Herbário Póetico

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segunda-feira, maio 03, 2010

Dialética


A dialética consiste no movimento que as ideias podem fazer por meio da reflexão que o homem produz sobre o mundo e todo o conhecimento acumulado. Em uma noção mais simples, a dialética aprece como a arte do diálogo, onde dos indivíduos empregam o uso de suas faculdades mentais para debaterem as perspectivas que possuem sobre um mesmo tema.

Do ponto de vista filosófico, o reconhecimento da dialética se coloca como elemento indispensável para que possamos apreciar um conceito específico de verdade. Admitindo a existência da dialética, não podemos conceber a ideia de que uma única verdade ou um mesmo conjunto de verdades será responsável pela definição de alguma experiência ou objeto.

Ao notarmos a dialética como instrumento de transformação das verdades, acabamos por ver a natureza histórica que o conhecimento do homem acaba assumindo. Através do diálogo e da troca de informações, as maneiras de se entender o mundo tendem a ganhar formas variadas e imprevisíveis. Além disso, passamos a ver a compreensão do mundo como algo mutável e não preso a um ápice ou limite a ser alcançado.

Um dos mais interessantes debates sobre a dialética ocorreu entre os filósofos Hegel e Marx. Na visão do primeiro, a forma de relacionar com o mundo era construída a partir de uma razão que determinava os meios de se enxergar e pensar a realidade. Em contrapartida, Marx assumia uma postura diferente ao dizer que na relação com o mundo também encontramos formas de se alterar nossas formas de pensar.

De fato, a dialética se põe como forma reflexiva que permite ao homem absorver e escutar aquilo que seus interlocutores têm a lhe dizer. Determina o reconhecimento constante das novidades e as contradições que promovem, por conseguinte, a clara manifestação da dialética. Sem o uso da mesma, o homem está fadado a se enclausurar em uma condição alheia ao que o mundo sempre lhe impõe: a transformação.

Texto da Pequisa site citado
http://www.brasilescola.com/
Por Rainer Sousa
Graduado em História

O que é Ideologia


Ideologia é o conjunto de idéias, conceitos e comportamentos que prevalecem sobre uma sociedade. Seu objetivo é encobrir as divisões existentes na sociedade e na política, mostrando uma forma maquiada de indivisão.

A ideologia funciona invertendo os efeitos e as causas, resultando em imagens e sintomas, produzindo uma utopia social, usando o silêncio para encobrir a incoerência.

Podemos exemplificar a ideologia com a afirmação de que o adultério é crime, que o homossexual é pervertido e que o futebol é coisa do homem. O que a ideologia encobre?

Encobre o vínculo entre compromisso e sexo, no primeiro caso, o preconceito pela escolha sexual diferente e o uso do sexo para prazer e não para procriar, segundo caso, e a discriminação ainda existente com o sexo feminino, último caso.



Texto e Imagem do site citado
http://www.brasilescola.com/
Por Gabriela Cabral

Pitagorismo



Pitágoras concebe a natureza a partir de relações numéricas, chegando à conclusão que estes eram o princípio e a matéria de todas as coisas.

Pitágoras (572-497 a.C.), se é uma das figuras mais fascinantes do pensamento ocidental , é também umas das mais enigmáticas. De acordo com certas tradições Pitágoras era filho de Mnesarco (talhador de pedras preciosas). Conheceu em Mileto Tales e Anaximandro, viajou pelo Egipto, Mesopotâmia (onde se encontrou com Zaroastro) e India. Com maior probabilidade terá deixado, Samos, sua terra natal, por volta de 552, quando ascendeu ao poder o tirano Policrates, vindo então a fixar-se no Sul da Itália, em Crotona. A comunidade que aqui fundou, vivia mergulhada no maior secretismo, teve uma história acidentada até ser dissolvida na primeira metade do séc.V a.C. Os seus segredos terão sido revelados por Filolau de Crotona, que os terá vendido a Dionísio de Siracusa, ou Dione. Platão, na sua primeira viagem à Sicilia terá lido três livros que continham a sua doutrina.

A compreensão desta filosofia apresenta inúmeras dificuldades, não apenas devido às diferenças entre os pitagóricos, mas também por causa do carácter esotérico dos seus ensinamentos. Eís alguns tópicos para a sua compreensão.


Alma. A escola Pitagórica defendia a origem divina da alma e a existência de um pecado original. Outrora a alma vivia junto dos deuses, mas agora expiava o seu pecado num cárcere corpóreo. Após a morte do corpo, a alma separa-se dele e vai purificar-se no Hades, antes de regressar de novo à Terra para encarnar num corpo. No decurso das transmigrações, as almas vão expiando as faltas cometidas na existência anterior até serem consideradas dignas de serem libertadas do ciclo de existências e poderem finalmente conhecerem uma vida divina imortal. Pitágoras terá defendido que esta purificação se faria através do saber. Na sua posse o homem “desprendia-se” da realidade material contemplando outra que lhe era superior. Os seguidores desta doutrina deviam seguir um enorme número de regras para purificar a alma e instaurar a harmonia entre o homem e o cosmos. Diariamente deviam, por exemplo, perguntar-se: "Que faltas cometi?, Que bem pratiquei? Que Dever Esqueci?".



Números. Esta realidade superior foi identificada com os números, aos quais os pitagóricos não tardaram em atribuir características de perfeição, eternidade e divinas.
"e a causa disso reside no facto de que não os extraíram das coisas sensíveis; estes entes matemáticos são sem movimento, excepto no que concerne à Astronomia”, Aristóteles,Metafísica, I,8,990

Tetraktys. Partindo desta ideia da perfeição divina dos números, começaram a estudar as relações que os mesmos tinham entre si. Os números resultam do desdobramento da unidade. O Um divide-se em Dois e assim sucessivamente.
Pode-se dizer que o verdadeiro significado do número Pitagórico está expresso numa figura sagrada, a Tetraktys, sobre a qual faziam os seus juramentos. A Tetraktys representa o número 10, tendo a forma de um triângulo cujos lados têm 4 números.Muitas das explicações que deram da realidade tinham por base diversas disposições desta figura geométrica.





Matemática. O estudo das relações entre números e figuras geométricas, levaram-nos a interessantes descobertas no domínio da matemática, como o célebre teorema de Pitágoras.



Os Números são os Princípios das Coisas. Embora reconhecendo o carácter não sensível dos números, estabeleceram também relações entre os números e as coisas:
“Os chamados pitagóricos foram os primeiros a dedicarem-se às matemáticas, fazendo-as progredir. Penetrados desta disciplina, pensaram que os princípios das matemáticas se identificavam com os princípios de todas as coisas. Os números, são, pela sua natureza, os que ocupam o primeiro lugar entre esses princípios, e os pitagóricos pensavam discernir neles, mais do que no Fogo, na Terra ou na Água, um grande número de semelhanças com as coisas que existem e são geradas”, Aristóteles, Metafísica, 5,585 b.



Os Dez Princípios Fundamentais. Todas as coisas são determinadas por números, e estes formam dez pares de contrários correspondentes a outros tantos princípios:
“dizem que são dez os princípios das coisas, dispostos em série (de pares de contrários): Finito - Infinito,- Impar-Par, Unidade-Multiplicidade, Direita-Esquerda, Macho-Femea, Repouso-Movimento, Recta-Curva, Luz-Trevas, Bem-Mal, Quadrado-Oblongo", Aristóteles, Metafísica,I,5,986


Acústica. Entre as descobertas que lhes são atribuídas conta-se a dos intervalos fixos na escala musical. Determinaram que existia uma relação entre o comprimentos das cordas e sete notas musicais, segundo uma proporção que podia ser expressa em termos numéricos. A escala tonal corresponde, como refere Paolo Gasini, à proporção harmónica 12:8:6, onde 12:6 é a oitava, 12:8 a quinta, 8:6 a quarta. Esta descoberta parece ter servido como prova que toda a realidade era composta por números e se podia expressar através de números.



Física. Estas relações entre os números e as coisas conduziram-nos à concepção matemática da realidade. Os números constituíam o verdadeiro elemento de que era feito o mundo. Chamavam Um ao ponto, Dois à linha, Três à superficie e Quatro ao sólido, de acordo com o número mínimo de pontos necessários para definir cada uma dessas dimensões. Os pontos, para eles, tinham tamanho; as linhas altura; e as superfícies, profundidade. Os pontos se somavam para formar as linhas; as linhas, por sua vez juntavam-se para formar superfícies; e estas, para formar volumes. A partir de Um, dois, três, quatro, podiam construir um mundo. Não é de estranhar, pois que o dez, a soma destes números tenha um poder sagrado e omnipotente. Destas relações entre números e as formas geométricas acabaram por identificar a física com a matemática, e esta com aquela.


Modelo do Cosmos.A concepção do cosmos pitagórica estava subordinada às propriedades de perfeição atribuídas ao número dez. Dado que os corpos celestes eram apenas 9 (Terra, Lua, Sol, os cinco planetas e a esfera das estrelas fixas), acabaram por lhes acrescentar mais um, a "Anti-Terra". No centro do cosmo colocaram o fogo à volta do qual tudo girava.
"No centro do Universo, eles dizem que há fogo, e à volta do centro move-se a nossa Terra; e a seguir a Anti-Terra esta nossa Terra, que também se move à volta do centro; e a seguir à Terra a lua; pois o regista Aristóteles na sua obra Sobre os Pitagóricos. Sendo a Terra um dos astros e movendo-se à volta do centro, produz o dia e a noite de acordo com a sua posição em relação ao Sol. A Anti-Terra, ao mover-se à volta do centro, na esteira da Terra, é invisível para nós porque o volume da Terra está interposto.Pois devido ao seu pressuposto que a década é o número perfeito, quiseram também que fosse até dez o número de corpos com movimento circular. E assim, diz Aristóteles, considerando como uma a esfera dos astros fixos, como sete os planetas e depois esta nossa Terra, completaram a década com Anti-Terra". Frag.331



Geometria das Coisas. A concepção pitagórica da natureza numérica do Universo, acabou por introduzir uma ruptura com o modo de o estudar como haviam feito os Jónios. Os pitagóricos, como afirmam alguns autores, descobriram um relação possível, até aí desprezada, entre os problemas da cosmologia e as relações de geometria. Figuras geométricas diferentes tinham diferenças qualitativas, apesar de, sendo todas semelhantes, na medida em que todas eram formas espaciais. Construindo a sua teoria nesta nova base, sugeriram que as diferenças qualitativas na natureza eram fundamentadas em diferenças de estrutura geométrica. A partir daqui deixava de ser relevante a questão de saber qual era a matéria primordial que tinha dado origem a todas as coisas, dado que o que estabelecia a distinção não era a matéria, mas a forma geométrica.


Matemática é a Chave para Descoberta da Realidade
Dado que toda a realidade é constituída por números, o seu conhecimento prévio tornam-se a condição imprescindível para o conhecimento da realidade. Neste sentido os Pitagóricos acabaram por afirmar que a matemática era a ciência que nos permitia compreender as coisas, ideia que irá inspirar muito mais tarde a Ciência Moderna.

“Todas as coisas conhecidas tem um numero, porque sem ele não seria possível que algo fosse compreendido ou conhecido”. Filolau


Fonte do Texto e Imagem

http://afilosofia.no.sapo.pt/

sexta-feira, abril 30, 2010

A Rosa e a Cruz



O texto a seguir responde perguntas relativas à história, aos ensinamentos e aos objetivos da Confraternidade da Rosa+Cruz.

“A Vida é Eterna.As criaturas são transitórias”
Mestre Cósmico Apis Kemet

(Hierofante da Organização Svmmvm)
(Poema dedicado a todos os fratres e sorores que
passam pela verdadeira Iniciação, a da Vida.)





Disse uma Rosa Rubra para a Cruz:

"Por que razão me
crucificas
e não me purificas na
Magna Luz
de que tanto falas,
empolgada?!"


Respondeu-lhe a Cruz ,pausada e friamente

"É preciso que purgues de ti
toda a essência sem perfume,
para que somente este reste
em tuas pétalas machucadas."

Assustada, indagou a Rosa, novamente:

"Qual a razão de me quereres ver ferida,
emanando um perfume que só pode ser
o da dor volatilizada? Prefiro, pois,
a purificação sem sofrimento"

"A morfina que tanto queres
é justamente o perfume dolorido.
Para o obteres hás de sofrer, e hás
de ter caído e levantado várias vezes.
Somente então o deterás, como ópio permitido.
Daí em diante mais nada sofrerás,
pois de nada mais precisarás."

Então
não há como ser poupada dessa
mágica e cruel alquimia?"

"Não" redarguiu-lhe a cruz enfatizando:


Para que serviria eu, com esses braços,
cruzados sobre a reta do caminho, se tu aqui
não viesses repousar, para conhecer a
natureza do teu próprio espinho?"



"Bem" falou a Rosa para a Cruz "
penso em abolir tua existência
e ficar à mercê de meus espinhos.
Assim não os sentirei me atormentando,
mesmo que a outros firam por acaso.
Não terei culpa no processo,
afinal não pedi que me tocassem
e muito menos para ser colhida."


Como queiras" disse a Cruz,em tom indiferente. E prosseguindo:

"Serás cortada e para um belo vaso irás,
no qual logo, logo fenecerás.
Não terás sido purificada e
nem teu perfume sobrará.
Outras rosas nascerão na Roseira
que te deu Vida, mas não serão
a tua continuação. De ti mesmo tu te
esquecerás, será como se nunca
tivesses existido. Eu continuarei aqui,
no chão duro da Dualidade, porque algumas
outras Rosas virão sobre mim repousar;
destas, umas poucas florescerão
e poderão ser purificadas.
Do perfume puro que emanarão,
uma nova Cruz será formada:
Só que sem dor nem sofrimento,apenas para mostrar entendimento.
Meu papel terá sido cumprido,
uma vez mais, no firmamento,
para onde todos olham e nada vêem
além de vagas luzes cintilantes."

Então, distante bem distante ,

Lá no final da Espiral da Vida, um
Grande Portal Azul se abriu, e eis que
Era Verde por dentro, como o Logos
Do Santo Espírito (o Deus Abstrato por tudo
Distribuído e docemente disseminado).
Uma voz se ouviu, suave e dotada de Poder,
Pronunciando o mantra OM, antigo
E ao mesmo tempo nascituro ,
Criando mundos e eras novas
Sempre eternamente renovadas
E depois trituradas ao ranger de dentes
Ao som da Música das Esferas
Numa fantástica sinfonia inacabada
E sempre recomeçada novamente .
Mas em seguida um grande silêncio se fez
E uma Rosa Branca apareceu
Falando por telepatia
Com todos os seres existentes:

"Eis que fui Vermelha um dia,depois vime
Iniciada. Sobrou de mim
a verdadeira natureza, com a qual
eu fora originalmente inventada.
Apresento-me
agora no Portal Azul
para mostrar minha nova imagem:
A que eu tinha antes de nascer
e que me fora retirada."

Disse então a Rosa Rubra para a Cruz
No chão cruel da Vida docemente estirada:

"Agora entendo o que dizias
e então quero ser purificada".

"Assim será feito" disse-lhe a Cruz "

E tu serás iniciada. Continuarei a fazer
o meu serviço, convidando e sendo recusada.
Nunca esmorecerei, porém, emitindo
mensagens renovadas. No fim a instrução
será sentida, e com agrado recebida,
mesmo que depois de contestada."

Assim Rosa e Cruz se uniram
Em alquímicas bodas assumidas.
E não muito depois se separaram
Para viver suas novas vidas,
Permanentemente renovadas.
Aquela Rosa que era Rubra
Agora é Branca; e aquela Cruz
Antes deitada agora está erguida,
Sem que nada em si esteja pregado.
Um novo ciclo se inicia
E tudo é recomeçado.
Novas Rosas nascem na Roseira,
Ante o Portal Azul escancarado.
Umas florescerão na Cruz da Vida,
Outras murcharão no vaso.
A Cruz e a Rosa sempre existirão
Formando a Rosa+Cruz Verdadeira
Que aponta para a Eterna Luz,
A qual por ela vela, permanentemente,
Sendo continuamente emitida,
Em uma mensagem transmitida
Muito além da compreensão,
Invisível e intocável,
Perceptível pelo Coração.

http://svmmvmbonvm.org/


In LVX
Ad Rosam Per Crucem .:.Ad Crucem Per Rosam
Frater Vicente Velado, OS+B

10 MANDAMENTOS PARA O TRABALHO ESPIRITUAL





1. Não se desconectar da matéria. O excesso de espiritualismo pode criar uma descompensação com graves prejuízos para a vida pessoal e material de uma pessoa. A matéria é tão importante quanto o espírito; ambos são matrizes, graus da mesma manifestação. Nenhum dos dois pode prevalecer sobre o outro.
Antídoto: equilíbrio.


2. Não despertar os poderes antes da consciência. Os poderes estão a serviço da consciência. Não é preciso buscá-los; quando chega o momento, eles surgem naturalmente. Buscar o poder antes do saber é inverter a ordem natural do processo. Para que sirvam à consciência, os poderes devem ser doados a partir de algo além de nossa vontade.
Antídoto: equanimidade.


3. Não fixar-se em pessoas em vez de em suas informações. Você não monta uma casa em um túnel. Ele é só um meio para se chegar até ela. Quem depende de um mestre volta à infância psicológica. Em um processo de iniciação ou terapêutico isso pode ser necessário, mas somente como uma fase a superar, e não como um estado onde parar.
Antídotos: discernimento e moderação.


4. Não sentir excesso de autoconfiança. Quem se crê auto-suficiente é uma presa fácil para os agentes do engano e não raro se vê envolvido por eles. Quem crê demais na própria capacidade está fadado a equivocar-se.
Antídoto: desconfiar de si mesmo.


5. Não sentir-se superior. Nunca julgue que a própria linha de trabalho é superior às demais. Essa superioridade é a antítese do esoterismo, que afirma justamente a onipresença da consciência em todos os seres e caminhos. Essa postura desconecta uma pessoa das autênticas correntes da consciência amplificada, e é o ponto de partida para a via negra.
Antídoto: eqüidade.


6. Não deixar-se levar por impulsos messiânicos. A vontade de salvar os demais é uma armadilha fatal. Sua tela de fundo é a vaidade e a insegurança. Essa fobia paranóica rompe com os canais de conexão com o mestre interior, bloqueia o processo de auto-conhecimento e lança a espiritualidade numa espiral involuta, além de inibir o direito ao “livre-arbítrio de cada um”.
Antídoto: confiança na existência.


7. Não tomar medidas inconseqüentes. O entusiasmo pode levar uma pessoa a romper com seu círculo profissional e familiar sem necessidade. Com o “fluir” ou o “fechar os olhos e saltar” — axiomas que só deveriam ser usados em situações muito especiais —, os idiotas mais entusiasmados do mundo esotérico incentivam os recém-chegados a se arrebentarem logo na largada.
Antídoto: responsabilidade serena.


8. Não agir com demasiada rigidez. Encantada com as novas informações que lhe ampliam a consciência, uma pessoa pode-se tornar intolerante. Ela tem a tentação de impor sua forma de pensar e seus modelos de conduta aos demais. Limitando sua capacidade de ver a partir de outras perspectivas, ela perde o acréscimo de consciência que havia conquistado.
Antídoto: tolerância e relaxamento.


9. Não se dispersar. Estudar ou praticar demasiadas coisas ao mesmo tempo sem aprofundar-se em nenhuma delas leva a uma falsa sensação de saber. Nessa atitude, pode-se passar uma vida inteira andando em círculos, enquanto se faz passar por um sábio.
Antídoto: concentração.


10. Não abusar. Manipuladas, as informações espirituais servem de álibis ou justificativas convincentes para os piores atavismos. Usar essas informações para fins muito particulares é um crime. Ninguém profana impunemente o que pertence a todos.
Antídoto: retidão e integridade.


http://www.ceudayahuasca.com.br/

Reflexão

Estou aprendendo que a maioria das pessoas não gostam de ver um sorriso nos lábios do próximo.Não suportam saber que outros são felizes... E eles não! (Mary Cely)