Herbário Póetico

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terça-feira, janeiro 03, 2012

O Tempo




A felicidade é um diamante. Brilhando de mil fogos, ela nos fascina e às vezes temos a impressão de que é só privilégio de alguns... ou de um tempo.
Todas as fases da vida têm as suas alegrias e as suas dores. Fala-se muito em crise hoje em dia. Crise da adolescência, da meia-idade, crises existenciais a qualquer momento. São horas onde paramos para pensar em nós mesmos, onde adentramos nosso eu e, finalmente, saímos com a sensação de que alguma coisa ainda falta, ou está perdida.
Adolescentes querem ser adultos; adultos dariam tudo para recuperar um pouco da inocência perdida, para viver lindos sonhos de adolescentes que talvez nunca se realizarão, mas que, enquanto estão lá, fazem viver... velhos falam do passado com nostalgia e saudade, como se não fosse mais possível experimentar momentos de felicidade.
Não se sonha da mesma forma quando se tem quinze, vinte ou cinqüenta anos. Felizmente!!! Sim... porque em cada fase as perspectivas são diferentes e o que está errado no ser humano é justamente pensar que uma pode ser melhor que a outra.
É comum ouvirmos dizer com certa tristeza: “naquele tempo eu era feliz e não sabia...” Acho que em muitos momentos da vida a gente é feliz sem saber e só se dá conta quando essa felicidade não está mais presente.
Talvez daqui a dez, vinte anos, a gente diga a mesma coisa do tempo vivido agora. Porque quando temos a felicidade ao alcance das nossas mãos, é raro que saibamos como fazer para tomá-la, cuidá-la como um bem precioso e inestimável.
É pura perda de tempo parar para refletir no que foi, poderia ter sido ou será. É preciso saber viver o que a vida nos oferece em cada instante.
Os quinze anos não voltam mais? Estejam certos que os quarenta também não, nem os cinqüenta... então, que possamos deixar as crises para aqueles que ainda não compreenderam que cada idade tem sua beleza, seu valor, sua importância.
Se assim fosse, adolescentes não se questionariam sobre o futuro com ansiedade, os quinquagenários não olhariam pra trás com arrependimento e pra frente com incerteza, porque cada um saberia tirar o máximo daquilo que têm e são, no momento presente.
Não existe idade para se ser feliz e amar e sonhar não é privilégio de jovens que têm, teoricamente, toda a vida pela frente; é privilégio daqueles que sabem compreender que a beleza da vida está em acordar cada manhã, olhar em torno de si e se dizer que, se a vida deve ser um fardo, que seja de flores; que hoje é e será melhor que ontem e amanhã, porque o ontem se foi e o amanhã é um mistério que devemos descobrir aos pouquinhos.

http://arcadoconhecimento.blogspot.com/2010/06/o-tempo.html

NOSSAS FACES ESQUECIDAS







Quantas vezes bloqueamos a espontaneidade das crianças, esquecendo-nos do quanto isso nos machucou na nossa infância?
Quantas vezes exigimos mais maturidade dos adolescentes sem lembrarmos do que sofremos quando nos exigiram isso?
Quantas vezes nos queixamos dos colegas de trabalho e não nos perguntamos se eles também têm queixas sobre nós?
Quantas vezes nos irritamos com os outros nas ruas sem perceber que nossa irritação também causa mal a eles?
Quantas vezes queremos implantar paz na família expressando-nos aos berros?
Quantas vezes esperamos dos nossos parceiros o que não estamos dispostos a dar-lhes?
Quantas vezes esperamos dos nossos filhos o que não demos aos nossos pais?
Quantas vezes esperamos dos nossos pais o que não demos aos nossos filhos?
Quantas vezes somos impacientes com idosos esquecendo que a velhice pode chegar para todos?
Quantas vezes repelimos animais e nos comportamos como seres irracionais?
Quantas vezes pedimos aos amigos coisas que não gostaríamos que eles nos pedissem?
Passamos a maior parte da vida deixando a vida passar sem senti-la no coração, fingindo que sabemos que nela está Deus esperando por nossa compreensão.
Qual será o final disso?

http://arcadoconhecimento.blogspot.com/

Reflexão

Estou aprendendo que a maioria das pessoas não gostam de ver um sorriso nos lábios do próximo.Não suportam saber que outros são felizes... E eles não! (Mary Cely)