![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEihGrb-F2HuVBcEUpjRxgnTVfxkx4n-Aq66s9-nW9i_3R3SG3fUa6FzaLtHmB-tcvBzKnkkCNc3YM08g7PBxxgaoaVrw8eb0_gcMhx9SYSGBj5s4eQbVJs3_moxYPYvGND8KCJNcH2gCeBq/s280/mulher+e+a+lua+1.jpg)
A palavra “menstruação” vem do latim mens e significa “lua” e “mês”. A primeira forma de medir o tempo foi pelo ciclo menstrual das mulheres. A sincronia entre o ciclo lunar e o menstrual refletia o vínculo entre as mulheres, a Lua e as deusas da fertilidade. O poder da mulher vem de seu sangue, e por isso ela não deve desprezá-lo, mas considerá-lo sagrado. O sangue menstrual liga a mulher ao poder da Criação.
Com o advento das sociedades patriarcais, o sangue menstrual passou a ser visto como sujo e maligno, o que não deixa de ser irônico, visto que o sangue menstrual é o maior indicativo da fertilidade de uma mulher.
A escritora Mirella Faür diz: “Enquanto que nas sociedades matrifocais as sacerdotisas ofereciam seu sangue menstrual à Deusa e faziam suas profecias durante os estados de extrema sensibilidade psíquica da fase menstrual, a Inquisição atribuía a esse poder oracular a prova da ligação da mulher com o Diabo, punindo e perseguindo as mulheres ‘videntes’. E assim originaram-se os tabus, as proibições, as crendices e as superstições referentes ao sangue menstrual”.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgt61ks4dqr7n2fEuN_PQt_pyLHq12KIMv6WUqv0QPOo5V3F1_pF-c823uu3fMo8qWhnNhgp4fHQ5oMRCpLBzBglnealFEazb-4qhq_Q8aUZnbkY2MSJ3TJI8aVsCNG5tz514kNMpXI_Tgm/s400/triplicedeusa+3.jpg)
E continua: “Infelizmente, milênios de supremacia e domínio patriarcal despojaram as mulheres de seu poder inato e negaram-lhe até mesmo seu valor como criadoras e nutridoras da própria vida. reduzidas a meras reprodutoras, fornecedoras de prazer ou de mão-de-obra barata, as mulheres foram consideradas incompetentes, incapazes, desprovidas de qualquer valor e até mesmo de uma alma!”.
“Em vez dos antigos rituais de renovação e purificação (…), a mulher moderna deveria disfarçar, esforçando-se para continuar com suas atribuições cotidianas, perdendo o contato e sintonia com seu corpo e com a energia da Lua. O resultado é a tensão pré-menstrual, as cólicas, o ciclo desordenado, o desconhecimento dos ritos de passagem e dos mistérios da mulher”.
É complicado para as mulheres que moram em grande cidades se adaptar a esse ritmo. Nos afastamos tanto da Natureza que acabamos até mesmo ficando confusas com relação ao nosso corpo. Não deveríamos temer o natural, mas o que nos é imposto artificialmente.
Preocupamo-nos demais com consumismos e modismos e nos esquecemos de nosso poder como mulheres. Devemos retomar os antigos conhecimentos, estudar os antigos mitos lunares e reconhecer o poder mágico de nosso ventre. Desta forma, podemos nos reconectar à essência primordial de nossas vidas naturais.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEicGDKnFLU9tY3CE2UOqCgAg6TntweARsb8ilgnimXYnRRnLhiH1xS84MzrxW7oCSZBqktfLscXNxp6X97mnshlIR3phGWECQrkBdqA1r_8Azc_emPKBVrXs433OHLATQP5eRgmw6fC2Waj/s280/16787E_3.jpg)
Fonte do Texto e Imagem
http://yvannasaraiva.blogspot.com/
(Fonte:bruxaria. net)
Nenhum comentário:
Postar um comentário