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sexta-feira, janeiro 14, 2011

Para desenvolver a intuição, um conhecimento original


Nos níveis mais profundos da consciência existem respostas para todas as indagações. Saber disso é o primeiro passo para a intuição fluir livremente e trazer-nos essas soluções.

Intuição é a compreensão direta e clara de aspectos da realidade, e decorre do contato entre a consciência externa do indivíduo e seu mundo abstrato. Emerge sem que se lance mão do raciocínio. Independe da atividade mental, que pode até obstaculizá-la. Introduz-se na mente e imprime-se no cérebro no intervalo entre pensamentos. Quanto maior esse intervalo, mais nítida e completa será sua captação.

Para a intuição desenvolver-se, é importante o indivíduo plasmar as ideias de modo claro e coerente e entregá-las com desapego aos próprios núcleos internos. Assim, a energia do amor sabedoria inerente a esses núcleos pode fluir com maior liberdade e permear os corpos externos, advindo daí novo equilíbrio que propicia à intuição revelar-se.

Nesse processo, o fator fé é essencial. Sem a fé na luz existente no âmago do ser, fica-se envolvido em questões psicológicas e intelectuais e restrito a meras teorias.

A intuição é delicada, tênue, não se impõe. Às vezes faz-se presente, mas não chega a ser percebida, ou esvai-se tão logo se tente retê-la. Em geral, não se lhe dá importância por não corresponder a esquemas conhecidos. Todavia, com a prática de se abrir a ela, seu mecanismo desenvolve-se pouco a pouco e prevalece sobre o pensamento automatizado.

A intuição é universal, sintética, considera a realidade presente, única a cada instante, abarca a globalidade das conjunturas envolvidas e coloca cada detalhe no devido lugar. Surge pronta, completa, sem elaborações prévias e sem acarretar dúvida alguma.

O ceticismo, a crítica, o orgulho, o autoritarismo, a dissimulação, a complacência com tendências retrógradas da personalidade, o descontrole no uso da palavra, a convicção, o apego, a curiosidade, a impaciência e a inflexibilidade mental, entre outros fatores, costumam abafar-lhe a voz. Em geral a intuição se faz sentir de maneira mais nítida quando se entra em estados de calma, quietude, silêncio; quando se está vazio e totalmente receptivo. Ela não nasce de um estado emocional ou mental, mas advém de níveis profundos. O primeiro sinal de uma intuição verdadeira é não trazer consigo nenhuma forma de excitação: não provoca alegria, entusiasmo, tristeza, angústia. Vem de maneira clara e sem julgamentos. Às vezes é tão suave que sequer é notada.

O importante é estar imparcial diante das experiências pessoais e de experiências dos outros. Ao se manter essa neutralidade, tem-se clareza sobre o que vem à consciência. É fundamental não confundir intuição com convicção pessoal, que pode até ser positiva, mas se faz de fora para dentro; nasce na mente e se impõe ao ser. É parcial e não substitui a verdade. Estar convencido de alguma coisa não é o mesmo que receber intuição; pelo contrário: uma forte convicção pode ser obstáculo para captá-la.

A tarefa diante do próprio mundo interior, intuitivo, é estarmos receptivos e tranquilos, é sabermos que na essência a solução está pronta, à nossa espera.

"Primeiro desapegai-vos de vossas preferências e expectativas. Em seguida, renunciai a todo e qualquer resultado, reconhecendo a suprema sabedoria que tudo rege. Logo, aquietai-vos e entregai-vos a essa sabedoria. Porém, se realmente entregardes a vós mesmos e o vosso problema, não tenteis tomá-los de volta com o pensamento".

Trigueirinho
http://www.irdin.org.br/


http://horacosmica.blogspot.com/

Um comentário:

  1. Uma mensagem bastante interessante, uma forma de ver a tão falada intuição, eu não acredito que venha de dentro de nós, mas sim de irmãos espirituais que tentando nos auxiliar passam para nós alguns pensamentos, chamamos no espiritismo de médiuns intuitivos, portando a intuição seria uma das muitas formas da mediunidade e sim é preciso bastante humildade para reconhecer que não são seus pensamentos mas sim auxilio dos irmãos espirituais.

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Reflexão

Estou aprendendo que a maioria das pessoas não gostam de ver um sorriso nos lábios do próximo.Não suportam saber que outros são felizes... E eles não! (Mary Cely)