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terça-feira, janeiro 13, 2015

Tristeza ou depressão: descubra como diferenciar!







Perda de apetite, sentimento de impotência, expectativa baixa, insônia, melancolia e dificuldades em realizar atividades do dia a dia. Você consegue identificar se esses sintomas são de tristezas ou depressão? A diferença entre os dois estados é que a tristeza pode ser momentânea e a depressão necessita de um acompanhamento médico.

De acordo com o psiquiatra Dr. Deyvis Rocha (CRM- 127821), a depressão pode ser diagnosticada quando a tristeza se estende por muito tempo.

“O desequilíbrio do organismo pode desencadear uma doença que interfere diretamente na perda da qualidade de vida. O sentimento de tristeza é inerente à condição humana e a depressão é uma doença que precisa ser levada a sério e ser devidamente tratada, para que não se cronifique e fique mais grave”, explica o psiquiatra.

É tristeza ou depressão?
A depressão é uma transtorno afetivo com evolução clínica, que resulta em períodos de humor triste. Não é exatamente o mesmo que significa desânimo, mau humor, estresse e preguiça.

“A depressão pode afetar pessoas de todas as idades, desde a infância à terceira idade e, se não for tratada, pode conduzir ao suicídio, uma consequência frequente da depressão. Caso a pessoa apresente os sintomas por mais de duas semanas consecutivas ela deve procurar ajuda médica”, destaca o psiquiatra Deyvis Rocha.

Já a tristeza é um estado desconfortável causado pela perda de um parente querido, lembranças de momentos difíceis, fim de relacionamentos, podendo ser uma dor psíquica ou moral. Pode haver vontade de chorar, sentimento de impotência, desmotivação e angústia. Mas esse sentimento tende a ser passageiro, as pessoas até conseguem se alegrar com situações corriqueiras do dia a dia, até que esses sintomas vão diminuindo com o tempo e a pessoa consegue voltar à sua rotina normal.

“A tristeza é uma condição humana e não impede que alguém viva outras emoções quando o contexto se altera, já a depressão provoca sentimentos de conotação mais negativa, o que dificulta que a pessoa recupere a alegria e o prazer”, ressalta o psiquiatra.

Para clarear melhor a ideia que tristeza e depressão não são sinônimos, entenda alguns desses sintomas e como eles se apresentam:

Insônia
É um sintoma comum de depressão. Normalmente, o sono não é reparador e a pessoa com depressão pode dormir por longas horas. Em muitos casos, pode acontecer de acordar no meio da noite ou bem antes do que se acostumava acordar e não conseguir dormir mais.

Distúrbios Alimentares
A perda de apetite também pode ocorrer à depressão. Por outro lado, as pessoas com depressão também podem sentir aumento do apetite. A perda ou o aumento de peso pode ser na ordem de 5% do peso normal.

Dificuldade de aceitar o “não”
Esse sintoma significa tristeza. O problema em aceitar uma realidade provoca a desmotivação e interfere na autoestima. A rejeição e a incapacidade de encarar alguns obstáculos proporcionam angústia e grau de tristeza profundo.

Fragilidade
É tristeza. Pode ocorrer quando o indivíduo se depara com a ausência de satisfação social e a fragilidade.

Alteração de humor
É sintoma de depressão. A pessoa deprimida sofre de alterações de humor na maior parte do dia, sentimento de melancolia, vazio, sem nenhuma causa aparente, ou, se uma causa é identificada, ela é desproporcional ao estado de humor da pessoa.

Prevenção
O psiquiatra Deyvis Rocha receita algumas dicas para espantar a tristeza e combater a depressão.

“Organizar o dia a dia evita a síndrome de ficar de pijamas em casa o dia todo. Conseguir manter uma rotina equilibrada, seja com hábitos saudáveis, seja com atividades físicas e desportivas, servirá de incentivo para superar os problemas e os estresses cotidianos, aconselha o médico.

Saiba o seu limite
A depressão pode estar relacionada a uma série de fatores, mas um dos mais comuns é o estresse e a opressão. É importante você encarar a doença de forma positiva e conhecer seus limites para não se comprometer com atividades que não irá conseguir obter um bom desempenho.

Pratique Exercícios Físicos
Caminhe por 30 minutos pelo menos por três dias da semana, além de fazer bem à saúde você perceberá uma leve alteração no seu humor para melhor.

Mantenha distância das drogas e álcool
Alguém que esteja passando por uma situação estressante e já se sinta desconfortável no dia a dia pode recorrer ao álcool ou a outras drogas para relaxar, para sentir-se mais aliviado. É uma forma de autotratamento que, no final das contas, não funciona.

Tente dormir bem
Apesar de a insônia ser um dos fatores que mais chama a atenção nas alterações de humor, é possível manter o sono em dia. Aproveite para dormir em horários regulares evitando que você acorde no meio da madrugada.

Fonte- Psiquiatra Dr. Deyvis Rocha

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Reflexão

Estou aprendendo que a maioria das pessoas não gostam de ver um sorriso nos lábios do próximo.Não suportam saber que outros são felizes... E eles não! (Mary Cely)