Herbário Póetico

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quarta-feira, junho 27, 2012

Cromoterapia - Ki & Equilíbrio



A Cromoterapia é uma ciência que usa a cor para estabelecer o equilíbrio e a harmonia do corpo, da mente e das emoções. A Cromoterapia é baseada nas sete cores do espectro solar e cada cor tem uma vibração específica, atuando desde o nível físico até os mais sutis.A Cromoterapia, através de suas cores energéticas, reestabiliza o equilíbrio do organismo, obtendo-se, portanto, a cura. No tratamento Cromoterápico, podemos utilizar várias técnicas como fonte de cura ou harmonização: luz do espectro solar, luz de lâmpadas coloridas, alimentação natural, mentalização das cores e ainda contato com a natureza.
O laranja é uma combinação do vermelho e do amarelo.
Tem efeito antiespasmódico. Bom no tratamento das cãibras musculares e nos espasmos.
O laranja auxilia o metabolismo do cálcio e fortalece os pulmões, pâncreas e baço.
Esta cor acelera a pulsação mas não eleva a pressão sanguínea.
Fornece energia ao baço e pâncreas.
O laranja fortalece o corpo etérico, vivifica as emoções e cria um sentimento geral de bem estar e disposição.

O amarelo ativa os músculos motores e gera energia nos músculos.
Favorece a digestão mas se usada durante muito tempo pode provocar diarréia porque estimula o fluxo de bile.
O amarelo afasta os parasitas.
Melhora a condição da pele e purifica o sangue.
Ativa a linfa.
O amarelo pode deprimir o baço.
Sob o ponto de vista psicológico, afeta a melancolia e o desespero.
É a cor do intelecto e da razão.
O amarelo é contra indicado em casos de inflamação aguda, delírio, diarréia, febre, superexcitação e palpitações.

O verde é a cor média do espectro.
O verde dilata os capilares e produz sensação de calor.
Alivia a tensão, mas usado em excesso torna-se enfadonho.
Estimula a glândula pituitária e é um reconstrutor dos tecidos e músculos.
O verde é um desinfetante; libera e ao mesmo tempo regula o corpo elétrico e recupera o corpo astral que tenha sofrido choque, fadiga, moléstia ou emoções negativas.
Azul, índigo e violeta são cores frias.
O azul acelera o metabolismo. Promove crescimento e supuração.
Cura queimaduras muito rapidamente.
O azul é a cor da intuição e das faculdades mentais elevadas.
O azul é contra indicado para resfriados, gota, hipertensão, contrações musculares, paralisia, reumatismo crônico e taquicardia (batimento cardíaco acelerado).

O índigo é refrigerante, adstringente e elétrico.
Atua sobre as paratiróides, mas deprime as tiróides.
Quando a tiróide está sobrecarregada deve-se tratar as paratiróides com índigo.
Purifica a corrente sanguínea e prepara os leucócitos no baço.
Reduz ou mesmo estanca hemorragias.
Sempre que hemorragia excessiva estiver presente, trate as paratiróides com índigo. Reduz o ritmo respiratório e tonifica os músculos.
Usado demoradamente tem efeito anestésico, além disso afeta a visão, audição e paladar.
Afeta também os níveis emocional e espiritual e auxilia no tratamento de moléstias mentais, como o "delirium tremens"e a insônia.
Podem-se curar obsessões com ele, mas neste caso o terapeuta deve precatar-se para não adquirir tal obsessão.

O violeta deprime os nervos motores e o sistema linfático, bem como o sistema cardíaco.
Purifica o sangue e promove a produção de leucócitos.
O violeta mantém o balanço de potássio no corpo.
Detém o crescimento de tumores.
No tratamento de pacientes operados de câncer, três cores podem auxiliar:

Vermelho para energizar o sistema.
Verde para estabilizar o corpo astral.
Violeta para restaurar o equilíbrio sódio-potássio.
O violeta é uma cor boa e calmante nos casos de violenta insanidade.
Controla a fome excessiva.
É uma cor espiritual.
O poder de meditação é extremamente aprofundado sob luz violeta.
O Conde de Saint-Germain curava principalmente com os raios violeta.
O ultravioleta está fora do espectro visível.
Tal radiação desempenha um papel importante no metabolismo de cálcio-fósforo.
Fixa o ferro e o iodo sendo portanto útil no tratamento de bócio e raquitismo.
Normaliza o metabolismo e a atividade glandular.
Estimula a atuação do sistema nervoso simpático e auxilia a reduzir a dor.
É favorável ao bom funcionamento do coração e dos pulmões.
Há combinações de tons usados no tratamento pelas cores.
O limão é uma mistura de amarelo muito claro com verde muito claro.
limão rejuvenesce o organismo e elimina as toxinas.
É laxante, anticatarral e fortalece os ossos.
É um estimulante cerebral, ativa o timo e cura a imbecilidade.
É antiácido.

O púrpura e o escarlate são combinações de vermelho e azul.
O púrpura é composto por mais azul e menos vermelho.
O escarlate tem mais vermelho e menos azul.
O púrpura tem propriedades analgésicas. Suprime a malária e estimula as veias.

O escarlate estimula os rins e os mecanismos sexuais.
O magenta é uma combinação de vermelho e violeta e energergiza as adrenais e a ação do coração.
É diurético.
Em alguns casos atua como estabilizador emocional.
O turquesa é o oposto do raio limão. Auxilia a formação da pele.
Quando se trata uma queimadura com azul pode ser de grande ajuda empregar o turquesa para apressar a formção do tecido epitelial.
É um depressor cerebral. Reduz a superatividade mental.

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domingo, junho 24, 2012

Amor e centramento são a mesma coisa





Pergunta a Osho:
Como uma mulher pode se apaixonar e ainda assim permanecer centrada em si mesma e preservar a própria individualidade?
Essa pergunta tem muitas implicações. Primeiro, você não entendeu o que significa estar centrado. Segundo, você também não viveu a experiência do amor. Posso dizer isso com absoluta autoridade, pois a sua pergunta fornece todas as evidências do que estou dizendo.
Amor e centramento são o mesmo fenômeno, não dois diferentes. Se você conheceu o amor, só pode estar centrada. Amar significa estar de bem com a existência. Isso pode acontecer por meio de um amante, por meio de um amigo ou de maneira direta e imediata — por meio do nascer do sol, do pôr do sol.
A própria experiência de amar deixará você centrada. Essa tem sido toda a filosofia dos devotos ao longo das eras. O amor é a ciência deles; o centramento é o resultado.
Mas existem pessoas — e só existem dois tipos de pessoas — que são dominadas pela lógica. O coração delas não se desenvolveu ainda. E existem pessoas cujo coração está florindo e a razão, a racionalidade só funcionam como servos do coração.
A desgraça do homem é que ele está tentando fazer o impossível: está tentando forçar o coração a servir a mente, o que é impossível. Esse é o seu caos, a sua complicação.
Essa pergunta surgiu da experiência comum a que chamam de amor. Não se trata de amor, ela só é chamada de amor — é só um vislumbre, uma amostrinha, que não vai nutrir a pessoa. Pelo contrário, esse amor vai se tornar um estado patológico, porque num momento você está no ápice e tudo está simplesmente maravilhoso e no outro tudo está negro e nada parece ter sentido na sua vida.
Todos esses momentos de amor parecem saídos de um sonho ou talvez sejam frutos da sua imaginação. E esses momentos sombrios andam de mãos dadas com os momentos mais belos. Essa é a dialética da mente humana. Ela funciona por meio de opostos.
Você amará um homem, mas por razões absolutamente equivocadas. Você amará o homem, ou a mulher, porque está carregando dentro de você uma imagem do outro. O menino se inspirará na mãe e a menina, no pai.
Todos os amantes estão em busca da mãe e do pai — em última análise, todos estão em busca do útero e do seu estado belo e relaxado.
Do ponto de vista psicológico, a busca eterna pela moksha, a libertação suprema, a iluminação, pode ser reduzida ao fato psicológico básico de que o ser humano já conheceu o estado mais belo e pacífico que existe antes de nascer. Agora, se algo maior não acontecer na vida dele, uma exposição ao divino, ao universal, ele se sentirá infeliz, porque — inconscientemente — a todo instante haverá um julgamento.
Ele sabe que viveu durante nove meses e, lembre-se de que, para a criança que está no útero, nove meses são quase uma eternidade, porque ela não sabe contar, ela não tem relógio. Cada momento é completo em si mesmo. Ela não sabe que haverá outro em seguida, por isso cada momento é uma surpresa. E sem preocupações, sem nenhuma tensão com respeito à comida, roupas, abrigo, ela está absolutamente à vontade, relaxada, centrada. Não há nada que a distraia do centro.
Não há ninguém nem mesmo para dizer olá.
Essa experiência de nove meses de centramento, de imensa alegria, paz, solidão.., o outro não está mais ali; o mundo se resume em você, você é o todo. Nada está faltando, tudo é suprido pela natureza, sem que seja necessário nenhum esforço da sua parte.
Mas a vida confronta você de uma maneira totalmente diferente — antagonicamente, competitivamente. Todos são seus inimigos, porque todo mundo está competindo; todo mundo é seu inimigo porque todo mundo tem os mesmos desejos, a mesma ambição. Você está sujeito a entrar em conflito com milhões de pessoas.
É por causa desse antagonismo interior que todas as culturas do mundo criaram um certo sistema de etiqueta, de familiaridade, de formalidade, e enfatizam continuamente esse sistema para a criança: "Você tem que respeitar o seu pai".
Todas as culturas do mundo inteiro, ao longo de toda a história, por que todas elas insistem que a criança tem que respeitar o pai? Existe a suspeita de que, se ela for deixada por si mesma, ela não vai respeitar o pai; isso é evidente, é pura lógica. Na verdade, a criança vai odiá-lo. Toda menina odeia a mãe.
Para esconder esse ódio — porque será muito difícil viver numa sociedade em que todas as feridas estão à mostra e todo mundo anda por aí com as feridas abertas —, um certo ethos, uma moralidade, um certo estilo de vida tem que encobri-las e mostrar justamente o oposto: que você ama a sua mãe, que você ama e respeita o seu pai.
Lá no fundo acontece exatamente o oposto.
Você foi dividido em dois pela sociedade. A parte falsa é merecedora de todo respeito, porque o falso é criado pela sociedade. Ao real é negado qualquer respeito, porque o real vem da natureza, que está além do controle de qualquer sociedade, cultura ou civilização.
Toda criança tem que ser treinada para mentir, tem que ser programada de modo a ser subserviente à sociedade, de modo a ser um dócil escravo. Todas as sociedades quebram a espinha de todas as crianças, por isso elas ficam sem eixo, sem personalidade. Não podem erguer a voz, não podem questionar nada. A vida delas simplesmente não lhes pertence.
Ela ama, mas o seu amor é falso. Desde o início, dizem que ela tem que amar a mãe, "porque ela é a sua mãe" — como se a condição de mãe tivesse alguma qualidade intrínseca ou implicasse na obrigação de que você devesse amá-la. Mas existe a aceitação geral de que a mãe tem que ser amada.
A minha ênfase é que a mãe seja amorosa e que jamais se diga a nenhuma criança que ela tem que amar alguém, a não ser que esse amor brote naturalmente. Sim, a mãe, o pai, a família pode criar um ambiente sem dizer coisa alguma; toda a energia pode gerar, pode desencadear as suas forças interiores de amor.
 Mas nunca diga a ninguém que o amor é um dever. Ele não é. O dever é um falso substituto do amor.
Quando você não consegue amar, a sociedade o supre com deveres. Eles podem ter a aparência de amor, mas por dentro não existe amor nenhum; pelo contrário, só existe formalidade social.
E você fica tão acostumado com as formalidades sociais que se esquece completamente de que existem coisas prestes a acontecer na sua vida, mas você está tão ocupado que não lhes dá espaço, não permite que o amor floresça dentro de você.
Por causa disso, você não sabe que centramento e amor são a mesma coisa.
O centramento atrai mais o intelectual. Não é preciso acreditar em nada; não há ninguém a quem você precise se render.
É por causa do outro que todo caso de amor termina em tragédia. Na literatura indiana, não existem tragédias. Nos meus tempos de estudante, eu perguntava para os meus professores, "Por que não existem tragédias na literatura indiana?" E nem um único mestre ou professor foi capaz de me dar uma resposta convincente. Eles simplesmente davam de ombros e diziam, "Você é estranho; faz cada pergunta! Estou nesta universidade há trinta anos e ninguém nunca me fez essa pergunta".
Eu dizia, "Para mim parece óbvio que a questão tem raízes profundas na cultura". Em todos os países, com exceção da Índia, existem tragédias — lindas histórias, romances, ficção — mas na Índia não existem. E isso porque a Índia é uma terra mais antiga que as outras. O povo aprendeu muitas coisas com a experiência, e uma delas é que não se deve falar do que não deveria existir; por isso não se fala em tragédias.
Essa lógica é compreensível. Se o ser humano sentir que a vida é sempre uma comédia, existe a possibilidade de que ele possa continuar enganando a si mesmo. Ele pode nunca contar a ninguém sobre os seus problemas, porque acha que ninguém tem problemas. Por que se expor ao ridículo? Se existe algo errado com você, não comente a respeito. Para que se expor a uma sociedade cruel que simplesmente rirá de você e provará que você é um idiota e não sabe viver?
Mas a coisa não é tão simples. Não se trata apenas de saber viver. É uma questão de, primeiro, deixar de lado tudo o que é falso em você.
O falso vem de fora. E quando tudo o que é falso é deixado de lado e você fica absolutamente nu diante da existência, o real começará a crescer em você. Essa é uma situação que precisa ser fomentada para que o real cresça, floresça, e lhe traga o significado supremo e a verdade da vida.
É preciso lembrar: você pode começar se centrando — no momento em que se centra você percebe subitamente que um amor imenso está fluindo — ou pode começar amando.
E no momento em que o seu amor não tiver ciúme, não tiver condicionamentos, mas for apenas o compartilhar da dança do coração, você viverá o centramento.
São os dois lados da mesma moeda. O centramento é um método mais intelectual, mais científico. O amor tem uma fonte diferente dentro de você — o seu coração. Ele é mais poético, mais estético, mais sensível, mais feminino, mais bonito. E é mais fácil do que se centrar.
A minha sugestão é: primeiro livre-se de todas as ideias falsas sobre o amor. Deixe que alguma coisa real cresça dentro de você e o centramento estará a caminho, a iluminação estará a caminho. Mas, se você achar muito difícil começar pelo amor, não se desespere. Você pode avançar por meio do centramento.
Pode chamá-lo de meditação, pode chamá-lo de consciência. Mas em cada caso, o resultado final é o mesmo: você estará centrado e transbordante de amor.

Osho, em "A Essência do Amor: Como Amar Com Consciência e se Relacionar Sem Medo"

Leia mais: http://www.palavrasdeosho.com/

sexta-feira, junho 15, 2012

ESOTÉRICO E EXOTÉRICO


 




Esotérico - que significa fechado, oculto e interno - é o aspecto universal de todas as doutrinas religiosas há milhares de anos. Já o exotérico é o aspecto externo, que se adapta de cultura para cultura, de povo para povo, que mudam por fora, mas que possuem significados profundos e simbólicos muito parecidos.
Esoterismo é o nome genérico que designa um conjunto de tradições e interpretações filosóficas que buscam desvendar o seu sentido oculto. O esoterismo é o termo para as doutrinas cujos princípios e conhecimentos não podem ou não devem ser "vulgarizados", sendo comunicados a um restrito número de discípulos escolhidos. Tudo o que é esotérico, ou seja, todos os conhecimentos, sejam de qualquer doutrina, é algo não acessível ao público.

Dá-se o nome de exotéricas às práticas que chegam ao conhecimento público, pois normalmente não passam de superficialidade.

O esoterismo refere-se a toda a doutrina que requer um verdadeiro grau de iniciação para a estudar em sua total profundidade. Em contraste, o conhecimento exotérico é facilmente acessível para o público comum e é transmitido livremente.

Segundo Blavatsky, criadora da moderna Teosofia, o termo "esotérico" refere-se ao que está "dentro", em oposição ao que está "fora" e que é designado como "exotérico". Designa o significado verdadeiro da doutrina, sua essência, em oposição ao exotérico que é a "vestimenta" da doutrina, sua "decoração". Também segundo Blavatsky, todas as religiões e filosofias concordam em sua essência, diferindo apenas na "vestimenta", pois todas foram inspiradas no que ela chamou de "Religião-Verdade".

Esoterismo é, segundo dicionário da Enciclopédia Mirador (7ª edição - 1982), "doutrina secreta que alguns filósofos antigos comunicavam apenas a alguns discípulos" e exotérico "que expõe em público (doutrinas filosóficas)". O esotérico é também "relativo ao esoterismo, reservado aos iniciados, profundo, recôndito" e exotérico é ainda "exterior, trivial, vulgar".

Todos os símbolos sagrados, tanto os expressados pela natureza como os adquiridos pelos homens mediante revelação divina, sejam estes gestuais, visuais ou auditivos, numéricos, geométricos ou astronômicos, rituais ou mitológicos, macro ou microcósmicos, têm uma face oculta e uma aparente; uma qualidade intrínseca e uma manifestação sensível, quer dizer, um aspecto esotérico e outro exotérico.

Enquanto o homem leigo, não iniciado, só consegue perceber o exterior do símbolo, pois não conhece a sua conexão com a realidade espiritual, o iniciado procura descobrir nele o mais essencial, o que se encontra em seu núcleo, o que não é sensível, mas sim inteligível, a estrutura invisível do Cosmo e do pensamento, sua trama eterna, ou seja, o esotérico, que constitui o mais profundo do homem e da sua natureza imortal.

Ao tomar contato e identificar-se com essa condição superior de si mesmo e do Todo, constata que signos e estruturas simbólicas aparentemente diversas são, no entanto, idênticas em significado e origem; que um mesmo pensamento ou idéia pode ser expresso com distintas linguagens e roupagens sem alterar o seu conteúdo único e essencial; que as idéias universais e eternas não podem variar, ainda que na aparência se manifestem de modo passageiro.

O Cosmo, a criação inteira, contém uma face oculta: sua estrutura invisível e misteriosa, que o faz possível e que é a sua realidade esotérica, mas que, ao se manifestar, reflete-se em miríades de seres de variadíssimas formas que lhe dão uma face exotérica, sua aparência temporal e mutável. No homem sucede o mesmo: o corpo e as circunstâncias individuais são as que constituem o seu aspecto exotérico e aparente, sendo o espírito o mais esotérico, a única realidade, a sua origem mais profunda e o seu destino mais alto.

Se os cinco sentidos humanos são capazes de mostrar o físico, a realidade sensível, esse sexto sentido da intuição inteligente e da investigação interna, que se adquire pela Iniciação nos Mistérios, permite ver mais além; dá acesso a uma região Metafísica. Essa visão esotérica identifica ao homem com o "Si Mesmo", ou seja, com o seu verdadeiro Ser, sua essência imortal da qual toma consciência graças ao conhecimento e ao lembrar de Si.

Enquanto o exotérico nos mostra o múltiplo e o passageiro, o esotérico nos leva para o único e imutável. Com um olhar esotérico, iremos compreendendo que o espírito do Pai, seu Ser mais interno, é idêntico ao espírito do Filho. Esta consciência de Unidade é a meta de todo trabalho de ordem esotérica e iniciática.

O significado dessas duas expressões nem sempre é do conhecimento dos iniciantes e por isso mesmo, aqui vai um alerta aos menos avisados que se apegam a um sem número de "talismãs", "velas do amor". "gnominho da fortuna", "pedras da felicidade", e por aí vai. Tudo isso é uma tremenda bobagem criada em nome de um pretenso esoterismo, mas que na verdade não passa de um "comércio" de fetiches e amuletos sem o menor valor prático. O contato com seres da natureza, da forma que se pretende fazer, pode até trazer conseqüências bastante desagradáveis para quem não tem conhecimento real sobre como lidar com eles.

Na verdade, as pessoas são levadas a pensar que o contato com Sílfos, Gnomos e outros pequenos seres, sempre lhes será positivo, quando isso não é verdade. Também não é o simples contato com pedras semi-preciosas ou amuletos que vai trazer felicidade, amor ou seja lá o que for. Acender uma vela "especialmente preparada" (as velas são feitas em série) fará a pessoa alcançar a saúde, etc. O verdadeiro esotérico sabe que qualquer amuleto só funcionará quando "energizado" por rituais de consagração especiais, de forma a ligá-lo com a pessoa que dele fará uso e que nem de longe essas peças fabricadas em série teriam ou poderiam ter a força que a elas se atribui. Qualquer estudante do verdadeiro esoterismo, ainda que em seus primeiros passos, sabe que um amuleto em série "se funcionar", será tão somente pela fé daquele que dele faz uso.



por Natan-Kadan
Minha fonte de Pesquisa:http://claupositive.blogspot.com.br/2010/05/esoterico-e-exoterico.html
 Visite o Site do autor: www.somostodosum.com.br/b.asp?i=9817

Fonte:
http://groups.google.com/group/portal-sg/msg/34ce9d0e05b34830?pli=1

domingo, junho 10, 2012

QUANDO A BOCA CALA ... O CORPO GRITA!



“A enfermidade é um conflito entre
a personalidade e a alma.
O resfriado escorre quando o corpo não chora.
A dor de garganta entope quando não é possível comunicar as aflições.
O estômago arde quando as raivas
não conseguem sair.
O diabetes invade quando a solidão dói.
O corpo engorda quando a
insatisfação aperta.
A dor de cabeça deprime quando
as dúvidas aumentam.
O coração desiste quando o sentido da vida
parece terminar.
A alergia aparece quando o perfeccionismo
fica intolerável.
As unhas quebram quando as defesas
ficam ameaçadas.
O peito aperta quando o orgulho escraviza.
A pressão sobe quando
o medo aprisiona.
As neuroses paralisam quando a
“criança interna” tiraniza.
A febre esquenta quando as defesas detonam as fronteiras da imunidade.
Os joelhos doem quando o orgulho não se dobra.
O câncer mata quando não se perdoa
e/ou se cansa de viver.
E as dores caladas? Como falam em nosso corpo?
A enfermidade não é má, ela avisa
quando erramos a direção.
O caminho para a felicidade não é reto,
existem curvas chamadas
equívocos,
existem semáforos chamados
amigos, luzes de precaução chamadas família.

Ajudará muito ter no caminho uma peça de
reposição chamada decisão,
um potente motor chamado amor,
um bom seguro chamado fé, e um abundante combustível chamado paciência.

Mas, principalmente, um maravilhoso condutor
chamado DEUS,  ou como
“O” queiram chamar.”


Autor desconhecido.


Fonte do blog:http://pychulin.blogspot.com.br/

terça-feira, junho 05, 2012

O MAIOR OBSTÁCULO À ILUMINAÇÃO




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                Iluminação — o que é isso?
Há mais de trinta anos que um pedinte se sentava na berma de uma estrada. Um dia, passou por ali um estranho. "Dá-me uma moedinha?" pedinchou o pobre, estendendo automaticamente o seu velho boné de basebol. "Não tenho nada para te dar", disse-lhe o estranho. Depois perguntou: "o que é isso em que estás sentado?" "nada", respondeu o pedinte. "Apenas uma caixa velha. Sento-me nela desde que me lembro." "Algum dia viste o que tem dentro?" Tornou o estranho. "Não", respondeu o pobre. "De que me serviria? Não há nada lá dentro."

"Vê o que tem dentro", insistiu o estranho. O pedinte conseguiu forçar a tampa. Com surpresa, incredulidade e exaltação, verificou que a caixa estava cheia de ouro.

Eu sou aquele estranho que não tem nada para lhe dar, mas que lhe diz para olhar para dentro. Não para dentro de uma caixa qualquer, como na parábola, mas para dentro de uma coisa ainda mais próxima: para dentro de si próprio.

"Mas eu não sou um pedinte", dirá você.

Todos aqueles que não encontraram a sua verdadeira riqueza, que é a radiosa alegria do Ser e a paz profunda e inabalável que a acompanha, são pedintes, por maior que seja a fortuna material que possuam. Esses, para terem valor, segurança ou amor, procuram fora de si vislumbres de prazer ou de realização pessoal, enquanto que dentro de si próprios possuem um tesouro que não só inclui todas aquelas coisas, mas é também infinitamente maior do que tudo o que o mundo tem para lhes oferecer.

A palavra iluminação invoca a ideia de uma realização sobre-humana, e o ego gosta de a encarar assim, mas ela não é mais do que o seu estado natural de união sentida com o Ser. É um estado de ligação com alguma coisa incomensurável e indestrutível, com uma coisa que, quase paradoxalmente, constitui a sua essência e, no entanto, é muito maior do que você. Trata-se de encontrar a sua verdadeira natureza, para além de um nome e de uma forma. A incapacidade de sentir essa ligação dá origem à ilusão da separação, tanto de si próprio como do mundo à sua volta. Você tem então a percepção de si próprio, consciente ou inconscientemente, como um fragmento isolado. Surge o medo, e o conflito interior e exterior torna-se uma norma.

Gosto da definição simples que Buda deu da iluminação: "o fim do sofrimento". Não há nada de sobre-humano nisto, não é verdade? É certo que, como definição, é muito incompleta. Apenas lhe diz o que a iluminação não é: não é sofrimento. Mas o que resta quando deixa de haver sofrimento? Buda mantém silêncio quanto a isso, e o seu silêncio significa que cada um tem de o descobrir sozinho. Ele utiliza uma definição negativa para que a mente a não possa transformar numa crença ou numa realização sobre-humana, numa meta que não possa alcançar.
 Apesar desta precaução, a maioria dos budistas ainda acredita que a iluminação é para Buda, não para eles, pelo menos na vida presente.

Empregou a palavra Ser. Pode explicar o que entende por isso?





http://aquelequebuscaverdade.blogspot.com.br/2011/01/voce-nao-e-sua-mente.html

Reflexão

Estou aprendendo que a maioria das pessoas não gostam de ver um sorriso nos lábios do próximo.Não suportam saber que outros são felizes... E eles não! (Mary Cely)