A tradição do presente da mãe d'água, (como era conhecida festa), segundo historiadores, teve início em 1923, quando um grupo de 25 pescadores resolveu oferecer presentes para a "mãe das águas" na expectativa de que ela pudesse resolver o problema de escassez de peixes.
A tradição foi crescendo e começou a ganhar força em 1930. O dia 2 de fevereiro, entretanto, só foi oficializado na década de 1950, quando o presente passou a ser chamado de "Festa de Iemanjá".
Desde então, todos os anos eles pedem à orixá fartura de peixes e mar tranquilo. Entre as superstições que envolvem as homenagens, está a questão da receptividade dos presentes. Reza a lenda que, caso o presente seja encontrado na beira da praia, é porque a divindade não gostou da oferta.
Quando a oferenda desaparece no mar, no entanto, é sinal de que o presente foi aceito. Nos últimos anos, são realizadas campanhas de conscientização para que as pessoas adotem presentes sustentáveis, como uma forma também de preservar o meio ambiente.
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