quarta-feira, maio 05, 2010
Cana-de-macaco
Descrição : Planta da família das Zingiberaceae. Também conhecida como canarana, cana-do-brejo, cana-do-mato, cana-roxa, jacuacanga, paco-caatinga, periná, ubacaiá, cana-roxa-do-brejo, flor-da-paixão. Planta herbácea. Haste ereta até 2 metros de altura, verde clara. Folhas espiraladas, invaginan-tes. Flores de cores diversas em espiga terminal.
Plantio : Multiplicação: reproduz-se por estacas;
Cultivo: as mudas devem ser plantadas em solos úmidos e ricos em matéria orgânica, em covas individuais, em sulcos contínuos ou em canteiros. O espaçamento entre os sulcos deve ser de 1m.
Colheita: colhem-se as folhas e talos o ano todo.
Princípios Ativos: ácido oxálico, ácidos orgânicos, matérias aromáticas, magnésio, mucilagens, pectina, óleo essencial, resinas, sapogeninas, saponinas, sisterol, substâncias albuminóides, taninos.
Propriedades medicinais: adstringente, antileucorréica, antimicrobiana, antiinflamatório, anti-sifilítica, antilítica, depurativo, diurético, diaforético, emenagoga, emoliente, febrífugo, sudorífera, tônico.
Indicações: amenorréia, arterioesclerose, bexiga, blenorragia, cálculo renal, cancro, catarro da cistite, contração, corrimentos gonocócicos, distúrbio menstrual, doenças venérias, dor nas costas, dor reumática, dores e dificuldade de urinar, gonorréia, hérnia, hidropsia, inchaço, inflamação, inflamações da uretra, leucorréia, mucosidade da bexiga, nefrite, rins, tornozelo inchado, uretrite, úlcera, vias urinárias.
Parte utilizada: rizoma, folhas, casca e hastes.
Contra-indicações/cuidados: durante a gravidez e lactação, só com orientação médica.
Modo de usar:
- rizoma: diurético, diaforético, emoliente, tônico, emenagogo, anti-sifilítica, antilítica;
- suco das hastes: 5 gotas diluída em 1 colher (chá) com água de 2 em 2 horas: doenças venéreas, depurativo, tônico, diaforético, febrífugo, emenagogo;
- decocção de 50 g de hastes ou rizoma em 1 litro de água: leucorréia;
- infusão de 20 g de folhas e hastes novas em um litro de água, 4 a 5 xícaras por dia: dores nefríticas;
- cataplasma com rizomas e/ou as hastes, secos e transformados em pó: hérnia, inchaços e contrações;
- ungüento de folhas untadas com sebo: contusões e inchaços;
- infusão ou decocção das folhas: dores, cálculo renais, dificuldades para urinar, blenorragia, leucorréia e febres. ;
Fonte da pesquisa e Imagem do google
http://jardimdapreta.blogspot.com/
Ervas frescas ajudam a diminuir o consumo de sal nas refeições
Não é só quem tem hipertensão que deve se preocupar com o excesso de sal na alimentação. A população brasileira consome, segundo a Sociedade Brasileira de Hipertensão, três vezes mais sal do que a quantidade indicada (seis gramas por dia). Para fugir do condimento, uma boa opção é apostar em temperos naturais, que além de mais saudáveis conferem um toque exótico à comida.
“Algumas ervas são ótimas alternativas para treinar um paladar acostumado com itens muito salgados ou temperados com condimentos industrializados. Com as ervas frescas é possível diminuir a quantidade de sal”, garante a nutricionista Juliana Gropp, do Instituto do Coração (Incor). Para não errar, o melhor é escolher temperos naturais, livres de contraindicações. Confira as propriedades de alguns deles:
- Manjericão: confere um sabor inconfundível a vários tipos de molhos, além de combinar muito bem com assados, saladas e massas. Uma boa dica é picar bem as folhas e amassá-las para que a erva solte ainda mais sabor. Por ser muito delicado, o ideal é que seja acrescentado ao final do preparo. Assim, ele não sofrerá alterações de sabor
- Louro: faz uma dupla de sucesso com o feijão, sendo indicado também no preparo de pratos com legumes, marinados e caldos. De sabor acentuado, deve ser usado com moderação - uma folha é o suficiente para liberar o sabor da erva. Atenção: retire a folha antes de servir o prato, pois não é agradável mastigá-la
- Alecrim: tem aroma marcante e sabor suave. Para realçar suas características, os ramos devem ser usados inteiros - ou picados no final do cozimento. Vai bem com aves, carne vermelha e legumes. Também pode ser usado na massa dos pães, para um sabor mais exótico
- Orégano: uma pequena quantidade desta erva, bem popular no Brasil, é o bastante para garantir o sabor inconfundível que ela tem. Comumente usada em massas e pratos da culinária italiana, sobretudo em pizzas, também combina com molhos, carnes, vegetais e receitas à base de queijo
- Tomilho: com folhas pequeninas e aroma suave, não é comum nas mesas brasileiras. Tem sabor marcante, porém delicado. Apesar de ser mais conhecido na combinação com carnes , faz boa parceria com peixes e batatas. Experimente também o tomilho-limão, que se diferencia do tradicional pelo aroma cítrico
- Hortelã: condimento usado tipicamente nas iguarias árabes, faz uma parceria interessante com receitas que levam carne - especialmente a de cordeiro. O ponto forte da erva é o seu aroma refrescante, sendo por isso também indicada para compor saladas e molhos gelados
(Por Monique dos Anjos/Com informações da Agência Estado)