Herbário Póetico

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segunda-feira, novembro 09, 2009

Especiarias Afrodisíacas




Cravo
É um dos mais potentes afrodisíacos naturais. Além disso, é muito eficaz para combater o cansaço mental, como também a perda de memória.
Coentro
As suas sementes secas tem efeitos eufóricos, especialmente nas mulheres. É utilizado em infusões com vinho. Todavia se recomenda aos homens para não abusarem desta substância, pois neles, pode causar efeitos opostos.
Jasmim
Essa deliciosa flor é cultivada no mundo inteiro, mas é principalmente o jasmim espanhol a ser utilizado para aromatizar licores. Atenção: as sementes de jasmim são venenosas.

Ginger
É utilizado em bebidas destinadas a despertar a sensibilidade. Ingerido com moderação, causa ímpeto salutar; em dose excessiva, irrita o intestino.
Almíscar
Se trata de uma substância escura de odor muito ativo, extraida de uma glândula sito sob a pele do abdome dos cervos jovens que vivem no sudeste asiático. A respeito das suas origens não certamente apetitosas, é considerada uma panacéia para tratar epilepsia, coqueluche, febre tifóide e pulmonite. Além disso, é apreciada pelas suas virtudes afrodisíacas. É reduzido em pó e parcimoniosamente espalhado sobre a comida (causa vertigens se usado em excesso).

Noz-moscada
Não particularmente eficaz para as mulheres, mas para os homens tem a reputação de ser a melhor aliada. Provém da ilha de Banda, na Indonésia.
Orégano
Em infusão é um bom agente excitante.

Pimenta de Cayenna
Contém uma grande quantidade de vitamina C. É também um agente excitante que estimula a circulação. O pequeno chili vermelho ou verde mexicano, possui as mesmas qualidades.

Rábano
Sua polpa tem propriedade afrodisíaca.
Aipo
O aipo contém as vitaminas A, B, C, P e minerais. É excelente para os músculos e ajuda a liquefação do sangue; também serve para reduzir o nível de colesterol e ajuda a manter as artérias limpas. Os antigos Romanos dedicavam o aipo ao deus Plutão, deus do sexo e do inferno.

Mostarda
Estimula a ação das glândulas sexuais. Existem três qualidades de mostarda: preta, branca e amarela, proveniente da Índia. A mostarda conheceu um notável sucesso na Idade Média.
Tomilho
Erva que fornece óleo de poder anti-séptico. Da mesma erva igualmente se obtêm um tônico nervoso com efeitos afrodisíacos. É ainda um bom purificador para o corpo.

Baunilha
Possui efeitos eufóricos e pode ser consumida a vontade. Combate a astenia sexual, agindo no sistema nervoso central e, por meio do seu odor, age indiretamente como estimulante sexual.
Açafrão
Possui propriedades estimulantes das zonas eróticas. Os estudos têm provado que ha efeitos similares aqueles dos hormônios. Atenção ao seu consumo: doses excessivas provocam risadas incontroláveis.
Fonte de Pesquisas e Imagem
http//: nosdelicias.blogspot.com/

A Ayahuasca e seu Uso


Os usos ritualizados da bebida conhecida entre outros nomes como “ayahuasca” saíram do âmbito das sociedades indígenas amazônicas para se difundirem, seja entre seringueiros na floresta, seja sessões de cura de vegetalistas andinos, seja em cultos urbanos espalhadas pelo Brasil e pelo mundo.

Esse e o fenômeno que este livro aborda, com um quadro ao mesmo tempo comparativo e multidisciplinar, cheio de informações e de perspectivas. Certamente suscita muitas questões de análise e interpretação, motivadas entre outras razões pelo fato de tratar em um só volume do xamanismo indígena sul-americano, das religiões criadas por seringueiros da Amazônia, e do uso de plantas de poder associado a práticas terapêuticas e ao chamado neo-xamanismo.

Esse volume retoma o estado da arte desse conjunto de questões. Ele trata principalmente do que Jean Langdon (1988) chamou de “xamanismo genérico”, e da re-utilizaçao das plantas psicoativas de origem indígena e sul-americana em diferentes contextos culturais. Esse ponto deve ser destacado, pois embora o livro contenha expressivas contribuições à etnologia indígena (nos artigos de Jean Langdon, Barbara Keifenheim e Pedro Luz), a sua contribuição mais extensiva são os capítulos que mapeiam o que Beatriz Labate chamou de campo das religiões ayahuasqueiras brasileiras e suas ramificações neo-xamánicas.

Talvez sejam cabíveis alguns comentários sobre as relações entre esses vários contextos, sobre as quais o volume nos convida a refletir. A ayahuasca e bebidas similares são utilizadas por diferentes populações indígenas em um arco que vai das nascentes do Ucayali às cabeceiras do Rio Negro. Ao longo desse arco habitado por povos de refinada farmacologia e ricas cosmologias, povos indígenas dos troncos lingüísticos Pano, Aruák e Tukano parecem compartilhar uma filosofia da natureza segundo a qual existem diferentes espíritos encarnados nas pessoas, nos animais e nas plantas, alguns ligados ao corpo e outros separáveis dele - como mostram Pedro Luz, Jean Langdon e Barbara Keifenheim neste volume. Os xamãs teriam a capacidade de ver esses espíritos e de se transformarem eles próprios em diferentes seres. O capítulo de Barbara Keifenheim enfatiza o fato de que tal capacidade, ajudada pelos similares da ayahuasca, não é privilégio de xamãs. Xamãs e não-xamãs utilizam-se da ayahuasca (nixi pae, yahe, kamarampi, caapi) como operadores que, agindo sobre o corpo, permitem o trânsito entre o mundo ordinário e a realidade verdadeira onde vivem os espíritos, como no sonho e na morte; mas, ao contrário do que ocorre na morte, de maneira reversível, e ao contrário do que ocorre no sonho, de maneira controlada. As substãncias psicoativas, portanto, possuem um papel, ao lado dos sonhos, de danças, do canto e de outras técnicas, como operadores que modificam o corpo e a mente, tanto por exacerbar a experiência sensível como ao abrir caminho para viagens no tempo e no espaço e revelar a existência dos seres que habitam o mundo verdadeiro (ver Robin Wright 1998, pp. 75-94; Langdon 1996, p. 28).

Segundo Eduardo Viveiros de Castro, o perspectivismo ameríndio coloca a ênfase não na oposição entre um mundo visível e um mundo invisível, e sim na idéia de que o mundo humano se prolonga no mundo dos animais e outros seres que chamamos de naturais - sendo então todos, humanos e animais, equivalentes entre si, mas associados a diferentes perspectivas, vinculadas a corpos distintos, a diferentes roupas ou hábitos. O xamã seria então um viajante em trânsito, não entre mundos, mas entre corpos capazes de adotar perspectivas alternadas, todos eles cidadãos de um mesmo mundo (Viveiros de Castro 1996): como se fossem antropólogos capazes de mudar de perspectivas ao se vestirem como os nativos.

Fonte de pesquisas
http://novoencanto.blogspot.com/

Reflexão

Estou aprendendo que a maioria das pessoas não gostam de ver um sorriso nos lábios do próximo.Não suportam saber que outros são felizes... E eles não! (Mary Cely)