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segunda-feira, outubro 22, 2018

Entendendo o Carma.



Na cultura principalmente ocidental, acredita-se que cada pessoa tenha um “destino” ou um “fardo” a carregar até o fim dos seus dias e isso nunca mudará.

Entre alguns dos significados da palavra “destino” estão: encadeamento de fatos supostamente fatais, fatalidade; fado, sorte ou, ainda, entidade misteriosa que determina as vicissitudes da vida (Michaelis: Moderno Dicionário da Língua Portuguesa. São Paulo, Companhia Melhoramentos, 1998). Esse termo está diretamente ligado à crença da existência de um ser supremo, ou seja, um Deus externo que determina uma sorte e condições diversas para cada pessoa, conforme sua vontade e consideração. Cada pessoa vive sua existência sobre caminhos já preestabelecidos por Ele. As pessoas, nesse caso, são meras coadjuvantes numa grande peça teatral na qual não lhes cabe a opção de alterar seu roteiro, somente viver.

Chega a ser um tanto triste ao analisarmos desta maneira: nossas vidas já predeterminadas e nós sempre à mercê de algo ou alguém.



No entanto, a cultura e as religiões orientais apresentam um outro cenário. Ao invés de “destino”, as pessoas são dotadas de poder para moldar e mudar sua realidade à maneira que quiserem, transformando o seu carma. A palavra “carma” tem sua origem no sânscrito “karma”, ou “karman”, e significa “ação”. O budismo prega que a vida é eterna e que é o carma que determina a trajetória de uma pessoa, ou seja, as ações por ela praticadas são o que traçam sua sorte nesta existência e nas futuras, assim como suas ações de um tempo passado são os fatores que definiram sua realidade atual. Ao estabelecer um paralelo com o termo “destino”, pode-se dizer que carma é uma espécie de destino que está constantemente sendo atualizado e alterado conforme as ações do indivíduo, sendo ele o único responsável, tanto pelo presente como pelo futuro. Nesse caso, cada pessoa é protagonista de sua grande peça, na qual ela própria é roteirista e diretor.

Esse novo “modelo de vida” é visto de maneira mais positiva, uma vez que, ao sabermos que podemos mudar para melhor e progredirmos sempre, o otimismo e uma nova determinação brotam das profundezas de nossa vida, fazendo com que ajamos sempre com foco na vitória na própria vida.

As ações às quais o budismo se refere para a construção do carma são identificadas como três: física, verbal e mental. Isso significa que uma pessoa forma o carma por suas ações para com as pessoas e a sociedade como um todo, mas também por suas palavras e seus pensamentos. Mesmo que não se traduza os pensamentos em palavras ou atos, e mesmo que ninguém mais saiba o que se está fazendo, essa “ação” em si já registrou um efeito para sua vida, o Universo já registrou esse ato. Outro princípio budista a ser observado é a lei de causa e efeito que elucida que toda causa produz ou registra seu efeito no momento exato em que foi realizada, sendo que esse efeito pode se manifestar imediatamente na vida da pessoa, num momento futuro, na existência seguinte ou mais além, dependendo do grau de importância dessa causa, tanto boa como má, e ainda conforme estímulos e condições externas. Para cada causa, haverá sempre um efeito correspondente.


https://www.eusemfronteiras.com.br/entendendo-o-carma-voce-esta-carregando-um-fardo/

Reflexão

Estou aprendendo que a maioria das pessoas não gostam de ver um sorriso nos lábios do próximo.Não suportam saber que outros são felizes... E eles não! (Mary Cely)