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sábado, fevereiro 20, 2010

A Essência e a Solidão.






O espírito é o fluxo vital do gênese do homem. Entendemos por espírito, numa linguagem metafórica, como sendo um código de modo subjetivo, relações interpessoais com Deus, consigo mesmo e com o mundo. Um ministério da vida andante criada por Deus. Ora, em tudo que fazemos buscamos a vida. O oposto disso seria a morte. Dentro dessa visão a espiritualidade do ser humano é a expressão do modo de viver.

O Homem carrega dentro de si aspectos ambivalentes; corpo e alma, bondade e maldade, aceitação e rejeição, intuição e razão etc. Esses traços diferenciais demarcam ações e reações de sua personalidade. Mesmo que em determinadas circunstâncias o ser humano seja atraído pelo charme do maligno e o (eu) algoz triunfe, não concebo a idéia de Deus criar um lugar de tortura para condenação de quem contrariar Suas vontades, antes de amá-lo até a morte. Ricardo Peter reforça essa dupla face: A parte intuitiva se abre, ao contrario, à impotência. Em lugar de recusá-la, aceita na sua nudez e parece sussurrá-la ao ouvido da razão.

“A razão é analítica dado que sua função é examinar a realidade.” “Para o homem abraçar seus limites, torna-se, então a expressão espiritual mais alta que pode atingir. Nesse abraço, o homem acolhe fundamentalmente a própria humanidade, dado que a dimensão espiritual contém no seu núcleo a humanidade do homem. A verdadeira dimensão espiritual do homem está ligada com o limite. Desconhecer os próprios limites conduz a uma espiritualidade desencarnada, a um estilo de vida desumano, espiritualmente “vacum”, desolador, vazio.” Uma terapia para a pessoa humana. p.65. 175 Portanto, entendo que sua vida moral e espiritual é conduzida por valores e significados adquiridos por experiências recebidas como estímulos que compõem uma esfera. Citando Pierre Klossowsk, a especialista Viviane Mosé, grande estudiosa brasileira dos escritos nietzschianos, considera o pensamento do filósofo Nietzsche uma espécie de complô, ou de grande combate contra a cultura. Durante as últimas gerações, a humanidade efetuou um progresso extraordinário nas ciências naturais e em sua aplicação técnica, estabelecendo seu controle sobre a natureza de uma maneira jamais imaginada, as etapas isoladas desse progresso são do conhecimento comum, sendo desnecessário enumerá-las. Os homens se orgulham de suas realizações e tem todo direito de se orgulharem. Contudo, parecem ter observado que o poder recentemente adquirido sobre o espaço e o tempo, a subjugação das forças da natureza, consecução de um anseio que remonta a milhares de anos, não aumentou a quantidade de satisfação prazerosa que poderiam esperar da vida e não os tornou mais felizes. Reconhecendo esse fato, devemos contentar-nos em concluir que o poder sobre a natureza não constituiu a única precondição da felicidade humana, assim como não é o único objetivo do esforço cultural.¹¹ Todo avanço tecnológico e científico produzido pelo homem moderno, foi incapaz de trazer um autodomínio psíquico condizente à tamanho avanço material.

Afinal de contas, o que está errado? Antes de tentar responder essa intrigante inquirição, é oportuno dizer que tanto o projeto crítico de Nietzsche, como também, a grande revolução freudiana, não visam, (embora questionem alguns dos mais caros valores de nossa civilização), deixar-nos entregues ao “vazio cultural”.

Ao propor uma “filosofia a golpes de martelo”, Nietzsche vislumbra uma nova filosofia, bem como, uma nova sociedade humana. Semelhantemente, ao falar contra a repressão cultural que leva o homem moderno a neurose, Freud não fala propriamente contra a própria “repressão”, e sim, contra a qualidade exacerbada de tal repressão cultural. O ser humano só existe onde existe cultura, por isso, ele se nutre sempre de ilusões, ele é um ser “falsificado” por nascença.

O problema levantado pelos dois pensadores em questão, não é o fato de existir ficções na natureza do homem (afinal, sua própria natureza é uma ficção), mas sim, o fato de existirem ficções deletérias, ilusões que levam o homem a decadência de seu potencial ativo. Isso foi lembrado da seguinte forma por Freud: A vida, tal como a encontramos, é árdua demais para nós; proporciona-nos muitos sofrimentos, decepções e tarefas impossíveis. Afim de suportá-la não podemos dispensar as medidas paliativas. ‘Não podemos passar sem construções auxiliares’, diz-nos Theodor Fontane. Existe talvez três medidas desse tipo: derivativos poderosos, que nos fazem extrair luz de nossa desgraça; satisfações substitutivas, que a diminuem; e substâncias tóxicas, que nos tornam insensíveis a ela. Algo desse tipo é indispensável.¹² O homem sermpre foi usado dominado e vitima das culturas predominantes. Esse dominio vem com maior o menor intensidade dependendo das influencias do ambiente, dos movimentos sociais e da Era em que esses individuos se encontram.

Na nossa Era atual nós somos mais remetidos pra fora do que pra dentro de nós mesmos isso faz com que nos apeguemos a materia, sintamos falta de tudo que perdemos e tenhamos uma enorme dificuldae em aceitar que não temos mais o que gostamos ou desejamos. Mas vejo a busca de muitos incessantemente por novas filosofias iludibriantes e por não dizer alucinantes. por meio de pregações de um paraiso que será conquistado por meio de conversões que revelam muito mais o fanatismo do que a fé verdadeira.

O grande numero de revoluções e avanços tecnologicos aliados a uma linguagem liberal, banal e por não dizer futil e homem deixa de lado a moral os principios da alma e a etica pessoal. Isso os deixa muito vulneral as tentações da carne ao apelo da materia e o encontro aos pecados. Assim ele sente um vazio em sua alma que tenta preenche-lo com dinheiro, sexo facil e o pior com violencia aliada ao egoismo ou mentira. Por isso devemos meditar, orar e buscar nossa luz interior, pois só assim poderemos preencher esse vazio da alma com fé firme valores e principios morais e divinos que nos colocarão mais proximos de Deus. Isso independe de religião, mas de amor a nós mesmos ao criador e ao proximo. O que Freud nos diz, é que o homem não vive sem um pouco de “auto-engano”, porém, o uso exagerado dessas defesas é que seria o verdadeiro problema.

Para Nietzsche, o “modo de ser” da vida , é sempre a manifestação de um jogo constante de forças, a vida luta pelo domínio, quer sempre se expandir, esse movimento intenso de crescimento ele chama de vontade de potência. de “auto-engano”, porém, o uso exagerado dessas defesas é que seria o verdadeiro problema.

Para Nietzsche, o “modo de ser” da vida , é sempre a manifestação de um jogo constante de forças, a vida luta pelo domínio, quer sempre se expandir, esse movimento intenso de crescimento ele chama de vontade de potência. O pensamento de Nietzsche se opõe a tudo que vai contra a essa vontade de potência, tudo aquilo que se apega a estaticidade e ao imóvel, acaba por gerar decadência. A mera conservação da vida é sempre na realidade, pensa Nietzsche, uma forma velada de declínio.

Fonte de pesquisas e Imagens
Carlinhos Lima - pesquisas

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Reflexão

Estou aprendendo que a maioria das pessoas não gostam de ver um sorriso nos lábios do próximo.Não suportam saber que outros são felizes... E eles não! (Mary Cely)