Herbário Póetico
Espaço destinado a divulgaçao de: Receitas, Crenças. Misticismo Chás, Ervas&Aromas. Medicina Convencional Fitoterápico e Alternativo! Tudo que se relaciona com coisas naturais! Sem fins lucrativos. Nosso prazer e ver você informado. Agradecemos sua visita! Volte Sempre!
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domingo, junho 25, 2017
NA VIDA, O QUE É MELHOR?
Uma Religião! Quando Ela Atinge Seu Coração Sem Fanatismo, Se Torna Algo Essencial Na Caminhada'Nesse Sentido, Realmente Ela Ajuda.
Os Dons! Quando A Pessoa Aprende A Usá-los Corretamente, São De Grande Valia, Pois Permitem Ao Ser Ver Os Problemas E Acontecimentos Antecipadamente, E Ter Um Caminho Ou Direcionamento Para Solucionar E Ajudar Com Consciência Nesses Momentos. O Perigo É As Invejas De Pessoas Que Não Atingiram Esses Estados Ainda, E Querem Para Eles, Mas É Um a Concessão Divina E Só Tem Quem As Merecem.
A Missão De Luz! Essa Tem Grande Validade Nas Esferas Superiores, Pois Retrata Um Ser Que Aprendeu A Sublimar Sentimentos E Não Guarda Rancor Dentro De Si. Segue Os Preceitos Divinos Do Cristo, Evitando Assim Karmas Por Ações Negativas E Materialistas.
Um Coração Guerreiro! Faz Parte De Nosso Desenvolvimento, Com O Tempo, As Armas Que Usávamos, Mudam Para O Uso Da Consciência Divina, A Sabedoria, O Respeito A Individualidade De Cada Um E A Apoiar Ao Livre Arbítrio. Um Coração Guerreiro É Um Eterno Defensor Da Justiça, Abençoado Pelo Arcanjo Amado Miguel.
Um Amor! Desde Que Seja Verdadeiro, Pois O Amor É A Mola Propulsora Da Vida.
Uma Paixão! Geralmente Dura Pouco, E Quando Termina, Sempre Envolve Brigas, Xingamentos, E Sentimentos Negativos. É Bom Enquanto Dura Mas, Necessários Pois Espelha Pagamentos De Karmas, Quando Não Suscita Ódios Nem Mortes.
Uma Iniciação! Desde Que Seja Livre, Onde O Iniciado Não Tenha Que Prestar Juramentos De Fidelidade A Nada Nem A Ninguém. Pois Iniciação Deveria Ser Sinônimo De Evolução, Não De Aprisionamentos de Ideias E Pensamentos.
Um Segredo! Estamos Numa Era De Abertura Espiritual, Tudo Que É Bom Para Humanidade, A Natureza E A Luz, Deve Ser Partilhado E Aberto – O Salto Quântico Para Quinta Dimensão Nos Exige Isso, Nessa Nova Era De Amor. Segredos Guardados A Sete Chaves Sempre Escondem Coisas Erradas, Crimes, Injustiças. Nesta Nova Era, Virá A Tona Logo.
Uma Cura! É Fundamental Para Todos, Independente De Situação Social, Religiosa E Monetária. Ela Depende De Fatores, Hoje Ditos Espirituais, Mas, Na Realidade A Cura É Um Merecimento De Cada Um.
Um Milagre! Segue O Direcionamento Da Cura, Só Que Revestido Por Uma Conotação Espiritual Elevada, Onde Nitidamente A Pessoa É Envolvida Por Um Amor De Uma Dimensão De Luz, Pouco Compreendido Em Nosso Estágio Atual.
Um Coração! Ele É A Alavanca Da Vida, É Na Câmara Secreta Dele, Que Devemos Regar As Flores Que Perfumam As Palavras De Nosso Mestre Espiritual Interior .
Cabe A Cada Ser Estabelecer A Finalidade De Sua Vida Nesta Existência, Pois Para Muitos, Está Será A Última Manifestação Nesta Terra De Terceira E Quarta Dimensão....
Muita Luz...
Ivaldo Fonseca
http://amagiadeluz.blogspot.com.br/
sexta-feira, junho 16, 2017
Os Cinco Preceitos
A moralidade é o ponto de partida de todos os bons
darmas e o alicerce do crescimento espiritual. Ela se baseia no
reconhecimento de que o eu não tem a primazia e que deve aprender a
respeitar os direitos, os sentimentos e as necessidades dos demais
seres sencientes.
As principais obrigações morais ensinadas pelo Buda
são os chamados Cinco Preceitos, que constituem regras ou princípios
para orientar o comportamento. Suas finalidades básicas são:
evitar que prejudiquemos outros seres;
ajudar-nos a criar bom carma, ou mérito, para nós mesmos.
O carma negativo é invariavelmente gerado pelas más
intenções. Sempre que, proposital ou conscientemente, prejudiquemos
outro ser, somos culpados de agir com más intenções. O Buda ensinou os
Cinco Preceitos para nos auxiliar a superar o hábito de lesar os demais e a
nós mesmos com as nossas más intenções.
Fundamento da moralidade budista e ponto de partida
para o verdadeiro crescimento do ser humano, os Cinco Preceitos são:
Não matar.
Não roubar.
Não mentir.
Não ter má conduta sexual.
Não se entorpecer com álcool ou drogas.
Para Compreender os Cinco Preceitos
Os preceitos são enunciados na forma negativa, porque
o primeiro passo para o crescimento moral é sempre deixar de fazer as
coisas que prejudiquem outros seres sencientes. Antes de sequer começar a
pensar em como ajudar o próximo, é necessário, antes, parar de
prejudicá-lo. Vamos detalhar, a seguir, cada um desses preceitos
fundamentais.
Não matar
Matar intencionalmente um ser senciente é um modo
muito grave de prejudicar alguém. Se possível, devemos evitar matar até
mesmo camundongos, pernilongos, formigas e outros animais pequenos. Ao
respeitar a menor e mais indefesa criatura, adotamos uma atitude de
respeito por todos os seres. Esse tipo de respeito é a base de todos os
méritos.
Como o budismo é uma religião centralizada na vida
humana e, uma vez que o Buda disse ser a vida humana particularmente
preciosa, matar outro ser humano é a mais grave forma de matar. Matar um ser
humano de propósito é ato gravíssimo, que resulta sempre em carma
negativo também muito grave.
O mau carma gerado pelo assassinato varia de pessoa
para pessoa, pois as circunstâncias que levam à transgressão são sempre
diferentes. Um indício da gravidade do homicídio pode ser percebido
quando se analisa o que acontececom um mongeou monja budista que venha a
matar um ser humano: essa pessoa será expulsa do monastério, não terá
permissão para conviver com outros monges e monjas e, com toda a
certeza, renascerá no inferno. Essa retribuição não pode ser abrandada,
nem mesmo pelo mais sincero ato de arrependimento.
Matar um animal ou um inseto também configura uma
violação do primeiro preceito, apesar de não ser considerada uma ofensa
tão grave quanto matar um ser humano. As sementes nocivas plantadas na
consciência quando a pessoa mata animais podem ser erradicadas por meio
de atos de sincero arrependimento.
A proibição de matar figura em primeiro lugar entre os
Cinco Preceitos porque é a menos sutil de todas e, portanto, consiste no
alicerce das outras. Quem consegue perceber que matar é errado pode
começar a ver que as outras formas de causar dano também são erradas.
Observar o preceito que proíbe matar é algo que traz
grandes benefícios espirituais, ensinando-nos a praticar a compaixão e
a pensar com profundidade nas necessidades e nos direitos dos outros
seres. Na verdade, todos os seres são apenas um. Se não conseguirmos
respeitar os outros, como poderemos respeitar a nós mesmos? E, sem
respeito próprio, como ser dignos de conhecer a nossa natureza búdica?
Muita gente pergunta como as plantas devem ser
consideradas à luz desse primeiro preceito. Sendo elas seres vivos, não
seria errado matá-las? O Buda disse que os animais e os insetos, por terem
consciência ou percepção, são muito diferentes das plantas. Em última
análise, todas as coisas deste mundo são dotadas de natureza búdica e
devem ser respeitadas. Contudo, uma vez que os animais têm consciência,
devem ser tratados com especial respeito, pois, como nós, eles também
estão em meio à jornada que só se conclui com o despertar completo.
Os budistas chineses geralmente dão maior ênfase ao
vegetarianismo do que os de outras tradições. O praticante que adota a
dieta vegetariana se desassocia totalmente do ciclo de criar e matar
animais. O Sutra do Grande Nirvana diz: “Aqueles que comem carne perturbam o
desenvolvimento da grande compaixão. Onde quer que andem, parem, se
sentem ou se deitem, o cheiro da carne que comeram pode ser sentido por
outros seres sencientes, os quais, consequentemente, se amedrontam”.
Pessoas que gostam de matar causam repulsa em outros
seres vivos, ao passo que aquelas que não gostam de matar atraem para si os
outros seres vivos.
Tratado sobre a Perfeição da Grande Sabedoria
Não roubar
Não prejudicar os outros de nenhuma forma é o
fundamento de todos os Cinco Preceitos. Quem rouba lesa, porque viola o
direito de propriedade e a confiança na integridade do mundo ao redor.
Define-se “roubar” como o ato de se apropriar de qualquer coisa que não seja
sua. O dano pode ser gerado por meio de fraude ou engano, pela remoção
física de um objeto pertencente a outra pessoa, pela escamoteação das
leis – seja como for, toda forma de apropriação configura roubo.
Também é roubo tomar emprestado e não devolver, ou
devolver o objeto avariado. Não entregar algo que foi confiado aos seus
cuidados como portador, também é um tipo de roubo. Exemplos disso variam
do ato mesquinho de não entregar um objeto de pouco valor até o ato grave
de apropriação da herança que alguém lhe confiou para que passasse aos
herdeiros de direito.
O código budista de conduta moral considera o roubo
uma transgressão tão mais séria quanto maior o valor do objeto tomado.
Caso o objeto seja de valor irrisório, seu roubo é considerado apenas
um comportamento “impuro”. Sementes cármicas são plantadas mesmo pelos
menores roubos, mas o comportamento impuro não é tão sério como o roubo
propriamente dito. Roubos menores, categorizados como ações impuras,
seriam, por exemplo, não devolver uma caneta esferográfica, pegar um
envelope sem pedir ou utilizar alguma coisa sem permissão do dono.
O preceito de não roubar é um dos mais difíceis de serem
seguidos, porque todos são tentados a pegar ou manter coisas que não lhes
pertencem. Ficar com o livro de um amigo, levar a toalha do hotel,
carregar para casa material do escritório, utilizar o telefone
comercial inadequadamente e assim por diante, queiramos ou não
admiti-lo, são, também, roubo.
O sábio nunca se aferra a nada; portanto, nada se aferra
a ele. As pessoas comuns aferram-se a tudo; logo, ficam aprisionadas às
suas ilusões pelo carma e pela cobiça.
De acordo com o Sutra Avatamsaka (Sutra da Guirlanda de
Flores), roubos graves levam ao renascimento em um dos três planos
inferiores da existência. Além disso, assim que o renascimento for como ser
humano, este se dará em condições de pobreza e atormentado pelas
necessidades materiais.
O Buda disse: “Ananda, como ignoram a verdade, os seres
sencientes aferram-se aos seus desejos e ocultam sua sabedoria sob o véu
de suas ideias preconcebidas”.
Sutra do Grande Nirvana
Não mentir
A definição mais simples de mentir é não dizer a
verdade. A mentira pode ser também qualquer tipo de enganação,
duplicidade, falsidade, distorção ou informação errônea. Trata-se de
ofensa muito grave, porque viola a confiança das pessoas e as leva a
duvidar de suas próprias intuições. Os principais tipos de mentira são
dois:
mentira por omissão;
mentira intencional.
A mentira intencional é aquela inequívoca,
praticada com o propósito de enganar alguém. A mentira por omissão é a
sonegação de informações com o intuito de enganar alguém. Os dois tipos são
muito graves e ambos geram sério carma negativo.
As mentiras podem ser classificadas em três
categorias:
grandes mentiras;
mentiras menos graves;
mentiras de conveniência.
Considera-se que a pior mentira é alguém se dizer
iluminado quando não o é, ou alegar ter poderes paranormais que não
tem. Se esse tipo de mentira for contado por um monge ou uma monja, a
ofensa é ainda mais grave.
Mentiras menos graves são todas as outras. Por exemplo,
alguém dizer ter visto algo que não viu, ou que não viu algo que viu, ou dizer
ser falso o que é verdadeiro ou ser verdadeiro o que é falso.
Um exemplo de mentira de conveniência seria não
revelar a um doente terminal a gravidade de seu estado. Ou amenizar
uma verdade para evitar que uma criança sofra um trauma psicológico.
Na mentira de conveniência, importa levar em conta a intenção que nos
inspira e a avaliação que fazemos dessa intenção. Se tivermos certeza
de que causaremos mais bem do que mal com a mentira, não estaremos
violando o preceito.
Aquele que mente ilude – primeiramente a si próprio e
depois aos outros. Trata a verdade como se fosse falsa e o falso como
verdadeiro. Confundindo totalmente o verdadeiro e o falso, não
consegue aprender o que é benéfico. Ele é como um recipiente tampado no
qual água limpa não pode ser despejada.
Tratado sobre a Perfeição da Grande Sabedoria
Não ter má conduta sexual
Entende-se por não ter má conduta sexual a prática
sexual que viole as leis e costumes da sociedade. Paralelamente, o incesto
e qualquer outra conduta sexual que lese ou viole os direitos de outra
pessoa são também considerados má conduta sexual.
Alguns exemplos de conduta abusiva, mesmo para pessoas
legalmente casadas: ter relações sexuais na hora errada, no local
errado, em excesso ou ter relações insensatas.
Na hora errada significa no fim de uma gravidez
normal, em momentos de retiro ou ocasiões em que estejamos doentes.
Locais errados para relações sexuais são templos, lugares públicos ou à
vista de outros. Ter relações sexuais em excesso significa devotar-se tanto
ao sexo que a própria vitalidade se esgota. Sexo insensato equivale a
masturbar-se em excesso, vender o corpo por dinheiro ou em troca de
favores, adotar condutas sexuais que despertem emoções desarrazoadas
(ou seja, emoções que brotem da cobiça, da raiva ou da ignorância).
Não abusar de drogas ou bebidas alcoólicas
Uma tradução mais literal deste preceito seria:
“Prometo abster-me do entorpecimento e da imprudência resultantes da
utilização de drogas ou da ingestão de bebidas alcoólicas”. Em poucas
palavras, o preceito diz: não se entorpeça. O propósito dele é evitar
que façamos ou digamos coisas estúpidas enquanto nossos sentidos
estiverem alterados sob o efeito de drogas ou bebidas alcoólicas.
Os quatro primeiros preceitos são em si violações
morais lesivas, prejudiciais aos outros por natureza. Já o consumo de
drogas ou de bebidas alcoólicas não seria algo intrinsecamente
maléfico, uma vez que é um ato que prejudica mais diretamente o próprio
usuário. Entretanto, o Buda adverte que o consumo dessas substâncias
altera a consciência, tendo como resultado sérios lapsos de
discernimento e a consequente violação dos outros preceitos.
O Shastra Abhidharma-mahavibhasha conta uma história que
ilustra como o consumo de álcool pode levar à violação de todos os
outros preceitos. Refere-se a um budista que se embebedou e decidiu
roubar uma galinha de sua vizinha. Roubou, matou e comeu a ave. Quando a
vizinha perguntou se ele tinha visto a galinha, respondeu que não. A partir
daí, o sujeito continuou a devotar-se à própria ruína, lançando olhares
lascivos à vizinha e utilizando com ela linguagem sexualmente
provocativa. A cadeia de eventos que o levou a quebrar todos os Cinco
Preceitos começou com o primeiro drinque. Se não tivesse bebido, jamais
teria plantado tantas sementes cármicas negativas. Tenho certeza de
que todo mundo conhece exemplos piores do que esse no mundo atual.
Ao considerar as consequências da violação do
princípio relativo a drogas e álcool, devemos levar em conta que o
budismo é uma religião de moralidade, autocontrole e sabedoria. Qualquer
coisa que anuvie a mente ou entorpeça a razão inevitavelmente diminui
tanto nossa sabedoria quanto nosso autocontrole.
Quem quiser atravessar o grande oceano do nascimento
e morte deve observar os Cinco Preceitos de todo o coração e com a mente por
inteiro.
Sutra Upasaka-shila (Sutra sobre os Preceitos de Upasaka)
A Importância da Moralidade
Quem não dá muita importância à moralidade geralmente
acha que a observância de um código de conduta moral restringe a
liberdade. Nada poderia estar mais longe da verdade. A moralidade não
cerceia nossa liberdade – liberta-nos da ilusão.
As correntes cármicas que nos aprisionam à ilusão só
podem ser destruídas por meio de uma vida moral. Em vez de ver a moralidade
como um fardo desagradável, deveríamos considerá-la uma oportunidade
para uma vida mais sublime. É apenas pela moralidade que nos
diferenciamos dos seres dos planos de existência inferiores.
Assim como a serenidade e a compostura são essenciais
à meditação, a moralidade é essencial ao crescimento do ser humano. O
objetivo dos Cinco Preceitos não é oprimir, eles simplesmente
constituem uma das três instruções básicas proferidas pelo Buda sobre a
evolução rumo a uma consciência mais elevada, que são:
moralidade;
meditação;
sabedoria.
Em termos gerais, a meditação baseia-se na
moralidade, enquanto a sabedoria tem por fundamento a meditação. A
moralidade é o alicerce necessário para a meditação e para a
sabedoria.
De acordo com o Buda, se seguirmos os Cinco Preceitos,
teremos uma melhora em nossa vida presente e nas futuras, posto que
estaremos plantando as sementes de nosso futuro. Naturalmente, o êxito na
observância dos Cinco Preceitos não é conquistado da noite para o dia. Leva
tempo para a mente iludida se abrir totalmente às grandiosas e
libertadoras expansões de sabedoria que se descortinam quando a mente
começa a compreender os níveis mais elevados.
Raras são as pessoas que conseguem seguir todos os Cinco
Preceitos desde o momento em que tomam contato com eles pela primeira
vez. Por isso, o Buda recomendou que, no começo, os princípios sejam
observados de forma gradual. Primeiro, seguindo o princípio de não matar;
em seguida, passa-se a cada um dos outros três, terminando com o princípio
relativo a não abusar de drogas e álcool.
A esse respeito, o Tratado sobre a Perfeição da Grande
Sabedoria diz: “Existem Cinco Preceitos. No processo de aprendê-los, deve-se
iniciar com o princípio de não matar e seguir daí até aprender a seguir o
princípio sobre não consumir bebidas inebriantes. Quando um preceito é
observado, diz-se que o primeiro passo foi dado. Quando dois ou três são
observados, diz-se que alguns passos foram dados. Quando quatro princípios
já podem ser observados, diz-se que a maioria dos passos já foi dada. Quando
todos os Cinco Princípios são seguidos, diz-se que os preceitos foram
cumpridos. Nesse processo, devem-se considerar as inclinações pessoais
para decidir a sequência em que se vão aprender os preceitos”.
Sendo a moralidade, a meditação e a sabedoria as três
categoriasem que o Budadividiu seus ensinamentos, são também três as
classes de transgressões contra os preceitos:
transgressões do corpo;
transgressões da fala;
transgressões da mente.
Os preceitos de não matar, não roubar e não ter má
conduta sexual dizem respeito às atividades do corpo, ao passo que o de
não mentir se associa à fala. Todos os preceitos têm a ver com a mente, é
claro, pois todas as ações e intenções nascem na mente.
Corpo, fala e mente não guardam correspondência exata
com moralidade, meditação e sabedoria, apesar de estarem envolvidos com
as mesmas áreas. Com a moralidade, aprendemos a controlar os atos do
corpo. Com a meditação, aprendemos a controlar a linguagem e a
elaboração de conceitos. Com a sabedoria comum, aprendemos a utilizar a
mente para ajudar o próximo e, simultaneamente, a nós mesmos. No Sutra
do Grande Nirvana, o Buda diz: “Ananda, esses preceitos morais devem passar
a ser seu maior mestre. Observando-os e fundamentando neles a sua
prática, você conquistará o samádi profundo e a sabedoria que transcende
a tudo neste mundo”.
De acordo com o Sutra Sandhi-nirmochana (Sutra Elucidativo
da Profundidade do Irrevelado), levar uma vida moral, seguindo os Cinco
Preceitos, confere-nos dez bênçãos. O sutra diz que, em última instância,
a moralidade nos leva a conquistar o estado de onisciência; a ganhar a
capacidade de aprender como um Buda aprende; a nunca prejudicar os sábios; a
manter os nossos votos; a ter paz; a conquistar o não apego à vida e à
morte; a desejar o nirvana; a ter uma mente imaculada; a chegar ao mais
elevado samádi, ou concentração; a ter fé firme e resoluta.
O Buda sempre pedia que seus monges se mantivessem
calmos e se mostrassem calmos. A moralidade pode ser concebida como um
tipo de serenidade que é muito confortável para aquele que a pratica.
Vivendo de acordo com os Cinco Preceitos, começamos a nos sintonizar não só
com os ensinamentos do Buda, mas também com a pura mente do Buda interior.
A tranquilidade fundada na inspiração que emana da mente búdica
jamais pode ser abalada e sempre se mostrará correta.
Aquele que observa os Cinco Preceitos é sempre superior
até mesmo que o mais rico e poderoso que os viola.
A fragrância das flores e da doce madeira ao longe não
pode ser sentida, mas a doce fragrância da moralidade em todas as dez
direções será sentida.
Aquele que observa os Cinco Preceitos está sempre alegre e
satisfeito e sua boa reputação à distância será conhecida; seres
celestiais amor e respeito por ele sentirão e sua vida neste mundo será com
doce êxtase preenchida.
Tratado sobre a Perfeição da Grande Sabedoria
Capítulo 4 do livro Budismo Significados Profundos,
Venerável Mestre Hsing Yün,
Escrituras Editora, 2ª edição revisada e ampliada, São
Paulo, dezembro de 2011.
REV141212
http://www.templozulai.org.br/os-cinco-preceitos1376831014.html
http://www.templozulai.org.br/os-cinco-preceitos1376831014.html
sábado, junho 03, 2017
As 12 Leis do Karma
1ª – A GRANDE LEI
Colhemos o que plantamos. É a lei da causa e do efeito. O que quer que façamos no universo nos volta.
2ª – LEI DA CRIAÇÃO
A vida não apenas acontece, ela requer nossa participação. Estamos ligados ao Universo dentro e fora de nós mesmos. Tudo que nos cerca nos dá indícios de nosso estado interior. Temos que fazer em nós o que queremos em nossa Vida.
3ª – LEI DA HUMILDADE
O que nos recusamos a aceitar, continua a existir em nós. O mundo espelha nossos traços.
4ª – LEI DO CRESCIMENTO
Onde formos, lá estaremos. Para crescermos no espírito, somos nós que devemos mudar, não as outras pessoas, ou lugares ou as coisas em torno de nós.
5ª – LEI DA RESPONSABILIDADE
Sempre que algo está errado, existe algo errado em nós. Nós espelhamos o que nos cerca e o que nos cerca se espelha em nós. Devemos fazer um exame da responsabilidade do que ocorre em nossa vida.
6ª – A LEI DA CONEXÃO
Mesmo que algo pareça desconectado, é importante entender que no Universo tudo está conectado. Cada etapa conduz a etapa seguinte e assim por diante. Passado, presente e futuro, todos estão conectados
7ª – LEI DO FOCO
Não podemos pensar duas coisas ao mesmo tempo. Quando nosso foco está em valores espirituais é impossível ter pensamentos baixos de mágoas ou de raiva.
8ª – LEI DA DOAÇÃO
Se acreditamos que algo é verdade, seremos chamados para demonstrar essa verdade. É nesse momento que podemos colocar o que dizemos e aprendemos na prática.
9ª – A LEI DO AQUI E AGORA
Quando olhamos para trás para examinar o que passou, ficamos impedidos de olhar para o aqui e agora. Pensamentos velhos, padrões antigos, sonhos velhos…tudo isso impede que tenhamos novos pensamentos, novos padrões e novos sonhos.
10ª – A LEI DA MUDANÇA
A história se repete até aprendermos as lições que necessitamos para mudar nosso trajeto.
11ª – LEI DA PACIÊNCIA E DA RECOMPENSA
Todas as recompensas requerem trabalho inicial. Recompensas de valor duradouro requerem labuta paciente e persistente.
12ª – LEI DO SIGNIFICADO E DA INSPIRAÇÃO
O valor de algo é o resultado direto da energia e intenção colocada nela. Cada contribuição pessoal é também uma contribuição ao todo. A inspiração amorosa fornece uma contribuição ascendente e inspira o Todo.
https://osegredo.com.br/2015/06/as-12-leis-do-karma/
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Reflexão
Estou aprendendo que a maioria das pessoas não gostam de ver um sorriso nos lábios do próximo.Não suportam saber que outros são felizes... E eles não!
(Mary Cely)