Herbário Póetico

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Inteligentes &Perpicazes

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quinta-feira, fevereiro 20, 2014

ATITUDES QUE DRENAM ENERGIA







1 – Pensamentos obsessivos

Pensar gasta energia, e todos nós sabemos disso. Ficar remoendo um problema cansa mais do que um dia inteiro de trabalho físico. Quem não tem domínio sobre seus pensamentos – mal comum ao homem ocidental, torna-se escravo da mente e acaba gastando a energia que poderia ser convertida em atitudes concretas, além de alimentar ainda mais os conflitos. Não basta estar atento ao volume de pensamentos, é preciso prestar atenção à qualidade deles. Pensamentos positivos, éticos e elevados podem recarregar as energias, enquanto o pessimismo consome energia e atrai mais negatividade para nossas vidas.

2 – Sentimentos tóxicos

Choques emocionais e raiva intensa também esgotam as energias, assim como ressentimentos e mágoas nutridos durante anos seguidos. Não é à toa que muitas pessoas ficam estagnadas e não são prósperas. Isso acontece quando a energia que alimenta o prazer, o sucesso e a felicidade é gasta na manutenção de sentimentos negativos. Medo e culpa também gastam energia, e a ansiedade descompassa a vida. Por outro lado, os sentimentos positivos, como a amizade, o amor, a confiança, o desprendimento, a solidariedade, a auto-estima, a alegria e o bom-humor recarregam as energia e dão força para empreender nossos projetos e superar os obstáculos.

3 – Maus hábitos – Falta de cuidado com o corpo

Descanso, boa alimentação, hábitos saudáveis, exercícios físicos e o lazer são sempre colocados em segundo plano. A rotina corrida e a competitividade fazem com que haja negligência em relação a aspectos básicos para a manutenção da saúde energética.

4 – Fugir do presente

As energias são colocadas onde a atenção é focada. O homem tem a tendência de achar que no passado as coisas eram mais fáceis: “bons tempos aqueles!”, costumam dizer. Tanto os saudosistas, que se apegam às lembranças do passado, quanto aqueles que não conseguem esquecer os traumas, colocam suas energias no passado. Por outro lado, os sonhadores ou as pessoas que vivem esperando pelo futuro, depositando nele sua felicidade e realização, deixam pouca ou nenhuma energia no presente. E é apenas no presente que podemos construir nossas vidas.

5 – Falta de perdão

Perdoar significa soltar ressentimentos, mágoas e culpas. Libertar o que aconteceu e olhar para frente. Quanto mais perdoamos, menos bagagem interior carregamos, gastando menos energia ao alimentar as feridas do passado. Mais do que uma regra religiosa, o perdão é uma atitude inteligente daquele que busca viver bem e quer seus caminhos livres, abertos para a felicidade. Quem não sabe perdoar os outros e si mesmo, fica ”energeticamente obeso”, carregando fardos passados.

6 – Mentira pessoal

Todos mentem ao longo da vida, mas para sustentar as mentiras muita energia é gasta. Somos educados para desempenhar papéis e não para sermos nós mesmos: a mocinha boazinha, o machão, a vítima, a mãe extremosa, o corajoso, o pai enérgico, o mártir e o intelectual. Quando somos nós mesmos, a vida flui e tudo acontece com pouquíssimo esforço.

7 – Viver a vida do outro

Ninguém vive só e, por meio dos relacionamentos interpessoais, evoluímos e nos realizamos, mas é preciso ter noção de limites e saber amadurecer também nossa individualidade. Esse equilíbrio nos resguarda energeticamente e nos recarrega. Quem cuida da vida do outro, sofrendo seus problemas e interferindo mais do que é recomendável, acaba não tendo energia para construir sua própria vida. O único prêmio, nesse caso, é a frustração.

8 – Bagunça e projetos inacabados

A bagunça afeta muito as pessoas, causando confusão mental e emocional. Um truque legal quando a vida anda confusa é arrumar a casa, os armários, gavetas, a bolsa e os documentos, além de fazer uma faxina no que está sujo. À medida em que ordenamos e limpamos os objetos, também colocamos em ordem nossa mente e coração. Pode não resolver o problema, mas dá alívio. Não terminar as tarefas é outro “escape” de energia. Todas as vezes que você vê, por exemplo, aquele trabalho que não concluiu, ele lhe “diz” inconscientemente: “você não me terminou! Você não me terminou!” Isso gasta uma energia tremenda. Ou você a termina ou livre-se dela e assuma que não vai concluir o trabalho. O importante é tomar uma atitude. O desenvolvimento do auto-conhecimento, da disciplina e da terminação farão com que você não invista em projetos que não serão concluídos e que apenas consumirão seu tempo e energia.

9 – Afastamento da natureza

A natureza, nossa maior fonte de alimento energético, também nos limpa das energias estáticas e desarmoniosas. O homem moderno, que habita e trabalha em locais muitas vezes doentios e desequilibrados, vê-se privado dessa fonte maravilhosa de energia. A competitividade, o individualismo e o estresse das grandes cidades agravam esse quadro e favorecem o vampirismo energético, onde todos sugam e são sugados em suas energias vitais.

10. Preguiça, negligência

E falta de objetivos na vida. Esse ítem não requer muitas explicações: negligência com a sua vida denota também negligência com seus dons e potenciais e, principalmente, com sua energia vital. Aquilo do que você não cuida, alguém vem e leva embora. O resultado: mais preguiça, moleza, sono….

11. Fanatismo

Passa um ventinho: “Ai meu Deus!!!! Tem energia ruim aqui!!!” Alguém olha para você: “Oh! Céus, ela está morrendo de inveja de mim!!!” Enfim, tudo é espírito ruim, tudo é energia do mal, tudo é coisa do outro mundo. Essas pessoas fanáticas e sugestionáveis também adoram seguir “mestres e gurus” e depositar neles a responsabilidade por seu destino e felicidade. É fácil, fácil manipular gente assim e não só em termos de energia, mas também em relação à conta bancária!

12. Falta de aceitação

Pessoas revoltadas com a vida e consigo mesmas, que não aceitam suas vidas como elas são, que rejeitam e fazem pouco caso daquilo que têm. Esses indivíduos vivem em constante conflito e fora do seu eixo. E, por não valorizarem e não tomarem posse dos seus tesouros – porque todos nós temos dádivas – são facilmente ‘roubáveis’.

O importante é aprender a aceitar e agradecer tudo o que temos (não confundir com acomodação). Quando você agradece e aceita fica em estado vibracional tão positivo que a intuição e a criatividade são despertadas. Surgem, então, as possibilidades de transformar a vida para melhor!

Por: Vera Caballero

Saiba mais: http://omundodegaya.wordpress.com/misttico/

domingo, fevereiro 16, 2014

Reiki

Reiki é um sistema natural de cura, uma energia de alta freqüência vibratória.


O tratamento é feito por meio do Reikiano(a) através da imposição das mãos, sobre si mesmo ou sobre outra pessoa, onde o fluxo de energia Reiki flui pelo terapeuta, sendo transmitido para quem à recebe, seja ser humano, animal ou vegetal.

O Reiki atua profundamente no indivíduo buscando dissolver a CAUSA de seus males e amplia a consciência de forma holística, ou seja, tratando o individuo no seu todo.

O Reiki é excelente terapia integrativa complementar, vários hospitais públicos e particulares já utilizam o Reiki como terapia complementar aos tratamentos convencionais, não só no Brasil, mas em especial na Europa e Estados Unidos. O Reiki é compatível com qualquer terapia ou tratamento de saúde, com aprovação e recomendação de vários médicos, fisioterapeutas, dentistas, psicólogos, psicanalistas, homeopatas e várias outras especialidades, tratando o físico, psíquico, mental e até espiritual, com resultados concretos na ansiedade, stress, depressão, insônia, medo, insegurança, pânico, assim como nos órgãos, tecidos e sistemas. O Reiki é preventivo e harmonizador, agindo sempre na causa dos problemas.
A Energia Reiki é absolutamente inofensiva e por isso é um tratamento prático e seguro, por ser uma Vibração Universal, este tratamento beneficia todos os seres vivos.
Reiki não têm ligação com nenhuma, religião.

Reiki é a união de duas energias, a Energia Universal “Rei”, energia que existe ao redor de todas as coisas e lugares, com a Energia Vital “Ki”, energia individual que flui em todos os seres vivos.
Comprovação da existência das Energias “Rei” e a energia “Ki”.
Grupos de cientistas e pesquisadores ao estudarem a origem do Universo, descobriram a existência de energias que ao se unirem formam os átomos.
Essas energias de forma ondulada e de tamanho diferenciado, percorrem o espaço por todos os lados como um a carretel de linha. Em determinado instante, estas se unem e se condensam constituindo os prótons, os elétrons e os nêutrons, que por afinidade eletromagnética, criam os átomos.
Segundo estas teorias existem dois tipos de Energia no Universo:


A Primeira é a energia “Ki”.

É polarizada, formada por prótons, elétrons e nêutrons, é a energia natural (positiva/negativa), existente em nosso corpo, gerada pelos nossos átomos.

A segunda é a energia “Rei”.

Energia pura, chamada "Rei" que é a de alta freqüência vibracional, sem polaridade. "Rei" é um tipo de energia primordial, segundo a física moderna, é de onde os átomos se originaram, isto é, ela é anterior à formação da energia polarizada, acima citada.

A energia "REI" equilibra a energia "KI", daí o nome "REIKI".

Segundo a Filosofia Oriental

R E I K I não têm polaridade, YIN e YANG; ele é YIN, YANG e NEUTRO.

Segundo este princípio, duas forças complementares compõem tudo que existe, e do equilíbrio dinâmico entre elas surge todo movimento e mutação. Essas forças são:
• Yang: o princípio activo, diurno, luminoso, quente, masculino.
• Yin: o princípio passivo, noturno, escuro, frio, feminino.

Também é identificado como o tigre e o dragão representando os opostos.
Essas qualidades acima atribuídas a cada uma das dualidade são, não definições, mas analogias que exemplificam a expressão de cada um deles no mundo fenoménico. Os princípios em si mesmos estão implícitos em toda e qualquer manifestação.
Os exemplos acima não incluem qualquer juízo de valor, e não há qualquer hierarquia entre os dois princípios. Assim, referir-se a Yang como negativo apenas indica que ele é negativo quando comparado com Yin, que será positivo. Esta analogia é como a carga elétrica atribuída a protons e electrons: os opostos complementam-se, positivo não é bom ou mau, é apenas o oposto complementar de negativo.

Reflexão:

Nós não vemos o ar, mas respiramos e sabemos o quanto nos é importante...

Quando falamos em um celular, não vemos a voz entrar ou sair do aparelho, mas podemos ouvir e falar com pessoas a quilômetros de distância...

E com a modernidade da informática e eletrônica, pode-se conectar um computador em rede sem fio, por Bluetooth e etc...

Assim é o REIKI, não vemos, não tocamos, mas podemos sentir os benefícios e resultados maravilhosos que esta Energia Vital Universal nos proporciona.

Leia mais:

História do Reiki

Depoimentos
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Somos Luz em Ação.
http://reikiterapiacomplementar.blogspot.com.br/2010/05/o-que-e-reiki.html

quarta-feira, fevereiro 05, 2014

Agnosticismo







O termo "agnóstico" foi cunhado por Thomas Huxley em 1869.


"Quando atingi a maturidade intelectual", diz Huxley, "e comecei a perguntar a mim mesmo se era um ateu, um teísta ou um panteísta... Descobri que quanto mais aprendia e refletia, menos pronto estava para responder". De acordo com Huxley, os expoentes destas doutrinas, apesar de suas óbvias diferentes, partilham uma assunção comum, uma assunção com a qual ele discorda:

Eles estavam bastante certos de que haviam alcançado uma certa "gnose" - de que tinham, de modo mais ou menos bem-sucedido, solucionado o problema da existência; enquanto eu tinha bastante certeza de que não tinha, e possuía uma convicção bastante forte de que o problema era insolúvel.
Quando Huxley ingressou na Sociedade Metafísica, descobriu que as várias crenças lá representadas tinham nomes: "a maioria de meus colegas eram istas de algum tipo ou outro". Huxley, sem um nome para sua incerteza, estava "sem um trapo de rótulo para cobrir-se". Ele era uma raposa sem uma cauda - então deu a si próprio uma cauda atribuindo-se o termo "agnóstico".  Parece que Huxley originalmente usou este termo de uma forma relativamente jocosa. Ele selecionou a seita religiosa primitiva conhecida como "Gnósticos" como um exemplo primo de homens que alegavam conhecimento do sobrenatural sem justificativas; e distinguiu-se como um "a-gnóstico" estipulando que o sobrenatural, mesmo se existir, jaz muito além do escopo do conhecimento humano. Não podemos dizer se existe ou não, então devemos suspender nosso julgamento.

Desde o tempo de Huxley, "agnosticismo" adquiriu um número de diferentes aplicações baseadas em sua derivação etimológica da negativa "a" e do radical grego gnosis ("saber"). Agnosticismo, como um termo genérico, atualmente significa a impossibilidade de conhecimento numa dada área. Um agnóstico é uma pessoa que acredita que algo é inerentemente incognoscível à mente humana. Quando aplicado à esfera da crença teística, um agnóstico é aquele que defende que algum aspecto do sobrenatural apresenta-se eternamente fechado ao conhecimento humano.
Apropriadamente considerado, o agnosticismo não é uma terceira alternativa ao teísmo e ateísmo porque concerne a um diferente aspecto da crença religiosa. Teísmo e ateísmo referem-se à presença ou ausência de crença num Deus; agnosticismo refere-se à impossibilidade de conhecimento em relação a um Deus ou ser sobrenatural.

O termo "agnóstico", em si mesmo, não indica se alguém acredita ou não num Deus. O agnosticismo pode ter tanto teístico quanto ateístico.

O agnóstico teísta acredita na existência de Deus, mas defende que a natureza de Deus é incognoscível. O filósofo medieval judeu, Maimonides, é um exemplo desta posição. Ele acreditava em Deus, mas recusava-se a atribuir características positivas a este Deus alegando que tais características introduziriam a pluralidade na natureza divina - um procedimento que iria, segundo acreditava Maimonides, conduzir ao politeísmo. De acordo com o religioso agnóstico, podemos dizer que Deus é, entretanto - devido à incognoscibilidade da natureza sobrenatural - não podemos dizer o que Deus é.

Assim como seu primo teístico, o agnóstico ateu defende que qualquer reino sobrenatural é inerentemente incognoscível à mente humana, mas este agnóstico suspense seu julgamento um passo antes. Para o agnóstico ateu, não apenas a natureza de qualquer ser sobrenatural é incognoscível, mas também a existência de qualquer ser sobrenatural. Não podemos ter o conhecimento do incognoscível; portanto, conclui este agnóstico, não podemos ter conhecimento da existência de Deus. Devido a esta variedade de agnóstico não se submeter à crença teística, ele qualifica-se como um tipo de ateu.

Várias defesas foram oferecidas para esta posição, mas geralmente originando-se de um empirismo estrito; por exemplo, a doutrina de que o homem deve ganhar todo seu conhecimento inteiramente através de seus sentidos. Já que um ser sobrenatural jaz muito além do escopo da evidência sensorial, não podemos afirmar nem negar a existência de um Deus; fazer qualquer um dos dois, de acordo com o agnóstico ateu, equivale a transgredir os limites do entendimento humano. Enquanto este agnóstico afirma a possibilidade teórica de uma existência sobrenatural, ele acredita que a questão deve permanecer, em última análise, incerta e indecisa. Deste modo, para o agnóstico ateu, a resposta apropriada à questão "Existe um Deus?" é "Eu não sei" - ou, mais especificamente, "Eu não posso saber".

Se esta descrição representa a exata posição de Thomas Huxley - isto é algo que não está inteiramente claro. Às vezes, como vimos, ele parece indicar que a existência do sobrenatural, apesar de possível, é incognoscível. Noutro lugar, entretanto, ele escreve que "não se importa muito em considerar qualquer coisa como 'incognoscível'". E, sumarizando os fundamentos do agnosticismo, Huxley não se refere a qualquer coisa como incognoscível ou "insolúvel".

...é errado para um homem dizer que ele está certo da verdade objetiva de qualquer proposição a não ser que possa produzir uma evidência que justifique logicamente sua certeza. É isso que o agnosticismo afirma; e, em minha opinião, essa é toda a essência do agnosticismo... a aplicação do princípio resulta na negação, ou suspensão do julgamento, de um número de proposições em relação às quais nossos "gnósticos" eclesiásticos contemporâneos professam certeza total.
Esta passagem sugere que, na opinião de Huxley, não há evidência suficiente para justificar a crença num Deus, então dever-se-ia suspender o julgamento sobre o assunto. Discutindo se a existência de deus é incognoscível a princípio ou apenas atualmente desconhecida, ele escreve:

Do que eu tenho certa é que há muitos tópicos sobre os quais não sei coisa alguma; e que, tanto quanto posso perceber, estão fora do alcance de minhas faculdades. Mas, se essas coisas são cognoscíveis a qualquer outra pessoa, este é exatamente um daqueles assuntos que estão além de meu conhecimento, apesar de que eu possa ter uma opinião razoavelmente forte em relação às probabilidades do caso.
Huxley é relutante em defender a absoluta incognoscibilidade do sobrenatural, e deseja sustentar, em vez disso, que, tanto quanto ele sabe, o conhecimento do sobrenatural jaz além do poder das faculdades humanas. Não seria forçado demais dizer que, na visão de Huxley, a cognoscibilidade do sobrenatural é em si uma questão incognoscível.

Devido à ambigüidade da posição agnóstica tradicional, o termo "agnóstico" tem sido empregado numa variedade de modos. É comumente usada para designar alguém que se recusa a afirmar ou negar a existência de um Deus, e devido ao ateísmo estar freqüentemente associado à categórica negação do teísmo, o agnosticismo é oferecido como uma terceira alternativa.

Aqui está uma típica explicação, encontrada na Enciclopédia Católica:

Um agnóstico não é um ateu. Um ateu nega existência de Deus; um agnóstico professa a ignorância sobre Sua existência. Para este último, Deus pode existir, mas a razão não pode comprová-lo nem contestá-lo.
Perceba que o agnosticismo emerge como uma terceira alternativa apenas se o ateísmo for estreitamente definido como a negação do teísmo. Nós vimos, entretanto, que o ateísmo, em seu sentido mais amplo, refere-se basicamente à ausência de crença em Deus, não necessariamente à negação de Deus. Qualquer pessoa que não acredita em Deus, por qualquer motivo, carece de crença teística e, portanto, qualifica-se como uma ateísta.

Enquanto o agnóstico da variedade Huxley pode se negar a afirmar se o teísmo é verdadeiro ou falso - "suspendendo", assim, seu julgamento -, ele não acredita na existência de um Deus (se acreditasse, seria um teísta). Já que este agnóstico não aceita a existência de um Deus como verdadeira, ele está ausente de crença teística, ele é ateístico - e o agnosticismo de Huxley emerge como uma forma de ateísmo.

Assim, como previamente indicado, agnosticismo não é uma posição independente ou um meio-termo entre teísmo e ateísmo, pois classifica de acordo com um critério diferente. Teísmo e ateísmo separam aqueles que acreditam num Deus daqueles que não acreditam. O agnosticismo separa aqueles que acreditam que a razão não pode penetrar o reino do sobrenatural daqueles que defendem a capacidade da razão de afirmar ou negar a veracidade da crença teística.

O agnóstico teísta encontra oposição não apenas dos ateus, mas também dos outros teístas que crêem que a natureza de Deus pode ser conhecida (pelo menos até certo grau) pela mente humana. Igualmente, o agnóstico ateu encontra oposição dos outros ateus, que se recusam a aceitar a possibilidade teórica da existência sobrenatural, ou que argumentam que a razão pode eficientemente demonstrar a falsidade ou a incoerência do teísmo.

As posições agnósticas foram duramente criticadas pelos crentes e descrentes; iremos examinar as objeções ao agnosticismo posteriormente.

Nosso objetivo aqui é elucidar a relação do agnosticismo com o teísmo e o ateísmo para que se possa evitar mal-entendidos futuros. O agnosticismo é comumente usado como um refúgio àqueles que desejam escapar do estigma do ateísmo, e sua vagueza ganhou um status de uma forma intelectualmente respeitável de dissidência religiosa. Em muitos casos, entretanto, o termo "agnóstico" é mal utilizado.

O agnosticismo é uma posição filosófica legítima (apesar de que, em minha opinião, está equivocada), mas não é uma terceira alternativa ou um meio-termo entre teísmo e ateísmo. Em vez disso, é uma variante ou do teísmo ou do ateísmo. O autoproclamado agnóstico ainda precisa especificar se acredita ou não num Deus - e, ao fazê-lo, compromete-se com o teísmo ou compromete-se com o ateísmo. Mas compromete-se a si próprio. O agnosticismo não é a escapatória que comumente se pensa ser.

http://www.castro.to/magovlad/artigos/art_agnosticismo.html

Reflexão

Estou aprendendo que a maioria das pessoas não gostam de ver um sorriso nos lábios do próximo.Não suportam saber que outros são felizes... E eles não! (Mary Cely)