca - Diurético e de ação nos diabetes.
Pau D'Alho - Reumatismo, hidropisias, tumores da próstata.
Pepino- ação anti-inflamató ria anti-manchas na pele
Picão branco - Icterícia, miomas, cólicas e inchaços abdominais e uterinos.Tratamento da erisipela, interna e externamente em compressas.
Picão preto (Carrapicho rasteiro) - Blenorragia, moléstias das vias urinárias, descongestionante e cicatrizante.
Pitanga - Diarréias, colites, desarranjos intestinais.
Poejo - Cólicas estomacais e intestinais onde age como sedativo e carminativo. Tosses e bronquites. Pode provocar o aborto.


Q
Quebra pedra - Combate as areias e cálculos renais, alivia as dores e clareia a urina. Tem pouco efeito diurético.
Quina do mato - Anemia, febres, falta de apetite, fraqueza. Externamente usado para escurecer cabelos.
Quinino- combate a malária, é boa para o estômago


R
Raiz de lótus - Gripes, pneumonia, efizema pulmonar, suores da menopausa.
Raspa de juá - Expectorante, sudorífero, anti-gripal. Eliminador de caspa e tônico capilar.
Rosa branca - Laxativo suave, empregado nas prisões de ventre infantis. Externamente para lavagens dos olhos para combater inflamações.
Romã (cascas) - Diarréias, colites. Bom para tosse, bronquite, aftas.


S
Sabugueiro - Sudorífero enérgico, usado para provocar transpiração nas gripes, hidropisias e principalmente no sarampo.
Salsa - Diurético e estimulante gástrico, tosse, asma, amenorréia, dismemorréia e conjuntivite.
Salsaparrilha (Smilax) - Depurativo e tônico do sangue. Grande remédio das manifestações sifilíticas, da má circulação com pés sempre frios, dos reumatismos em geral. Tem ainda muita ação no tratamento da arteriosclerose, no excesso de colesterol e na uremia.
Salvia - Tônico e estimulante do sistema nervoso, usado nas dispepsias por atonia gastro-intestinal e nos suores noturnos.
Semente de linhaça - Combate prisão de ventre, inflamações da bexiga e da próstata. É analgésica e anti-inflamató ria.
Sene - Laxativo e purgativo.
Sete sangrias - Anti-sifilítico, anti-febril, muito empregado como diurético nas inchações das pernas. Para a pressão alta.


T
Tanchagem (Lhanten) - Específico das moléstias da garganta, dores de dentes, cicatrizante muito ativo nas doenças ulcerativas das mucosas. Cura feridas e abscessos - não deixa marca. Antídoto dos efeitos da nicotina. Dizem possuir propriedades anticancerígenas.
Tília - Sedativo e antiespasmódico. Usado nos resfriados, espasmos, histeria etc. Tem ação tônica geral.


U
Umbauba - Pneumonias, cardiotônico, diurético. Asma cardíaca, hidropisias. Grande remédio das tosses.


V
Valeriana - Antiespasmódico e sedativo. Empregada nas neuroses cardíacas, nas perturbações da menopausa, nas gastralgias nervosas, na dermatose pruriginosa e na epilepsia.
Velame do campo - Depurativo, anti-sifilítico e anti-reumático, é usado nos ingurgitamentos ganglionares.
Velame do mato - Diurético e desobstruente indicado nas palpitações do coração, nas gonorréias crônicas, na sífilis, no reumatismo, nas afecções da pele, dartros, eczemas, etc.


Z
Zanga tempo - Profilático do couro cabeludo, na caspa, seborréia, queda de cabelos. Sua tintura deve ser aplicada em fricções diárias pela manhã.

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domingo, agosto 14, 2011

São Roque


Padroeiro dos inválidos, cirurgiões, protetor do gado, contra doenças contagiosas e a peste.



Significado do nome: eremita, homem grande e forte



Originário de família nobre, distinta e abastada, São Roque nasceu em Montpellier, na França, em 1295.
Seu nascimento teve o significado de um grande dom de Deus e fruto das orações de seus pais. Libéria, sua mãe, mulher virtuosa, era devotada de Nossa Senhora, a quem recorreu, pedindo a graça de ter um filho, apesar de sua idade avançada. Foi atendida em seu anseio e dedicou-se com cuidado à educação de Roque, incutindo-lhe desde cedo a devoção à Nossa Senhora.

Perdeu os pais entre os quinze e vinte anos, herdando um enorme patrimônio. Mas as aspirações de Roque eram por outra herança: queria viver na pobreza, imitando a Cristo.
Assim, inclinado para a piedade, repartiu entre os pobres, em segredo, tudo o que pode colher de suas rendas. Como a idade não lhe permitia dispor nem alienar seus bens de raiz, confiou-os a um tio, partindo sem nada para Roma, mendigando pelo caminho.
Chegando a Toscana, em Aguapendente, viu a grande mortalidade causada pela peste. Levado pelo desejo de ser útil aos empestados, pediu permissão ao administrador do hospital para assistir aos doentes, o que lhe foi permitido.
Logo que Roque se meteu entre os empestados, cessou a epidemia da doença naquela cidade. O mesmo se deu em Cesena e outras localidades; dizia-se que a peste fugia de Roque.
Tomando conhecimento de que a epidemia chegara a Roma, Roque partiu imediatamente. Lá chegando, foi ouvido em confissão pelo cardeal Britânico que então tomou conhecimento dos dons que o Santo possuía. Pediu-lhe para que suplicasse a Deus pelo fim do flagelo que atingia a cidade. Roque fez a oração e sentindo que alcançara a graça, convidou o cardeal a agradece-la juntamente com ele. Mas esse fato se creditou à virtude do Santo.
Permaneceu em Roma por três anos, praticando a caridade na assistência aos enfermos. Ao retornar à França, foi passando por localidades da Itália, onde já havia estado. Ficou por alguns anos nas cidades da Lombardia, tratando os doentes a quem, muitas vezes, curava com o sinal da cruz.
Em Piacenza (Palencia), acabou por contrair a doença. Certa noite despertou com febre e dor aguda na perna esquerda, o que o fazia gritar. A violência do mal não lhe permitia tranqüilidade interior. Para não perturbar com seus gritos os outros doentes do hospital, dirigiu-se para fora da cidade, à entrada de um bosque, onde encontrou uma pequena choça que lhe serviu de abrigo. Esse foi seu refúgio para não perturbar ninguém.
Com a graça de Deus, Roque viu brotar perto da cabana, um manancial de água cristalina. Com ela, sentia mais alívio, ao lavar suas feridas. Se não fosse um cão que todos os dias lhe trazia pão roubado da mesa do dono, teria morrido de fome. O dono do cão, intrigado com a regularidade com que este lhe roubava o pão, seguiu-o certa vez, pela floresta, encontrando Roque, de quem tornou-se amigo, fazendo o possível para ajuda-lo.

Curado da peste, Roque dirigiu-se para à França a fim de liquidar o restante de seus bens. Montepellier estava em guerra civil quando lá chegou. Tido como espião, foi levado à presença do governador que era seu tio. Diante dele, sequer afirmou sua identidade. Ninguém o reconheceu, pois os anos e a vida que levara alteraram-lhe a fisionomia e a aparência. Preso, ficou num calabouço escuro durante cinco anos. Seu alimento era pão e água, passando os dias em oração. Sua consolação estava em Deus e na Virgem Maria.
O carcereiro da prisão admirava-se da extraordinária paciência do Santo e considerava-o diferente dos outros presos.
Sentindo que a própria morte se aproximava, Roque pediu a presença de um sacerdote para se confessar e comungar. Por tudo o que disse, o confessor notou que aquele era um homem extraordinário e comunicou suas impressões ao governador. Este, porém, desconsiderou a apreciação do sacerdote.
Completamente abandonado Roque, falecia pouco depois. Era o dia 16 de agosto de 1327. Ao descer ao calabouço, o carcereiro viu uma luz muito brilhante saindo pelas brechas da cela. Abriu a porta e encontrou Roque morto, estendido no chão.
Difundiu-se pela cidade, rapidamente, a notícia de que havia falecido um Santo na prisão. Muitas pessoas dirigiram-se para lá. Entre os visitantes, estava também sua avó, que reconheceu o corpo de Roque por uma mancha cor de vinho, em forma de cruz, que ele tinha no peito.
Ao ter conhecimento de que o morto era seu sobrinho, o governador ficou inconsolável pela dureza com que o tratara e providenciou suntuosos funerais. O corpo de Roque foi conduzido triunfalmente pelas ruas da cidade, acompanhado de clero, nobreza e povo.
Em seu nome, logo aparecerem diversos e prodigiosos milagres. Durante o Concílio de Constança, em 1414, São Roque foi invocado contra a peste que tomara conta da cidade. A partir dessa data, o culto de São Roque se estendeu por toda a Europa, particularmente à Itália e à Flandres. Este culto foi solenemente confirmado pelo Papa Urbano VIII e por dois decretos da Sagrada Congregação dos Ritos de 16 de julho e 26 de novembro de 1629.



Relíquia

Venera-se na igreja matriz da cidade de São Roque uma parcela do braço de São Roque. Essa relíquia foi concedida à nossa igreja, em 1953 pelo eminentíssimo cardeal Adeodato Piazza. Acha-se ela encerrada em artístico relicário feito em Milão ( Itália ). Dignos de nota são os três medalhões ( de puro esmalte ) que ornam o pé do relicário: o primeiro é o mapa do Brasil - o segundo é o mapa do estado de São Paulo com o município de São Roque representado por um cacho de uvas - o terceiro é o escudo da Ordem dos Carmelitas Descalços, a cujos cuidados estava confiada.



Oração à São Roque

Glorioso São Roque, alcançai-nos de Cristo Nosso Senhor as graças que nos são necessárias para vivermos dignamente a vida cristã.
Aumentai em nós a fé, a esperança e a caridade.
Seguindo o Vosso Exemplo queremos amar a Deus sobre todas as coisas e amar ao próximo como Cristo nos mandou.
Queremos ajudar aos pobres, aos doentes, aos necessitados de toda a espécie, como vós mesmo o fizestes.
E que um dia, na glória do céu, nós possamos, convosco, gozar da vida eterna. Amém.



Oração à São Roque - Para alcançar a cura em qualquer enfermidade

Ó inefável padroeiro nosso, São Roque, pela ardente caridade com que amastes o próximo nesta terra, chegastes a expor vossa própria vida para assisti-lo nas necessidades e doenças, especialmente nas moléstias contagiosas. Oh! Fazei que estejamos sempre livres dessas terríveis enfermidades e livrai-nos da peste ainda perigosa que é o pecado. Amém.

http://www.igrejaparati.com.br/santos_-_s%C3%A3o_roque.htm

Diferenças entre Umbanda, Candomblé e Quimbanda


Diferenças entre Umbanda, Candomblé e Quimbanda


Este é um artigo sobre Diferenças entre Umbanda, Candomblé e Quimbanda. Aproveite também para conhecer alguns produtos relacionados ao caminho da mão esquerda.

Candomblé, Quimbanda [ou Kimbanda], Umbanda: estas são as principais denominações entre as religiões afro-brasileiras.

Alguns, negam a estas crenças o status de "religião":
1. porque não se enquadram na idéia de "religião oficial";
2. porque são praticadas por minorias sociais.

No Brasil, embora muito se fale do Candomblé e da Umbanda, os números oficiais, do IBGE, não deixam qualquer dúvida quanto a essa condição de minoria que é uma realidade das religiões afro-brasileiras.

No censo de 2000, em uma população que ultrapassa 160 milhões de habitantes, pouco mais de 525 mil pessoas se declararam adeptas do Candomblé e da Umbanda, embora outros tantos milhares de não-adeptos freqüentem terreiros e tendas como "clientes".

Os dados também revelaram que existem mais Umbandistas que "candomblezistas"... [Umbanda: 397.431 ─ Candomblé: 127.582, em universo onde mulheres são a maioria... meditemos...]. Sobre os clientes, escreve Reginaldo Prandi:

"[O candomblé] ...como agência de serviços mágicos... oferece ao não-devoto a possibilidade de encontrar solução para problema não resolvido por outros meios, sem maiores envolvimentos com a religião. [O cliente é] ...consumidor de serviços mágicos que a religião oferece também aos não-devotos, sob pagamento... - [PRANDI, p 12]...

E sobre as religiões afro-brasileiras como minorias, comenta Prandi:

"Em 2001, Ricardo Mariano, analisando o crescimento evangélico, em sua tese de doutorado, fez uma descoberta sensacional. Descobriu que as religiões afro-brasileiras estavam perdendo fiéis... E apontou como razão o enfrentamento com as igrejas pentecostais [[os evangélicos, até porque os pastores se apropriaram de rituais do candomblé ou adaptaram esses rituais como o descarrego, o banho com a rosa branca, os passes e juntaram tudo isso com o apelo à figura de Jesus Cristo!]. ...Pode-se ver que a perda de fiéis do conjunto afro-brasileiro se deve ao encolhimento da Umbanda. Como o pequeno crescimento do Candomblé não é suficiente para compensar as perdas umbandistas, o conjunto todo se mostra, agora, debilitado e declinante diante do avanço pentecostal." [PRANDI, p 17/18]

No imaginário popular, especialmente daqueles pouco informados sobre estas religiões, Candomblé, Kimbanda, Umbanda não "tudo a mesma coisa", "tudo macumba!", não reconhecendo cada uma como credo distinto, como se não houvesse diferença entre suas teologias, liturgias e origens históricas. Porém, o estudo, ainda que superficial revela que as três não se confundem; ao contrário, diferem significativamente em suas características essenciais e o único fato que têm em comum é a adoção de elementos da cultura religiosa afro-brasileira e, por brasileira, entenda-se catolicismo no molde português colonial.


Diferenças em Linha Gerais

Candomblé, Quimbanda e Umbanda distinguem-se:

1. pelas natureza das entidades cultuadas e/ou invocadas/evocadas;
2. pelos procedimentos do culto;
3. pelos elementos culturais componentes do sincretismo;
4. e, finalmente, pelo uso que se faz das forças metafísicas acionadas.

Considerando estes aspectos, notar-se-á, imediatamente, que o Candomblé difere da Quimbanda e da Umbanda de forma mais enfática enquanto Quimbanda e Umbanda são muito mais próximas.

No Candomblé, os cultuados, os Orixás [ou Orijás] são considerados deuses; na Quimbanda e na Umbanda, ainda que o culto também invoque e evoque Orixás, estes são considerados meros espíritos ancestrais mais antigos ao lado de numerosas outras entidades representativas de ancestrais mais modernos e/ou contemporâneos.

No Candomblé, os deuses, desde de sua origem em terras africanas, também são ancestrais porém sua antiguidade remonta a tempos imemoriais. São como os heróis e deuses gregos, grandes reis, guerreiros e personagens que viraram mitos, foram mitificados e, assim, alcançaram a condição de divindades. O mesmo processo que originou o panteão greco-romano. Muito além da fantasia popular, os deuses gregos também foram personagens fundadores de Civilizações, de um tempo antediluviano, como Poseidon [ou Netuno] que, segundo a tradição relatada por Platão, em Crítias, foi o último rei Atlante da última grande ilha remanescente da lendária Atlântida.

Na Quimbanda e na Umbanda, os ancestrais são vistos como antepassados mesmo, pessoas mortas, homens e mulheres proeminentes e/ou sábios ou, ainda, perversos. São Espíritos que baixam no culto [evocação, sem incorporação] ou incorporam nas pessoas [invocação] a fim de atuar no mundo dos vivos.

A Umbanda reivindica propósitos sempre voltados para o bem, com um discurso claramente cristão. A Quimbanda, embora seus teóricos neguem, é fortemente associada à magia negra, aos trabalhos para o mal e, além de para espíritos humanos desencarnados, como na Umbanda, também se utiliza de seres não-humanos: larvas [criações da mente dos sacerdotes-magistas], demônios [Espíritos obcessores] e elementais.

Nas palavras do místico e escritor José Romero Romeiro Abrahão:

"A Quimbanda é um culto mágico às Entidades malévolas, denominadas Exus, Quimbandeiros... Em geral, na Quimbanda só se trabalha para o mal de alguém ou então para submeter uma pessoa à vontade da outra".

Morte Subita coloca a sua disposição uma série de artigos onde são descritas as particularidades de cada uma das três religiões afro-brasileiras.

Leia mais na fonte do site Morte Súbita - http://mortesubita.org/jack/cultos-afros/teoria/diferencas-entre-umbanda-candomble-e-quimbanda/view



UMBANDA / CANDOMBLE

Umbanda

A palavra Umbanda é um vocábulo sagrado da língua Abanheenga, que era f alada pelos integrantes do tronco Tupy.

Diferentemente do que alguns acreditam, este termo não foi trazido da África pelos escravos.

Na verdade, encontram-se registros de sua utilização apenas depois de 1934, entre os cultos de origem afro-ameríndia.

Antes disto, somente alguns radicais eram reconhecidos na Ásia e África, porém sem a conotação de um Sistema de Conhecimento baseado na apreensão sintética da Filosofia, da Ciência, da Arte e da Religião.

O termo Umbanda, considerado a "Palavra Perdida" de Agartha, foi revelado por Espíritos integrantes da Confraria dos Espíritos Ancestrais. Estes espíritos são Seres que há muito não encarnam por terem atingido um alto grau de evolução, mas dignam-se em baixar nos templos de Umbanda para trazer a Luz do Conhecimento, em nome de Oxalá - O Cristo Jesus. Utilizam-se da mediunidade de encarnados previamente comprometidos em servir de veículos para sua manifestação.

Os radicais que compõem o mote UMBANDA são, respectivamente:

AUM - BAN - DAN

Sua tradução pode ser ncomprovada através do alfabeto Adâmico ou Vattânico revelado ao Ocidente pelo Marquês Alexandre Saint-Yves d'Alveydre, na sua obra "O Arqueômetro".

AUM significa "A Divindade Suprema", seu símbolo sendo amplamente conhecido:

BAN significa "Conjunto ou Sistema", em Adâmico é representado da seguinte forma:

DAN significa "Regra ou Lei", sua expressão gráfica apresenta-se como se segue:

A união destes princípios radicais, ou AUMBANDAN, significa "O Conjunto das Leis Divinas", sintetizado no sinal abaixo:

Portanto, o AUMBANDAN ou Conjunto das Leis Divinas é a Proto-Síntese Cósmica, encerra em si os princípios geradores do Universo, que são a Sabedoria e o Amor Divinos. Estende-se ao Ser Humano como a Proto-Síntese Religio-Científica que contem e dá origem aos quatro pilares do conhecimento humano, ditos como filosofia, ciência, arte e religião.

Pelo acima exposto, entendemos que a Umbanda é patrimônio dos Seres Espirituais de Alta Evolução que governam o Planeta Terra, os Seres Humanos encarnados e desencarnados são herdeiros deste Conhecimento-Uno. Entretanto, a aquisição deste conhecimento cósmico depende de condições ou pré-requisitos que o indivíduo deve possuir para que possa compreender a extensão e significado deste patrimônio. Deve ser, também, capaz de participar efetivamente da marcha evolutiva do Planeta como um espírito de horizontes largos e consciência cósmica.

Ao processo de amplificação da consciência que conduz à integração do Ser neste contexto denomina-se Processo Iniciático ou Iniciação, no qual o pretendente busca o início das Causas e Origens do nosso Universo a partir do conhecimento de si mesmo e das Leis que regem o Macrocosmo.

O Movimento Umbandista é um Movimento Filo-Religioso que visa resgatar o Conhecimento - UNO ou AUMBANDAN, sua divulgação é estimulada pelo Círculo Cósmico de Umbanda e seus aspectos internos ou iniciáticos tem suas raizes fundadas na Ordem Iniciática do Cruzeiro Divino, um Templo-Escola da Alta Iniciação de Umbanda.


História do Movimento Umbandista no Brasil

O Movimento Umbandista é um movimento filo-religioso surgido no final do século XIX , no Brasil, quando entidades espirituais, integrantes da Confraria dos Espíritos Ancestrais, passaram a manifestar-se, pela mediunidade, em rituais de cultos praticados por Africanos e Indígenas, miscigenados com elementos do catolicismo introduzidos pela Raça Branca.

Na verdade, a eclosão do Movimento Umbandista foi decorrência das necessidades cármicas que fizeram reunir, no solo brasileiro, representantes das raças branca, amarela, negra e remanescentes da vermelha. Assim, o Brasil possibilitou o encontro de coletividades que alimentavam rivalidades entre si e, de alguma forma, mantinham em seus sistemas religiosos, fragmentos do Conhecimento Verdadeiro usurpado pela humanidade em sua odisséia terrena.

O Brasil, conhecido pelos índios pré-cabralinos como BARA - TZIL ( Terra da Cruz ou Terra da Luz) , deveria ser o local do surgimento do Movimento Umbandista porquê, originalmente, havia recebido a revelação do Aumbandan na época dos Lêmures, no apogeu da Raça Vermelha, no Tronco Tupy. Foi aqui também que a Tradição foi deturpada em sua essência, consubstanciando-se na Cisão do Tronco Tupy nos grupos Tupy-Nambá e Tupy-Guarany que defendiam, respectivamente, o Princípio Espiritual e o Princípio Natural. Embora os Tupys tenham, algum tempo depois, voltado ao seu caminho evolutivo original, os resultados de sua Cisão ainda se fazem sentir até hoje, persistindo na mentalidade humana o dilema entre o Espírito e a Matéria.

Aqueles seres do Tronco Tupy não mais encarnam no Planeta e mesmo poderiam partir para outros locais mais evoluidos do Universo, entretanto, optaram por trabalhar em prol da Humanidade, auxiliando-a a encontrar sua via justa de evolução, restabelecendo a Tradição-Una, o Aumbandan.

Para servir a este propósito, o Governo Oculto do Planeta, no momento adequado, lançou as sementes do Movimento Umbandista, visando inicialmente o Brasil, para futuramente revelar os aspectos cósmicos da Doutrina para todos os povos. E assim, por dentro dos cultos degenerados de várias raças existentes no Brasil, passaram então a manifestar-se pela incorporação, os Espíritos Ancestrais da Humanidade que se apresentavam, inicialmente, na forma de Indios e, depois, também na forma de Pretos-Velhos e Crianças. Apresentavam-se desta forma para atingir mais facilmente a coletividade brasileira, que se identificava, sincreticamente, com estes arquétipos da Simplicidade, da Humildade e da Pureza.

O aparecimento destas entidades veio a configurar as bases do Movimento Umbandista, que recebeu uma primeira organização ritualística a partir de 1908, com o médium Zélio Fernandino de Moraes, tomando o nome inicial de Alabanda e, depois, de Umbanda. Quase 50 anos transcorreram até que, em 1956, o famoso Médium W.W. da Matta e Silva revelou ao público os primeiros aspectos da Doutrina Esotérica de Umbanda marcando a história com o livro Umbanda de Todos Nós.

Atualmente o Movimento Umbandista conta com uma coletividade estimada em 70 milhões de adeptos e simpatizantes, entretanto, números mais precisos sobre esta população são de difícil aquisição devido à própria estrutura do Movimento Umbandista.

Esta estrutura comporta uma infinidade de Terreiros ou Templos com rituais diferentes entre si, consequentes de uma maior ou menor assimilação sincrética de elementos de outras culturas e sistemas filo-religiosos. Este sincretismo visa estabelecer uma ponte de ligação que permita a transição gradual de indivíduos oriundos de outros sistemas para a Umbanda.

Embora o panorama geral propiciado por estas variações ritualísticas possa parecer heterogêneo, esta foi uma estratégia utilizada pelos espíritos da Confraria Cósmica de Umbanda como forma de minimizar as desigualdades sociais e discriminações de qualquer origem. Portanto, o Movimento Umbandista é capaz de receber indivíduos com características e concepções sobre a espiritualidade muito variadas; para cada um deles haverá um Terreiro ou Templo que mais se adapte ao seu nível consciencial.

Como elemento de ligação dos diversos templos, encontra-se a mediunidade através da incorporação de espíritos que se apresentam nas três formas arquetipais de "Caboclos", "Pretos-Velhos" ( mais adequadamente chamados de Pais-Velhos ) e "Crianças". Estas Entidades procuram impulsionar, paulatinamente, as pessoas que procuram os terreiros para patamares superiores de compreensão de si mesmos, do Mundo Material e do Mundo Espiritual. Obviamente, quanto mais sincrético for um terreiro, mais distanciado estará da Essência e mais preso estará à Forma. Mesmo naqueles templos onde predominam a busca da Essência e a verdadeira Iniciação de Umbanda, os rituais abertos ao público apresentam apenas uma ínfima parte da Doutrina, por respeito e caridade aos consulentes, guardando para o interior do Templo os fundamentos que esperam o momento certo para serem revelados.

A partir de 1989, com o lançamento da obra Umbanda - a Proto-síntese Cósmica, que mostrou ângulos inéditos da Umbanda, foi inaugurada uma nova fase do Movimento Umbandista, revelando-se o caráter cósmico desta doutrina. Os rituais dos diversos templos vêm-se modificando, mais adequados à tendência da globalização, que certamente consolidará um Mundo sem fronteiras para os habitantes do Planeta Terra, estabelecendo seus laços de ligação não apenas pelo comércio de bens materiais, mas principalmente pela comunhão de valores espirituais.


Aspectos Básicos da Doutrina de Umbanda

Uma visão geral dos vários tipos de ritual, encontráveis nos terreiros de Umbanda, não mostra prontamente a Doutrina de Umbanda. Isto se deve à presença do sincretismo que mascara a verdadeira Doutrina, de forma a se adaptar às necessidades da população que freqüenta os templos afins. Os princípios que servem de base para todo o Movimento Umbandista são sensíveis, especialmente, nos Templos Iniciáticos e nos rituais internos de alguns terreiros, onde se percebe um interesse maior na busca da evolução espiritual, sem os véus da ilusão ditados pelo mito.

Partindo desta observação, podemos obter duas informações preciosas: A primeira é que, se fôssemos tentar compor uma Doutrina consistente, a partir das manifestações sincréticas, seria impossível atingir um quadro coerente, e mesmo que fosse possível, o mesmo ainda estaria absolutamente distante dos ensinamentos transmitidos pela "corrente iniciática". A segunda informação importante é a de que, excluindo-se as manifestações do sincretismo nos diversos terreiros de Umbanda, é possível isolar determinados pontos de semelhança e conceitos compartilhados, que apontam para um sistema lógico, inicialmente insuspeitado, que encontra-se velado pelo caos aparente.

Dentre as semelhanças existentes entre os diversos terreiros ressalta-se a presença de Seres Espirituais da Corrente Astral de Umbanda que se manifestam pela incorporação nas formas de "Caboclos", "Pretos-velhos" e "Crianças". Este pode-se considerar o ponto básico que serve até como qualificador da doutrina professada por determinado núcleo espiritualista. A homogeneidade no encontro deste fator que eclodiu em coletividades distintas e fez surgir o Movimento Umbandista, leva à conclusão que a Doutrina de Umbanda é fruto da revelação destas entidades através de seus médiuns e não o resultado de uma miscigenação de cultos afro-ameríndios.

A partir desta pedra angular, constrói-se toda a Doutrina de Umbanda, fundada no Tríplice Caminho constituído pela Doutrina Mântrica, pela Doutrina Yântrica e pela Doutrina Tântrica que velam o mistério da Cosmogênese. Todos os processos relacionados à evolução dos Seres Espirituais no Reino Natural são observados à luz destes princípios ternários e através da lei das analogias, aplicados desde o nível microssomático até o macrocósmico.

As entidades que se apresentam na Umbanda vêm personificar a Simplicidade, a Pureza e a Sabedoria, em nome de Oxalá - o Cristo Jesus - o Tutor Máximo do Planeta Terra. Através de seus conselhos, exemplos e mesmo da movimentação das forças naturais, conseguem acender a chama da Fé no coração dos consulentes que procuram os templos de Umbanda. A partir da Fé e da Razão incutem, gradualmente, na coletividade planetária, a compreensão dos mecanismos da reencarnação, das Leis Cármicas, das atrações por afinidade e sintonia e ensinam-nos os meios para caminhar seguramente em direção da nossa própria essência espiritual.

Estas Entidades de grande evolução, na verdade, são nossos Ancestrais Primevos, os primeiros seres a encarnar no Planeta Terra e que eram senhores do Conhecimento Integral já na época de suas encarnações, anteriores aos Atlantes. Toda a Sabedoria Planetária revelou-se como Aumbandan e deu origem, posteriormente a todas as filosofias, ciências, artes e religiões que conhecemos atualmente. É por este motivo que encontramos na Doutrina de Umbanda vários conceitos que ainda foram conservados por alguns setores filo-religiosos.

Na verdade, o surgimento das religiões e todo conhecimento fragmentário da atualidade deveu-se à deturpação e uso inadequado do Conhecimento-Uno existente na época do Tronco Tupy. Por consequência, o homem perdeu a chave deste mistério e da capacidade de compreender, de forma sintética, a vida em suas causas e efeitos.

Na expectativa de reconstruir este conhecimento perdido e de receber os influxos destas portentosas Entidades é que apareceram os Cultos aos Ancestrais Primevos, apregoados pelos grandes patriarcas e iniciados , cujos resquícios se fazem presentes, ainda hoje, em algumas tradições, especialmente as orientais.Por misericórdia divina, os integrantes da Confraria dos Espíritos Ancestrais vêm trazer as sementes dos novos tempos, manifestando-se através da mediunidade, auxiliando-nos na jornada evolutiva, para que novamente o Aumbandan se faça presente na coletividade terrena.


Candomblé não é Umbanda

Elucidar de uma forma definitiva a diferença entre Candomblé e Umbanda, é um dos meus grandes objetivos com esta obra, pois a frase mais comum que ouvimos como candomblecista, após uma explanação mesmo que resumida é que: eu achava que tudo era a mesma "coisa". O que primeiro respondo quando me perguntam sobre a diferença entre Candomblé e Umbanda, é que: não há semelhança, esta eu considero a melhor resposta, pois é o fato, não há a menor semelhança.

A começar pelas origens, o Candomblé é uma religião africana que existe desde os tempos mais remotos daquele continente, que é o berço da terra, de forma que se funde sua origem com os primeiros contatos de pessoas que lá chegaram, existem citações na teologia africana que Odudúwa era Nimrod, o conquistador caldeu primo de Abraão e neto de Caim, que foi designado por Olodumarè para levar a remissão e a palavra de Olurún (Deus) aos filhos de Caim que, amaldiçoados, viviam na África. Este fato data de 1850 A.C., sendo que Caim pode ter vivido entre 2100 a 2300 A.C. - Oranian , neto de Odudúwa , viveu em 1500 e seu filho Xangô por volta de 1400. As coincidências existentes nos rituais africanos, como a Kaballah hebraica, são imensas, e vem provar a tese da estreita ligação entre Abraão, pai dos semitas, e Odudúwa, (Nimrod) pai dos africanos. Isso pode ser constatado no relacionamento existente entre o símbolo de um elemental africano chamado Dan a serpente, e uma das 12 tribos de Israel, cujo nome é Dan, e seu símbolo, a serpente telúrica. Citação que faremos adiante na Teologia Yorubana que fala da criação da terra. De uma forma básica, no Candomblé não existem "incorporações" de espíritos, pois os orixás, de quem sentimos força e vibrações, são energias puras da natureza, que não passaram pela vida, ou seja não são "entidades", mas elementais puros da natureza, criados por Olorún.

No Candomblé a consulta é feita através da leitura esotérico/divinatória do jogo de búzios (no Brasil), forma de leitura exclusiva do povo candomblecista, que trataremos em capítulo próprio, e o tratamento para cada caso, é feito com elementos da natureza, oriundos dos reinos vegetal, animal e mineral, através e ebós, oferendas, Orôs (rezas) e rituais africanos. A Umbanda por sua vez, sem qualquer demérito a quem a pratica, pois se levada de uma forma séria e consciente tem seu mérito, valor e aplicação, é uma religião brasileira, que advém do sincretismo católico-feitichista, necessário em uma época de grande repressão das religiões africanas, em que era proibido o culto dos orixás na sua forma de origem, e esta adaptação se fez necessária, a partir desta premissa, a Umbanda começou tomar corpo, com algum conhecimento de alguns africanos no trato com seus ancestrais, que era comum a "incorporação" de algum ente falecido, por um elégún (aquele que é montado por) por motivos familiares. É muito comum nos dias de hoje, Ilês que praticam Candomblé e Umbanda, porém em dias, horários e formas diferenciados, mas é uma atitude não compactuada, bem como a utilização do sincretismo com os santos católicos, pelas tradicionais Casas de Candomblé cujas raízes foram plantadas no Nordeste do país, mais precisamente em Pernambuco e na Bahia.

A Umbanda por sua vez, a consulta é feita através de um médium "incorporado" , e os "trabalhos" pelo espírito ali incorporado com seus elementos rituais.
Umbanda é deste século, e utiliza os orixás do Candomblé, sob outra forma e outro aspecto, em especial, vou me ater a figura de Exú. Na sua qualidade de ser ambivalente, positivo e negativo, bem e mal, de uma forma definitiva, esta situação de bem e mal, também está associado à todos os seres humanos, e nem por isso, somos o diabo, ninguém é totalmente bom, 24 horas por dia, 360 dias por ano, a sua vinda inteira; o inverso também é verdadeiro, convivemos com o bem e o mal, porém Exú, na sua condição, só fará alguma coisa, se e somente se, for mandado, portanto quem faz o mal na realidade é quem pede, e que pela própria lei da natureza, pagará, pois segundo a lei mais certa que existe, a lei do retorno - "Toda ação gera uma reação, com a mesma intensidade, em sentido contrário", quer dizer, tudo que vai, volta, a experiência nos comprova isto, e geralmente, da forma que mais dói, no bolso ou na saúde (tarda mas não falha); isso posto, em quem está a maldade? Sem mandante, ela simplesmente não existiria, e, mais uma vez EXÚ PAGA O PATO.

Em mais de vinte anos de pesquisa, e não foi pouca, as maiores e melhores obras, dos maiores e melhores autores, sobre religiões africanas, sejam brasileiros, ingleses, franceses, africanos, babalorixás, antropólogos, babalaôs, nunca li nada que se referisse à exú mulher, ao contrário, sua forma é fálica (forma de pênis), sempre no sentido de elemento fecundador, fertilizador e nunca elemento fecundado, nunca houve qualquer simbolismo ou ligação com uma "vagina", em sua ambivalência, assume situações duplas, mas nunca, macho e fêmea. Tudo se inicia, com a palavra bombogira, que é o nome dado à Exú macho por excelência na nação de Angola, uma corruptela desta palavra, utilizada somente pela Umbanda, gerou a expressão "pombogira", como forma de um exú mulher, em cuja manifestação, a pessoa, seja homem (homem?) ou mulher, assume uma atitude sensual, atrevida e em alguns lugares, sob esta manifestação, a prática do ato sexual em si; é muito comum, se a mulher tem vontade, libido forte ou até mesmo por necessidade (a prostituição), é porque uma pombagira está "encostada", o que seria uma situação normal, natural; A POMBA GIRA PAGA O PATO. Qualquer incorporação, deste gênero, que se fale com as pessoas, beba ou fume em público, não é Candomblé, é umbanda; a única manifestação "semelhante" no Candomblé, é a figura do Erè, que, assim como o orixá, é um elemental da natureza, com uma conduta infantilizada, e que nunca passou pela vida, portanto não é um egun (espírito de morto), tem função específica, uma delas, se comunicar pelo orixá, justamente pelo fato de que ele não fala, que nos referimos como "estado de erê", tal pessoa está com, ou de, erê.

A incorporação, eu imagino, vem de necessidade do ser humano (que é incrédulo por natureza), de crer e confiar, para crer, tem que "ver" algo, no caso o espírito manifestado, falar com ele, ouvir coisas que confirmem ser real ( o que muitas vezes acontece), e para confiar, o consultor não poderá se "lembrar" do que ouviu, como confidência, ou segredo, pois em várias situações, estão envolvidos, conversas e pedidos escusos, se utilizando assim da "inconsciência" relatada nas religiões africanas, a qual também a coloco, em outro capítulo da forma como a vejo e sinto. Falo muita propriedade e experiência, pela vivência de muitos anos no meio, o objetivo não é em momento algum, desmascarar quem quer que seja, muito menos denegrir, desmerecer ou tirar o valor da Umbanda, pelo contrário, bem praticada e bem conduzida, tem enorme valor e função social na comunidade, quer seja: na solução de problemas de saúde, família, trabalho, amor...

Existe forte vibração de uma energia, no ato da "incorporação", variando muito de pessoa para pessoa, em muitos casos, com real valor e força, porém, a inconsciência total ... o único objetivo é a realidade, que é benéfica para todos nós, a medida em que nada temos que esconder.



Fontes da pesquisa:
http://mortesubita.org/jack/cultos-afros/teoria/diferencas-entre-umbanda-candomble-e-quimbanda/view
http://astrologiaetarot.planetaclix.pt/limitespraticaespirita.htm


Cultos Afro-Brasileiras

Os cultos afro-brasileiros são sistemas de crenças herdados dos africanos, que foram trazidos como escravos para o Brasil a partir do século 16. A maior parte desses negros era proveniente da costa Oeste da África, onde predominavam dois grandes grupos: os Sudaneses e os Bantos.

Os sudaneses vêm da região do Golfo da Guiné, onde se situam hoje a Nigéria e o Benin. Pertenciam às nações Haussais, Jeje, Keto e Nagô, e foram os principais precursores do Candomblé.

Os bantos agregam as nações de Angola, Benguela, Cabinda e Congo. Dessas nações, herdamos, entre outros elementos culturais, a capoeira e a congada.
Os cultos religiosos trazidos por esses povos sincretizaram-se com o Catolicismo, dando origem aos chamados cultos afro-brasileiros.


Umbanda

A Umbanda é uma religião tipicamente brasileira. Na verdade, pode-se dizer que ela não existe em nenhuma outra parte do mundo. Além do sincretismo clássico entre a herança religiosa africana e o Catolicismo, a Umbanda absorveu elementos do Espiritismo kardecista, de modo que, no decorrer dos rituais, o fiel se comunica com espíritos desencarnados.

O sincretismo entre orixás e santos católicos é muito forte.
Veja as principais correspondências:

Euá - Nossa Senhora das Neves.
Iansã - Santa Bárbara.
Ibejis - Cosme e Damião.
Iemanjá - Virgem Maria, principalmente Nossa Senhora da Conceição e Nossa Senhora dos Navegantes.
Logum - São Miguel Arcanjo e Santo Expedito.
Nanã - Santa Ana, mãe de Maria.
Obá - Santa Catarina, Santa Joana D´Arc e Santa Marta.
Obaluaiê - São Lázaro e São Roque.
Ogum - Santo Antonio e São Jorge.
Oxalá - Jesus.
Oxóssi - São Jorge e São Sebastião.
Oxum - Nossa Senhora das Candeias e Nossa Senhora Aparecida.
Oxumaré - São Bartolomeu.
Xangô - São Francisco de Assis, São Jerônimo, São João Batista e São Pedro.


As práticas existentes dentro dos terreiros de Umbanda variam muito. Alguns demonstram uma ligação mais forte com o Espiritismo, outros se aproximam mais do Candomblé. Em comum, têm a força dos rituais, denominados giras, em que os filhos e filhas-de-santo entoam cânticos e dançam ao som dos atabaques.

As cerimônias geralmente acontecem à noite e se estendem madrugada adentro. Os espíritos que "descem" incorporam-se nos fiéis que estão participando da gira.

Aqueles que "recebem" os espíritos são chamados de cavalos. Durante a incorporação, o "cavalo" permanece inconsciente, e quem fala através dele é seu "guia", ou seja, a entidade espiritual a ele associada. Para auxiliar os cavalos, existem os cambonos, que ocupam papel relevante na hierarquia do terreiro. Mas a posição mais elevada cabe à mãe ou ao pai-de-santo, que é a pessoa responsável pelos trabalhos espirituais.


Nos terreiros umbandistas, o ponto focal é o congá, altar profusamente enfeitado com flores, velas acesas e colares de contas coloridas, que simbolizam os diferentes santos e orixás.

No congá, imagens de Jesus, Nossa Senhora e santos católicos dividem espaço com estatuetas de pretos-velhos, caboclos, ciganos, marinheiros e outras entidades espirituais.



A hierarquia do terreiro

Babalorixás (Babalaô, quando homem, e Ialorixá, quando mulher) - São os dirigentes.
Zeladores (jibonã e sidagã) - Auxiliam os dirigentes.
Ogã e Sambas - Tocam os atabaques e observam a disciplina.
Pais e Mães-Pequenas (Baba Mindim) - Assistentes do dirigente. Em geral, ajudam no trabalho de desenvolvimento da mediunidade dos filhos de fé.
Cambonos e coroados (feitos e / ou confirmados) - Prestam assistência aos cavalos, durante a gira.
Filhos de fé (aceitos) - São aqueles que se preparam para entrar em desenvolvimento.
Filhos de fé (em observação) - Freqüentam os trabalhos para o desenvolvimento de seus dons mediúnicos.


As sete linhas da Umbanda

A Umbanda se divide em sete linhas, ou "bandas", sendo que cada uma delas é consagrada a um orixá. Cada uma dessas divindades, por sua vez, comanda sete falanges.

Uma dessas falanges corresponde à vibração original do orixá (por exemplo: linha de Ogum). As outras seis falanges do orixá significam o cruzamento da energia original do orixá com as dos outros seis orixás (exemplo: a linha de Ogum Beira-Mar é o cruzamento da linha de Ogum com a de Iemanjá).

Temos assim um total de 49 falanges.

Como o orixá nunca incorpora no ritual da Umbanda, a função das entidades pertencentes às falanges é justamente descer à Terra e executar o trabalho ordenado pelo orixá. Elas são portadoras da força da divindade.

Existe ainda uma outra subdivisão, que diz respeito à faixa etária das entidades.

Desse modo, temos as crianças, os adultos e os velhos. Por exemplo: podemos ter uma criança de Xangô, um Caboclo de Oxóssi e um Preto Velho de Oxalá.

Os orixás que comandam as falanges são Iansã, Iemanjá, Ogum, Oxalá, Oxóssi, Oxum e Xangô.

Veja mais sobre os orixás e as entidades que integram as falanges da Umbanda:

Oxalá
Cor: Branca
Domínios: Todos os campos da natureza.

Oxóssi
Cor: Vermelha
Domínio: As matas.

Xangô
Cor: Marrom
Domínio: As pedras.

Ogum
Cor: Verde
Domínio: As estradas.

Iemanjá
Cores: Rosa e branco cristalino
Domínio: O mar e as águas em geral.

Oxum
Cor: Azul
Domínio: As águas doces.

Iansã
Cor: Amarela
Domínios: Ventos e Tempestades.

Nanã
Cor: Lilás
Domínio: Lama.

Obaluaiê
Cores: Preto e branco
Domínio: As cavernas.

Oxumaré
Cor: Azul claro
Domínio: As chuvas leves.

Tempo
Cor: Branco perolado
Domínio: As montanhas.

Exu
Cores: Preto e Vermelho
Domínio: Os descampados.

Pomba-gira
Cores: Preto e Vermelho
Domínio: Os descampados.

Exu-mirim
Cores: Preto e vermelho
Domínio: Os descampados.

Marinheiro
Cores: Azul e branco
Domínio: As emoções.

Boiadeiro
Cores: Marrom e Vermelho
Domínio: A força bruta.

Cigano
Cores: Todas do arco-íris
Domínio: A liberdade.

Baiano
Cores: Variadas
Domínios: A esperança e a coragem.

Caboclo
Cor: Verde
Domínio: A simplicidade.

Preto-Velho
Cor: Branco
Domínio: A sabedoria.

Criança
Cores: Variadas
Domínio: A pureza.

OBSERVAÇÃO: Essas correspondências, embora sejam as mais difundidas, podem sofrer variações em diferentes terreiros.


Oferendas Quando as entidades que compõem as diferentes falanges estão incorporadas, elas se prestam a aconselhar seus consulentes e a realizar alguns rituais. Nestas ocasiões, utilizam-se dos quatro elementos básicos da Natureza - ou seja, AR, TERRA, FOGO e ÁGUA.

É por isso que, muitas vezes, essas entidades solicitam cigarros, bebidas, alimentos. Cada item pedido corresponde a determinados elementos naturais.
Veja os exemplos:

Água e bebidas não-alcoólicas: Servem para a cura, pois simbolizam a força, o remédio e o poder gerador.

Bebidas alcoólicas: Pertencem ao elemento Fogo e permitem transmutar as energias.

Cachimbo, charuto ou cigarro: Une o Fogo, a Água, a Terra e o Ar, sintetizando, assim, os elementos de todas as linhas.


Quimbanda, ou as "linhas de esquerda"


Nunca se deve confundir o orixá com as entidades que integram sua Linha de Força.
A questão mais polêmica, sem sombra de dúvida, cerca o orixá Exu. Ele é uma força da natureza, imaterial e incorpóreo, como os demais orixás.

Dentro da Umbanda, a Hierarquia deste orixá denomina-se Quimbanda, recebendo ainda os nomes de Banda dos Exus e Falange dos Exus.

Na Umbanda, entende-se que este orixá e as entidades que fazem parte de sua falange atuam "à esquerda". Isso, porém, não significa que sejam de agentes do Mal!

Simplesmente, o orixá Exu - que erroneamente tem sido associado às forças diabólicas do ideário cristão - é uma força complementar às Linhas da Direita. Do mesmo modo que homem e mulher são opostos-complementares, e que tudo no Universo interage e se interpenetra, também as forças da "Direita" e da "Esquerda" se unem e se completam.

As entidades que constituem a Quimbanda são denominadas Exus, Pombas-giras e Exus-mirins. Têm missão cármica definida e trabalham no sentido de evoluir no plano espiritual, exatamente como os integrantes de todas as outras falanges.

Os Exus são responsáveis pelos trabalhos de proteção, além de terem energia vitalizadora e promoverem a desagregação de energias maléficas. Existe ainda um outro papel, muito delicado, que cabe aos integrantes desta hierarquia: é o de liberar o consciente e o inconsciente do fiel que estiver se preparando para desenvolver um trabalho mais ativo no terreiro.

As entidades de Quimbanda podem trazer à tona os traumas e os segredos reprimidos - conscientemente ou não - pelo "filho de fé".

Sendo assim, pode acontecer de os "cavalos" que estejam incorporando essas entidades de Esquerda usarem linguajar torpe ou adotarem comportamentos duvidosos. Nestes casos, deve-se entender que aquele não é o procedimento da entidade em si - na verdade, pode tratar-se de uma "faxina" no inconsciente do próprio médium.

É bom ressaltar, porém, que a natureza complexa da missão confiada aos espíritos da Quimbanda os torna bem mais difíceis do que as demais entidades. Sendo assim, é necessário ter muito CONHECIMENTO e, principalmente, DISCERNIMENTO, para lidar com essas forças.

A.D.

Texto recebido por email sem autor.


http://estudoreligioso.blogspot.com/2008_10_01_archive.html

sábado, agosto 13, 2011

A Alegria Inerente Ao Ser




Ao contrário do que se pensa, a alegria não é apenas o riso, o riso é uma das manifestações dela. A alegria é energia pura que faz as células corporais vibrarem numa freqüência de positividade e criatividade, que nenhuma outra energia tem o poder de fazer.

A alegria é o contato do Ser com a essência do existir, é vibração intensa de pulsar e deixar a vida acontecer, tornando-se parte de cada movimento, podendo deixar a expressão dos sentimentos aflorarem mas não se afastando da essência da alma Divina que é alegre em excelência.

A energia da alegria acessa o corpo físico através do corpo emocional e inunda a aura de cor pêssego rósea e a aura sofre uma expansão, capacitando a força criativa do individuo de potencializar desejos, realizações e até mesmo a cura.

A alegria é energia inerente do Ser de Luz que todos Somos. Acessá-la ou não é uma simples questão de escolha, mas ela não pode ser destruída, mesmo na mais profunda das depressões humanas, ela permanece lá, em estado de inércia, esperando ser acionada, mas permanece lá, no âmago do SER. É possível viver conectado a ela, permitindo que ela atue mesmo nos momentos de perdas e tristeza profunda. Ela permanece permeando a essência, pronta para se expandir assim que o momento da dor entra no contexto da sublimação.

Ela tem o papel fundamental em nossa existência de trazer a percepção do aqui e agora, de nos manter conectados com a criança interior e reafirmar de forma suave, mas, pontual que a vida é efêmera, que tudo é transitório e que nossas preocupações exacerbadas no que concerne a manifestação de vida na forma terrena precisa ser revista e reorganizada, de maneira a nos fazer perceber a gratuidade de existir.

As experiências humanas a serem vivenciadas obedecem uma ordem Cósmica pertinente a cada um de nós. Tem a ver com reajustes carmicos, tem a ver com novos aprendizados, tem a ver com evolução planetária. Não estamos aqui por mero acaso e nem desnecessariamente. Há um propósito claro para cada um de nós. Propósito esse que nosso Ser de Luz, na sua forma intrínseca de existir conhece bem.

Se dizemos sim a vida, da maneira como ela se nos apresenta. Se entendemos que há um propósito maior por trás de todas as experiências, por mais difíceis e dolorosas que se apresentem, e se, apesar de todas as agruras e vicissitudes, permitimos o fluxo da energia da alegria em nossas almas, conseguimos nos manter em conexão continua com nossa criança interior, e facilitamos a sublimação das experiências mais difíceis e mais dolorosas, mesmo porque, num mundo onde a Justiça Divina se apresenta por completo, não há vitimas e nem inocentes. Cada ser humano esta presente no contexto temporal da vida onde precisa estar, convivendo com as pessoas que precisa conviver no processo inerente a evolução pessoal e individual de cada um de acordo com a freqüência da sua consciência. Por trás de todas as amarguras e tragédias que acometem os seres humanos atualmente de várias formas e de vários níveis, há o propósito inerente a ela. E nem sempre é dado ao homem conhecer esse propósito na forma de homem.

Rir mais, sentir leveza, entrar em contato com a terra pisando descalço vida afora, respirar profundamente conseguindo sentir o seu fluxo existencial , são movimentos que conduzem o SER ao contato da energia da alegria Divina no âmago de seu DNA Cósmico.

O entusiasmo é a forma com que a energia da alegria se apresenta no cotidiano do Ser Humano.



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http://existenciaconsciente.blogspot.com/2011/08/alegria-inerente-ao-ser.html

Potência Interior




A Força Livre de Realização





A maioria de nós ainda vive num módulo de sonhar acordado. O que não é muito diferente do sonhar dormindo. A diferença é apenas de grau, de quantidade não de qualidade. A idéia de que boa parte da humanidade ainda vive neste estado paradoxal é absurda e inadmissível para muitos, pois o estado de consciência da média ainda não alcançou a potência e a profundidade interior necessária para tornar o ser desperto. O ser desperto é aquele que deu o próximo passo na forma em como percebe e manifesta a sua realidade. Enquanto sonhamos não percebemos os mecanismos das coisas; o que torna muito difícil o existir na realidade cotidiana bem como no nosso mundo interior. É importante entender que o estado de sono ou de inconsciência é inversamente proporcional ao nível de potência interna.



A potência interior está diretamente associada com a intensidade de consciência. Quanto maior a potência interna maior o canal de consciência. Isto significa que a consciência se torna mais abrangente e aguda, permitindo desvelar as camadas mais profundas da existência e do próprio ser. É magnífico constatar que todo o potencial está presente a nossa volta. Sempre esteve e sempre estará disponível. Bastando apenas a presença de uma consciência mais intensa para torná-los visíveis. Poderíamos elucidar esta idéia com uma analogia muito simples, a partir da qual a consciência se torna uma lanterna que ilumina um ambiente escuro e a medida em que se intensifica sua luz certos objetos são percebidos naquele ambiente. Portanto, os conceitos de criação e de realização poderiam ser resumidos como a percepção de algo novo na realidade, ou seja, de um novo potencial. Perceber é criar!



Estamos todos numa dança existencial, cada um, quer seja consciente ou inconsciente, está sendo compelido, impulsionado a encontrar o seu compasso e o seu ritmo nesta grande dança cósmica. E o compasso individual é a potência interior.



Tudo no universo é potente. Da grandeza de um astro à grandeza de um átomo. De uma simples célula à organismos complexos. Todos possuem potência, isto é, o impulso para o desenvolvimento, a transformação e a realização plena. Tal impulso pode ser inibido e na escala humana isto acontece com o Homem. E o resultado é a constatação dramática da ausência de sentido e do valor da singularidade de seu próprio ser. A queda da potência interior, o enfraquecimento da consciência tornou-se um dos fenômenos mais corriqueiros no cotidiano humano, levando ao conformismo de uma existência pálida, sem brilho, sem intensidade e dominada pelo medo.



É importante frisar que a elevação da potência interior, aumenta o escopo da consciência, fazendo com que o processamento das experiências se dê de maneira muito mais fácil, pois com o aumento do fluxo de consciência há o aumento do fluxo de facilidade. E o fluxo de facilidade é a condição primeira para a felicidade. A consciência traz o conhecimento dos mecanismos até então ocultos dos fenômenos que determinam o funcionamento da estrutura do ser bem como da realidade.



A causa primeira e última que provoca a queda da potência interna é a dispersão e dissipação da energia. Todos nós possuímos um centro superior, auto-motivado e infinitamente inteligente. Poderíamos chama-lo de - a essência mais profunda do ser ou o “si mesmo”. Quando a energia é condicionada a fluir para fora, de alguma maneira nos desligamos deste centro, nos afastando de nossa base mais profunda. Boa parte do tempo vivemos distantes deste centro. Quando isso acontece usamos diversas formas de afirmação para interpretarmos o desligamento do centro, tais como: “Estou me sentindo péssimo”..... “ Estou confuso”..... “ Não sei o que fazer”..... “Estou perdido”.etc.. Um ponto relevante é que muitos ainda não conseguem perceber ou sentir a existência deste centro o que os levará inevitavelmente a experiências de alto impacto para o despertar da percepção do centro.



Este centro mobiliza o nosso mundo interior e possui múltiplas conexões com o universo. Todavia, quando estamos desligados do nosso centro, o mesmo não encontra as condições necessárias e básicas para elevar a potência interna, pois toda energia utilizada para a dinamização interior “escoa” para fora. O condicionamento do fluxo de energia pessoal para fora acontece à medida em que não nos damos força, o que nos leva a um comportamento primariamente reativo. A maioria das pessoas não dá força para si mesma, pois desenvolvem a crença de ser uma idéia formulada pela mente, um eu. E este eu é treinado a corresponder apenas ao externo. O estado de identificação com este pensamento, o eu, é o que nos aprisiona na inconsciência e num modo perpetum de dissipação de energia e de baixa potência.



Boa parte das pessoas que se mantém neste estado de identificação com o eu, dificilmente realizam o seu potencial, pois, este eu, em si é impotente e vazio, uma vez que o mesmo é apenas um conceito mental.



A amplificação de nossa potência requer que mudemos o curso da energia, de modo que a mesma ao invés da dispersão, flua para dentro aumentando a sua concentração. É importante cruzarmos a fronteira do preconceito e experimentarmos a possibilidade de existirmos além, num lugar dentro de nós em que nos permitimos ser “si mesmo”. Para tanto, é essencial entendermos que existe duas dimensões no ser humano. A primeira, é uma área virtual, infelizmente programada para negar o bem e suprimir a livre expressão do ser: a mente condicionada; mais especificamente, o fluxo caótico e desorganizado de pensamentos, que compõem “ as vozes da cabeça” e que inibe a potência, a força livre de expressão e realização do Ser.



A segunda, plenamente real, conhecedora e infinitamente inteligente - o centro, ao qual devemos nos entregar completamente. Esta é a área que emana múltiplas sensações, tecendo as verdades mais profundas que habitam o nosso interior e que age como uma verdadeira “bússola de navegação interna” nos direcionando e nos revelando aquilo que realmente é compatível com a nossa expressão singular.



Aprender a se orientar pelo que se sente e não pela cabeça é a chave para a ampliação da consciência, logo da potência. Entregar-nos a este centro de força e poder é nos entregar e nos render completamente as nossas sensações. Pois quando recuperamos o contato com as nossas sensações, respeitando-as, gradualmente passamos a aprimorar a comunicação com o centro interior. Aquilo que a princípio era apenas sensações discretas e distantes, agora se manifesta como um agrupamento de informações profundas, capaz de nos orientar sabiamente. Como se de repente um sábio atemporal dotado de um poder infinito acordasse dentro de nós e nos mostrasse o caminho, conduzindo-nos graciosamente para um mundo de pura satisfação e realização.



Este é o destino o qual iremos inexoravelmente chegar. O ponto de potência máxima e de realização plena. A terra prometida da felicidade e da paz verdadeira que nunca esteve distante e sim nós que nos afastamos dela. Pois esta Terra nunca foi criada e nem vai deixar de ser. Ela habita em nós e nós habitamos ela. E neste momento, estamos voltando a ela, voltando para o Ser verdadeiro, a única coisa Real e eterna.



Por Horácio Frazão
http://www.cognytus.com.br/f_vida_art3.asp



http://existenciaconsciente.blogspot.com/2011/08/potencia-interior.html

Reflexão

Estou aprendendo que a maioria das pessoas não gostam de ver um sorriso nos lábios do próximo.Não suportam saber que outros são felizes... E eles não! (Mary Cely)