Herbário Póetico

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sábado, janeiro 19, 2013

Umbanda não é Espiritismo







Origem, conteúdo doutrinário e prática ritual, estabelecem as diferenças fundamentais entre o Espiritismo e Umbanda. Apesar da clareza dessas distinções, isso não deve ser razão impossibilitante para que entre Espíritas e Umbandistas haja respeito mútuo, espírito de compreensão e sensatez, embora essa tolerância não deva resultar em conivência ou omissão.

Deolindo Amorim, em seu livro "O Espiritismo e as Doutrinas Espiritualistas" (1), conclui, afirmando: "O Espiritismo é uma doutrina que se basta a si mesma, sem empréstimos nem acréscimos artificiais.".

A luz dessa precisa orientação, observamos que nem mesmo nos arraiais espíritas essa diferença é feita, especialmente pôr aqueles que não se dão ao trabalho de estudar a Doutrina, sem falar em parte da imprensa leiga que, de propósito ou não, anuncia tudo o que ocorre nas tendas e terreiros, como sendo Espiritismo, disso se beneficiando os opositores sistemáticos da Doutrina Espírita que esperam levar vantagem com a confusão estabelecida.

Fala-se em "baixo Espiritismo" e "alto Espiritismo"; em "Espiritismo de mesa" e "Espiritismo de terceiro", etc., como se houvesse mais de um Espiritismo!

Quanto a origem, sabemos que Espiritismo, doutrina codificada pôr Allan Kardec, recebida de vários Espíritos Superiores no século passado, caracteriza-se pôr um conjunto de princípios de ordem científica, filosófica e religiosa, que objetiva o progresso espiritual do homem, com a implantação da fraternidade entre todas as criaturas na Terra.(2)

A Umbanda se deriva, fundamentalmente, do culto religioso da raça negra da velha África. Os seus princípios doutrinários são realmente frutos do "folclore", dos provérbios, aforismos, das lendas, crenças populares, canções e tradições do negro africano.

Com referência ao conteúdo doutrinário, sabemos que o Espiritismo se assenta em postulados científicos, filosóficos e éticos, o que não se dá na Umbanda, que não tem doutrina codificada, embora seus adeptos aceitem a imortalidade da alma, a reencarnação e a lei de ação e reação (carma), como fazem os espíritas (2).

Quanto a prática ritual, a umbanda difere, essencialmente, do Espiritismo, porque aquela atua no plano da natureza e este no do pensamento, pois que só o Espírito conta, realmente. Aliás o Espiritismo não tem ritual de nenhuma espécie, pois não admite corpo sacerdotal hierarquizado ou não, cerimônias (batizados, casamentos e quaisquer outras); não se utiliza de fórmulas, invocações, ou promessas de qualquer natureza; repele a adoração de imagens, símbolos, amuletos; rejeita crendices e superstições e não admite pagamento pela prestação de assistência espiritual ou de qualquer auxílio, que conceda aos necessitados. (2)

As tentativas para fundamentar a introdução de rituais, incensos, imagens e outros objetos de culto material no meio espírita invocam, sempre, um pressuposto espiritualista, como generalidade, ou fazem apelo à tolerância. Não há, entretanto, razão alguma para tais pretextos, uma vez que o Espiritismo, pelas suas disposições doutrinárias, dispensa completamente qualquer forma de ritual ou peças litúrgicas. (1)

Assim sendo, onde houver qualquer manifestação de culto exterior, não existirá a verdadeira prática espírita.

Apesar do louvável entusiasmo de alguns espíritas para a comunhão de seitas religiosas no seio da doutrina, a mistura heterogênea sempre sacrifica a pureza íntima da essência! A qualidade de substância espírita reduzir-se-ia pela quantidade da mistura de outros ingredientes religiosos, mas adversos!

O Espiritismo, não é doutrina separativista, nem ecletismo religioso à superfície do Espirito imortal! É, principalmente, um movimento de solidariedade fraterna entre todos os homens! Pode ser ecletismo espiritual unindo em espírito todos os credos e religiões, porque, também firma suas doutrinas e postulados na realidade imortal. Mas seria insensato a mistura heterogênea de práticas, dogmas, princípios e composturas devocionais diferentes, entre si, para construir outro movimento espiritualista excêntrico.

A missão da Doutrina Espírita, enfim, é libertar o homem e não prendê-lo ainda mais às fórmulas e superstições do mundo carnal transitório.

Finalizamos, fazendo nossas, as observações sensatas do Espírito Emmanuel, através do médium Francisco Cândido Xavier, na mensagem "Doutrina Espírita", extraída do livro "Religião dos Espíritos", concitando os Espíritas a zelarem pela doutrina que professam:

"... Porque a Doutrina Espírita é em si a liberdade e o entendimento, há quem julgue seja ela obrigada a misturar-se com todas as aventuras marginais e com todos os exotismos, sob pena de fugir aos impositivos da fraternidade que veicula.

Dignifica, assim, a Doutrina que te consola e liberta, vigiando-lhe a pureza e a simplicidade, para que não colabores, sem perceber, nos vícios da ignorância e nos crimes do pensamento.

"Espírita" deve ser o teu caráter, ainda mesmo te sintas em reajuste, depois da queda.

"Espírita" deve ser a tua conduta, ainda mesmo que estejas em duras experiências.

"Espírita" deve ser o nome de teu nome, ainda mesmo respires em aflitivos combates contigo mesmo.

"Espírita" deve ser o claro adjetivo de tua instituição, ainda mesmo que, pôr isso, te faltem as passageiras subvenções e honrarias terrestres.

Doutrina Espírita quer dizer Doutrina do Cristo.

E a Doutrina do Cristo é a doutrina do aperfeiçoamento moral em todos os mundos.

Guarda-a, pois, na existência, como sendo a tua responsabilidade mais alta, porque dia virá que serás naturalmente convidado a prestar-lhe contas. (3)


Por Benedito da Gama Monteiro

Bibliografia:

Amorim, Deolindo - "O Espiritismo e as Doutrinas Espiritualistas";

1. Barbosa, Pedro Franco - "Espiritismo Básico";
2. Xavier, Francisco Cândido - "Religião dos Espíritos", mens. "Doutrina Espírita", pág. 229, 4a edição FEB - Rio de Janeiro - RJ.

Artigo publicado em Manaus, no jornal A Crítica de 09.10.1989, no jornal A Crítica de 26.08.1995, no Rio de Janeiro em OReformador (FEB) de Abril de 1996, no Acre, no Jornal Acre Espírita de Junho de 1996.

Fonte: Portal Espírito.org.br


http://oblogdosespiritas.blogspot.com.br/2009/07/umbanda-nao-e-espiritismo.html

quarta-feira, janeiro 16, 2013

Renuncie a si mesmo: celebre!



Pergunta a Osho:





Através da meditação, às vezes sinto me isolando das pessoas e indo embora para ficar só para que eu possa mergulhar fundo em mim mesmo e ser independente. Porém isso aborrece minha namorada. O que devo fazer?
Você está interpretando mal. Você está interpretando interdependência como dependência. Essa é uma noção errada, e devido a essa noção errada, surge um desejo errado: como ser independente. A partir de um erro nasce outro erro. Você não pode ser; e se alguém lhe ensinar independência – existem pessoas que ensinam isso – eles estarão ensinando pura estupidez. Você é parte, você é um com o todo, você é uma onda no oceano.

Portanto, a primeira coisa a ser entendida: eu não ensino isolamento porque não ensino o ego. Eu não ensino isolamento porque quero que você abandone o ego, e não o mundo. O mundo não é o problema. O mundo é tremendamente belo: é pura alegria; não há nada de errado nele. Algo está errado com você, não com o mundo. Abandone o erro em você; não renuncie ao mundo. Eu lhe ensino a celebrar o mundo, não a renunciá-lo. Eu afirmo a vida, e a afirmo incondicionalmente.

Assim, se você quer deixar alguma coisa, deixe a si mesmo. Se você quer renunciar algo, renuncie a si mesmo. E a única maneira, o único caminho de renunciar a si mesmo é celebrar. Porque sempre quando você está feliz, você não é; sempre quando você está triste, você é: sempre quando você está deprimido, você é; sempre quando você está em deleite, você não é.

Osho, em "Come Follow To You"
Fonte: Osho.com
Imagem por jojo 77


Leia mais: http://www.palavrasdeosho.com/2011/07/renuncie-si-mesmo-celebre.html/

quarta-feira, janeiro 09, 2013

Romã II







Utilidades medicinais


Angina da garganta – xarope do suco de romã. Extrair o suco de romã, misturar com mel meio a meio e deixar cozer por uma hora. Tomar uma colher de sopa de três em três horas.


Carbúnculo – cataplasmas com as folhas frescas trituradas. Renovar frequentemente.


Doenças da garganta – proceder como indicado em angina da garganta. Gargarejo com o decocto das flores secas e pulverizadas. Gargarejo com o suco da romã.


Teníase – tomar um copo pequeno de decocto da casca antes de dormir.


O chá feito com as folhas de romã é usado na medicina contra irritação nos olhos, e o chá produzido com as cascas dos frutos, para tratamento, na forma de gargarejo, de infecções de garganta. Esse mesmo chá é utilizado no combate às helmintoses


As cascas das raízes da romãzeira contêm de 0,6% a 0,7% de alcaloides. Os mais importantes são a peletierina e a pseudopeletierina. Esses alcaloides são os responsáveis pelas propriedades tenífugas da romã.


O pericarpo da fruta tem atividade antimicrobiana contra Staphylococcus aureus, Clostridium perfinges e contra o vírus Herpes simplex II, responsável pela manifestação do herpes genital.


As cascas do fruto são ricas em taninos elágicos e derivados de ácido gálico, flavonoides glicosilados, antocianinas, entre outros compostos.


Protege o coração e abaixa o nível de colesterol. A casca da raiz é usada nas verminoses, como solitária. Para o fruto é usado no caso de bolhas, cólica intestinal, corrimento (leucorreia), diarreia, difteria, digestão difícil, disenteria, furúnculo, enfermidades na garganta, dores de garganta, gastrite, gengivite, gonorreia, hemorragia uterina, pus, menstruações difíceis, rouquidão, sapinho.


O fruto é consumido fresco e o suco feito com as sementes é utilizado na fabricação do xarope granadina, usado em condimentos e licores. Como a casca contém 30% de tanino, pode ser usada para curtir couro. Tem propriedades terapêuticas e é usada na medicina popular.


A romã é uma fruta antioxidante, mineralizante e refrescante. O consumo de suco de romã ajuda a combater o câncer de próstata e a reduzir as células da doença, segundo um estudo publicado na revista Clinical Cancer Research.


A romã é rica em vitamina A, ajudando a manter a pele bonita e saudável e melhorando a visão.


Segundo especialistas, a ingestão frequente de sumo de romã reduz até 30% os riscos de ocorrência de enfarte. A fruta possui propriedades úteis no combate a doenças cardíacas e ao envelhecimento. Sua casca fervida em água serve para gargarejo em casos de infecções na garganta.


As sementes de romã, contidas no interior dos pequenos bagos vermelhos, apresentam propriedades fitoestrogénicas úteis na regulação de algumas alterações hormonais e no alívio dos sintomas associados à menopausa.


Devido às propriedades antimicrobianas, o seu extrato está sendo utilizado por alguns ginecologistas no tratamento de casos de leucorreia e até mesmo no combate ao vírus do herpes genital.




Romã vermelha e amarela


Podemos encontrar dois tipos de romã, a vermelha e a amarela. Apesar de ambas serem originárias do Vale do São Francisco, a primeira é uma variedade canadense, enquanto a segunda é nacional. Analisando-se visualmente a fruta, percebe-se na vermelha menor quantidade de sementes, casca mais fina e o mesocarpo (parte carnosa entre a casca e as sementes) maior. Já a amarela tem maior quantidade de sementes, apresenta casca mais grossa e mesocarpo mais fino. O formato dos lóculos (“bolsas”, onde estão armazenadas as sementes) também é diferente. No sabor, parece não haver diferença.


Fonte: Morasha (texto adaptado)

Romã





As propriedades medicinais da romã, até há pouco tempo, eram conhecidas apenas pelos interessados em mitologia ou em medicina chinesa antiga. De acordo com o herbário chinês, o suco de romã aumenta a longevidade. No Brasil, atualmente, um chá à base de casca de romã está sendo utilizado pelos seguidores da medicina alternativa como antibiótico natural.


A romã é rica em ácidos fenólicos e também em flavonoides, compostos antioxidantes que lhe dão a cor avermelhada. As suas propriedades antioxidantes fazem deste fruto um poderoso protetor contra o câncer e outras doenças.


É rica em vitaminas A e E, potássio, ácido fólico e polifenóis, entre os quais se destacam as punicalaginas, principais responsáveis pelas propriedades antioxidantes do sumo, intervenientes na redução de processos inflamatórios (responsáveis pelo envelhecimento celular e pelo aparecimento de doenças coronárias e de alguns tipos de câncer).


A romanzeira é conhecida por aumentar a longevidade e ajuda em casos de disenteria, eliminação de toxinas, faringite, gengivite, infecções vaginais por fungos, inflamações da garganta, laringite, pele cansada e sem brilho, sangramento de gengiva, sapinho, verminoses, rouquidão, afecções da boca, garganta e gengivas, prevenção de aftas.

segunda-feira, janeiro 07, 2013

Os Sete Preceitos Ciganos






 FELICIDADE
Um campo aberto, um luar, um violão, uma fogueira, o canto do sabiá e a magia de uma cigana.

- ORGULHO
É saber que nunca participamos de guerras e nunca nos armaremos para matar nossos semelhantes. Somos os menestréis da paz.

- AMOR
Amar é vivermos em comunidade, é repartir o pão, nossas alegrias e até nossas aflições.

- LEALDADE
É não abandonar nossos irmãos quando precisam. É nunca negar o ombro amigo, a mão forte e o incentivo à vida.

- RIQUEZA
É termos o suficiente para seguirmos pela estrada da vida.

- NOBREZA
É fazermos da humilhação um incentivo ao perdão.

- HUMILDADE
É não importar-se em ser súdito ou nobre, importar-se apenas em saber servir

Optchá!!!


http://yvannasaraiva.blogspot.com.br/2013/01/os-sete-preceitos-ciganos.html

quarta-feira, janeiro 02, 2013

A MORTE DE CADA DIA










Num artigo muito interessante, Paulo Angelim, que é arquiteto, pós graduado em Marketing, dizia mais ou menos o seguinte:
“Nós estamos acostumados a ligar a palavra morte apenas à ausência de vida e isso é um erro. Existem outros tipos de morte e precisamos morrer todo dia. A morte nada mais é do que uma passagem, uma transformação. Não existe planta sem a morte da semente, não existe embrião sem a morte do óvulo e do esperma, não existe borboleta sem a morte da lagarta, isso é óbvio! A morte nada mais é do que o ponto de partida para o início de algo novo. É a fronteira entre o passado e o futuro.”
Se você quer ser um bom universitário, mate dentro de você o secundarista aéreo que acha que ainda tem muito tempo pela frente.
Quer ser um bom profissional? Então mate dentro de você o universitário descomprometido que acha que a vida se resume a estudar só suficiente para fazer as provas.
Quer ter um bom relacionamento, então mate dentro de você o jovem inseguro ou ciumento ou o solteiro solto que pensa poder fazer planos sozinho, sem ter que dividir espaços, projetos e tempo com mais ninguém.
Enfim, todo processo de evolução exige que matemos o nosso “eu” passado, inferior.
E qual o risco de não agirmos assim?
O risco está em tentarmos ser duas pessoas ao mesmo tempo, perdendo o nosso foco, comprometendo nossa produtividade e, por fim, prejudicando nosso sucesso.
Muitas pessoas não evoluem porque ficam se agarrando ao que eram, não se projetam para o que serão ou desejam ser.
Elas querem a nova etapa, sem abrir mão da forma como pensavam ou como agiam. Acabam se transformando em projetos acabados, híbridos, adultos “infantilizados”.
Precisamos manter as virtudes de criança que também são necessárias a nós, adultos, como: brincadeira, sorriso fácil, vitalidade, criatividade etc.
Então, o que você precisa matar em si ainda hoje para que nasça o ser que você tanto deseja ser?
Pense nisso e morra! Mas, não esqueça de nascer melhor ainda!
“O valor das coisas não está no tempo em que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis.”


 (Fernando Pessoa)


http://arcadoconhecimento.blogspot.com.br/2012/11/a-morte-de-cada-dia.html



Reflexão

Estou aprendendo que a maioria das pessoas não gostam de ver um sorriso nos lábios do próximo.Não suportam saber que outros são felizes... E eles não! (Mary Cely)